Friday, December 22, 2006

não sinto falta.

Wednesday, December 06, 2006

não tem graça viver sem sofrer.

Thursday, November 30, 2006

então que eu descobri uma coisa legal.


a culpa é que a gente fica sabendo. por exemplo, um conhecido vai viajar pra patagônia e fica lá 6 meses. nesses 6 meses eu não se vêem, e não sei que ele tinha ido viajar. 6 meses depois ele volta, me encontra por acaso e diz que esteve viajando e a pessoa fica com uma cara de "sério?". bom. se no dia da viagem de ida dele, ele tivesse me falado que ia ficar fora por 6 meses, a pessoa estaria "aii meu deus vou morrer de saudadeeeesss". dois dias depois "aii volta logo que saudadeee".


entenderam?
a mesma coisa funciona quando a pessoa morre. se a pessoa morre, e você fica sabendo logo, você fica desesperado "oh e agora nunca mais poderei vê-lo". se a pessoa morre, e você não fica sabendo, você continua vivendo achando que a pessoa estivesse viva, normalmente. então eventualmente, 4 anos depois, a gente fica sabendo "fulano morreu". e aí tu fica "O_O sério?". na real, eu prefiro muito mais não ficar sabendo do que saber na hora. ia ser muito mais divertido e menos doloroso. tu não iria sofrer atrasado, iria? i know i wouldn't. ia ser algo "po, fulano morreu há 5 anos e só fiquei sabendo agora... nunca mais poderei vê-lo... bom, já faz 5 anos, let's move on".


portanto, antes de morrer, fala pra mamãe ou pra netinha que eu não quero saber que tu vai morrer, ok?
"Peguei um taxi e fui para o apartamento de Liliana.
Ela abriu a porta. Vestia uma camisola de seda, curtinha. Não tinha uma curva a mais no seu corpo.
'Acabei de acordar', disse.
Como é que Liliana conseguia acordar tão fresca, tão desejável? Senti uma vontade de chupar seus peitos sanguíneos.
'Eu gosto tanto de você', Liliana falou, como se tivesse lido meus pensamentos. 'Seria tão bom se a gente não brigasse nunca mais.'
Agarrei-a pelo cabelo, delicadamente, e levei-a para o quarto.
'Se você quiser, pode me bater', disse Liliana."


R. Fonseca.

Friday, October 13, 2006

fiz a, de acordo com meu primo, a melhor aquisição que um homem pode fazer na vida: comprei uma gravadora de dvd.



fora isso, não tenho muitas novidades. fui a sampa, comprei coisas, to sem dinheiro até ano que vem, continuo detestando a humanidade, continuo querendo sequestrar alguém e tortura-la sem motivo algum, e continuo achando que pular de para-quedas deve ser o maior barato.

Sunday, September 17, 2006

então que meu primo disse que teve que fazer uma redação hoje sobre 10 coisas que ele não viveria sem. ou então foi isso que eu quis ouvir da boca dele. vamos fazer isso aqui então. lá vai, top 10 coisas que não vivo sem. SEM ORDEM.


1 - internet.
sim, sou nerd, não sabia?

2 - música.
meaning of life.

3 - cinema.
sim, sou cinéfilo, não sabia?

4 - refrigerante.
coca, pepsi, guarana, sprite, fanta. que seja.

5 - cartas.
meu nome é *****, e sou viciado. truco, poker, hold'em, mau-mau, canastra, pontinhos, you name it.

6 - animê.
xDDDDDDD

7 - meninas.
é.. já pensou um mundo sem mulheres?

8 - jogos eletrônicos.
video-game, computador, snes, play 2. isso é coisa de criança? vai jogar GTA san andreas pra tu ver.

9 - comida de verdade.
bolachas. passatempo, trakinas de morango, bono de chocolate, bolacha do galak, tortinhas. quem me conhece, sabe.

10 - literatura.
fala sério, ainda não percebeu que sou culto? em HQ, principalmente.





não gostou da minha lista? fode-te.

Wednesday, September 06, 2006

que a partir dos 60 até morrer todo mundo fica cada vez mais ranzinza e irritante todo mundo já sabe. mas somente hoje percebi umas coisas que já tinham acontecido, de formas óbvias.

a primeira vez que isso me veio a mente foi da forma mais direta possível. sabe-se lá qualquer favor eu tinha pedido para a minha vó e sabe-se lá quantos dias depois disso eu procrastinei algo que ela tinha me pedido pra fazer, que ela me disse "eu faço tudo por vocês, e vocês nada por mim hein". depois disso nenhuma situação do tipo acontece novamente, que eu lembre. tirando hoje.

pedi tal favor pra minha vó. após hesitar um pouco, ela apoiou. imediatamente depois disso ela pensou "o que será que posso pedir pra ele fazer?". e então ela diz "eu tinha que escanear umas receitas e mandar pra tua tia no rio por email..." (minha vó estava bem deitada na cama dela nessa hora, obviamente). se eu não tivesse percebido a artimanha dela, eu teria dito, sem sombra de dúvidas, "ah, depois eu faço isso". e obviamente jogaria esse pensamento num lugar chamado oblivion e nunca mais lembraria disso. mas como eu percebi, eu aceitei fazer essa pequena tarefa chata e totalmente desnecessária no meu dia.

só pra que ela não venha me encher o saco depois. malditos idosos. pq raios ainda se vive depois dos 60 anos?




(uma suposta ira pela minha vó pode ser encontrada nestas linhas. ela não existe. eu gosto da minha vó. eu não gosto de velhos em geral.)

Thursday, August 24, 2006

quero me sentir péssimo.

Monday, August 21, 2006

- então, como vimos, se permanecermos numa sala azul clara, em pouco tempo teremos sono, cansaço físico, preguiça, e essas coisas.
- e essa parede *****, da nossa sala de aula, pra que serve?
- ah, sim, essa serve para enjaular a mente de vocês, não permitindo que ninguém veja subliminariedades, nem que tenham idéias fora do padrão. enfim, serve pra que todos passem por uma espécie de funil, abrangendo potencial, e transformando isso em unitariedades, homogeneas.

Sunday, August 06, 2006

novo fundo de tela.

Thursday, July 27, 2006

hoje vi um documentário sobre um diretor que estimo muito, Richard Linklater. infelizmente, vi só a primeira parte, sobre os primeiros filmes, e tudo mais. me deu vontade de baixar tudo que é dele, e é isso que vou fazer. são, no máximo, 13 filmes. o resto ou eu já tenho ou não achei no emule. estou bem ansioso, tanto pelos antigos clássicos dele que nunca vi, como pelos recentes pós-2004.

Thursday, July 20, 2006

então que hoje eu novamente devaniei sobre os limites da lingua e das palavras.

vi um filme do Godard, um que ainda não tinha visto, e antes de ver, me falaram que o filme é legal/famoso/e tal por causa de tal coisa. vi o filme, e realmente gostei da tal coisa. então começaram a falar que o filme também retratava isso e aquele outro, e principalmente aquilo. me pergunto qual era a intenção do diretor. não devia ser "quero fazer um filme que vai ser legal por causa de uma coisa, e de outra, mas também vou botar aquilo naquela cena fazendo analogia a tal, e uma mensagem subliminar naquele canto...". devia, sim, ser algo como "ahm.. quero fazer um filme, e o ponto forte dele vai ser isso."


isso me deixou pensando, quantas coisas já não foram famosas (ou algo assim), mas pelos motivos errados? um exemplo tosco, porém não necessariamente falso (e nem necessariamente verdadeiro): tem muita gente que acha a jessica alba uma excelente atriz, e eu quero ver todos os filmes dela, mas só pq acho ela uma atriz boa pra caralho. posso adorar todos os filmes dela (os futuros--com-cenas-
altamente-prováveisde-seminudez), mas não pelo mais nobre motivo.



triste isso, mas acontece.

Thursday, July 06, 2006

essa internet...

Monday, June 19, 2006

se eu fosse um diretor famoso de hollywood, eu faria um filme cuja tagline seria: It's 23:59 on New Year's Eve. So fucking what?

Thursday, June 15, 2006

se eu não me achava visionário antes, agora sim me considero.


acontece que eu tenho um conceito visionário sobre um assunto que, bom, grande parte da população mundial gosta: esportes.

vejamos.
quem adora esportes, é babaca, pq esportes não servem pra nada.
quem gosta de esportes, mas não vê na tv, é babaca, pq é legal de se ver.
quem não gosta de esportes, é babaca, pq é legal de se ver.
quem repuna esportes e mimimi, é babaca, pelo mesmo motivo acima.

é o seguinte. eu gosto de ver esportes na tv. claro, depende do gosto da pessoa. eu não gosto de ver futebol por exemplo, pq a porra do campo é muito grande e é sempre muito tedioso. não gosto de ver baseball pq eu não entendo. mesma coisa com futebol americano. mesmo com golf. gosto de ver tênis. e basquete.


qual é o objetivo de um esporte? ganhar. como se ganha? fazendo pontos.

quando eu vejo um esporte que gosto na tv, eu nunca torço por ninguém. eu torço para que aconteçam jogadas boas, bonitas e legais. não importa que time faz o que. desde que seja um jogo bom.

quando acontecem jogadas boas bonitas e legais? quando algum time faz ponto. therefore, como se faz pontos mais rápido? com um esporte mais rápido. futebol não serve (onde já se viu um esporte onde a partida pode acabar em zero a zero?! perdeu 90min pra ver um jogo de merda!?). agora, tênis é perfeito. cada ponto é uma chance de ouro de uma jogada linda.



por isso visionário. no futuro, pessoas inteligentes e conscientes não torcerão por times ridículos que nunca ganham. vão aprender a apreciar aquela jogada crucial que fodeu com o time deles. essa é a minha visão dos esportes, servem para entreter.


(de fato, admito que tenho uma visão mais avançada sobre os esportes do que 99,9% das pessoas.)

Sunday, June 11, 2006

This means nothing to me
'Cause you are nothing to me
And it means nothing to me
That you blew this away

'Cause you could have been number one
If you only found the time
And you could have ruled the whole world
If you had the chance

You could have been number one
And you could have ruled the whole world
And we could have had so much fun
But you blew it away

You're still nothing to me
And this is nothing to me
And you don't know what you've done
But I'll give you a clue

You could have been number one
If you only had the chance
And you could have ruled the whole world
If you had the time

You could have been number one
And you could have ruled the whole world
And we could have had so much fun
But you blew it away

You could have been number one
And you could have ruled the whole world
And we could have had so much fun
But you blew it away

Wednesday, May 31, 2006

um dos prazeres que eu tenho no mundo virtual é o seguinte: ficar viciado em algum puzzle qualquer. já aconteceu isso comigo duas vezes. uma, meses atrás, com o bejeweled. e semana passada com o go (tive que aprender a jogar o jogo que os caras jogam no "pi", tamanho o meu vício pelo filme), e o jogo é ótimo.

pois então, você fica viciado no jogo e aí começam os sintomas. depois de uma partida, você vai a cozinha, e vê as pecinhas do jogo na porta da geladeira. volta pro quarto, vê elas na parede, e começas a pensar na próxima jogada. na hora de dormir, quando você se prende em qualquer pensamento, você se prende no jogo. e eu gosto disso.



too bad eu nunca ter sonhado com esses jogos, ainda.

Tuesday, May 16, 2006

Leon Tolstoy @ 2006-05-12 17:12 said:

"Entrei no elevador e subi pra ir olhar no berçário.Devia haver uma centena de recém-nascidos ali,atrás daquele vidro,chorando.Sem parar.Esse Negócio de nascer.E de morrer.Cada um na sua hora.A gente chega sozinho e vai-se embora do mesmo jeito.E a maioria passa vida inteira sem ninguém,assustada e sem entender nada.Uma Tristeza indizível tomou conta de mim.Vendo todas aquelas vidas que teriam que morrer.Que primeiro se transformariam em ódio,demência,Neurose,estupidez,em crime,em nada-nada na vida e nada na morte."Charles BUkowski

Friday, May 12, 2006

loading...


foda-se as coisas boas da vida.
foda-se "ser feliz". foda-se o prazer. foda-se pessoas, mundo, vida, nascimento, harmonia.
foda-se a mãe que cuida dos filhos, o pai que trabalha, o colégio que pressiona, as crianças.
foda-se o futuro, dúvidas, indecisões, inseguranças, e certezas.
foda-se o ensinamento, o amadurecimento, a aprendizagem, o talento, a habilidade.
foda-se a beleza padrão, a incomum, a rara, a nova, a bela.
foda-se os padrões e os que quebram padrões.
foda-se quem acha que faz algo que presta e foda-se que não faz.
foda-se os clichês idiotas que ninguém aceita que tem na vida.
foda-se essas minhas afirmativas.
foda-se pessoas felizes, idiotas, fúteis, cegas, burras, estúpidas.
foda-se o homem.
foda-se a evolução.
foda-se tudo que o homem tocou e tudo que não tocou.


agora,
um grande viva a morte.
um grande viva ao desespero, miséria, sofrimento.
um grande viva a desilusão, decepções, injustiças.
um grande viva ao cinismo, falsidade, podridão.
um grande viva ao misantropismo, ao niilismo.
um grande viva a hipocrisia, inerente ao homem.
um grande viva a indiferença.
um grande viva a repressão.
um grande viva aos ermitãos.
um grande viva ao medo.



agora,
com licença,
que vou reler Watchmen.



observação, um dia após: eu ia deletar o post, mas.. ah, deixa.

Sunday, May 07, 2006


nada como uma nostalgia; musical.

Thursday, May 04, 2006

veja bem.. acho que percebo meu mais novo fator que não deixa eu ver filmes: eu simplesmente não sinto necessidade em vê-los.

na melhor das hipóteses, eu tenho o famoso argumento de que, de que adianta conhecimento, ver filmes bonitos, se daqui sei lá quanto tempo, eu vou morrer? tempo perdido? talvez até não, tudo bem, eu posso gostar do filme, mas tá, e aí?

mas, claro, isso é desculpa que guri de 10 anos dá pra mãe quando fala que não precisa estudar. de resto, eu deixo com a preguiça.



e, novamente, mantenho minha velha crítica: o problema não é comigo, é da minha cidade. se exibissem filmes decentes, nos cinemas, eu iria ver várias vezes por semana. afinal das contas, eu vejo qualquer coisa no cinema. no cinema não só eu me sinto absurdamente confortável, é uma sensação quase orgásmica, como também levo, "de graça", um filme na tela grande! agora, já pensou se os filmes fossem bons? aí sim. e nesse mundo ainda gente que prefere, por livre e espontânea vontade!, ver filme em casa do que no cinema. morram, todos, infiéis.

Saturday, April 29, 2006

analítico.

Saturday, April 15, 2006


PETA - People for the Eating of Tasty Animals.


:)

Thursday, April 13, 2006

pois é, mister M.. andava revendo umas coisas aqui e ali e percebi uma coisa, talvez que de tão óbvia, eu não tenha percebido: eu não sou mais o mesmo de algum tempo atrás. e quais seriam as mudanças? acho que tantas, nem sei.. vamos ver. meu senso de humor definitivamente mudou bastante, bem mais intolerante (será?). ah, não to afim de pensar, mas tem um monte de mudanças. o estranho é que eu me sinto meio triste por causa disso, sabe. "aquele cara não existe mais".

se isso é bom ou ruim? os dois. bom pq eu não sou mais tão idiota, aprendi umas coisas (como fazer um barulho legal com um papel de bala na mão, é divertido, entre outras coisas menos importantes), meu gosto musical cada vez melhora, e essas coisas. ruim pq isso tudo remete a apatia. melhorei nessas coisa, mas a apatia aumenta também. aquelas 3 letras, perante toda uma existência: "e aí?". era só isso? o que vem agora?


mas, voltando, bom. bom pq minha apatia é linda e pq, no fundo, eu adoro me sentir assim. saí ganhando.

Wednesday, April 05, 2006

então que hoje eu percebi que acho que nunca estive tão preguiçoso em toda minha vida. e, consequentemente, indisposto por causa da preguiça. certo que isso é algum sintoma de alguma doença. devo estar (se é ou se está?) anêmico. ou isso ou to com aids. depressão já descartei pq me considero tão feliz quanto qualquer ursinho carinhoso. se bem que eu tenho preguiça de ser feliz. ou será que eu sou feliz pq tenho preguiça? enfim, eu devo estar com uma doença que degenera os orgãos, por partes. um pouco de uma vez. aí vai ter um dia que nem vou me levantar da cama, alegando, claro, sempre, que não tem pq levantar. não que eu tenha perdido o sentido para viver, mas é que eu vou conseguir ser feliz da cama mesmo, aí não tem pq levantar. mesmo.

Tuesday, April 04, 2006


como se não bastasse nem ter dinheiro pra comprar mais cd virgem, a conrad não pára de lançar coisas interessantes. e por coisas interessantes eu quero dizer literatura erótica oriental (mangás incluso). clic, garotas de tóquio são apenas uns exemplos. o da imagem postada, por exemplo, simplesmente escrevem isso:
"Mangá em volume único com adaptações para quadrinhos de contos do Marquês de Sade, irmãos Grimm e outros autores. As histórias adaptadas contêm cenas de sadomasoquismo, tortura, assassinato e erotismo leve."


fala sério, eu preciso disso.

jeez. como todo mundo já deve saber, o M. Manson vai lançar um filme sobre o cara que escreveu Alice no País das Maravilhas. como é ele que vai fazer (além de interpretar o tal cara), o filme vai ser todo sombrio e maligno e tal. essa aí vai ser a nova alice.

can't wait.

Sunday, April 02, 2006


então que por alguns iluminados instantes da minha aleatória existência, eu pude presenciar cenas de um jogo que realmente eu queria. os poucos segundos de jogo/história que vi me cativaram profundamente, me deixando com muita vontade de ter/jogar/fazer parte disso tudo e tal. como o jogo, originalmente, é pra Playstation 2, e pela a ausência de um aparato destes na minha casa, meu desejo nunca pode ser realizado. então eu sempre fiquei nas duas opções. ou um dia eventualmente eu compro um PS2, para jogar tal jogo, entre muitos outros. ou eu esperava ser lançado para computador.

optei pela segunda opção. já foi lançado há sei lá quanto tempo, mas, curiosamente, só fui hoje ver quais eram os requisitos do jogo. obviamente, eu sabia que ele não iria rodar no meu computador, que é, digamos, atrasado, para os tempos de hoje. mas, eu poderia ir comprando as coisas necessárias, tudo a seu tempo. só que então fui ver hoje e, é, pra rodar o jogo aqui, eu precisaria comprar um computador novo, praticamente.

destruído o meu sonho. ou quase isso. ainda tenho a boa e velha opção de ir à casa de amigos que tenham tal jogo e jogar horas non-stop. isso, claro, enquanto ele está dormindo. também poderia ir à uma LAN, fazer corujão (para os leigos, quando se passa 12 horas, das 21h às 9h, por exemplo, na frente de um computador super-poderoso) e jogar lá horas non-stop. sinceramente, não sei qual melhor opção. ambas não são ótimas. oh, crap.

Saturday, April 01, 2006


WTF CRAZY JAPANESE SPAM!!!

Saturday, March 25, 2006

frases recicladas.

fala sério, eu tenho pena de pessoas que tem relacionamentos. namoram uns meses, anos. param. encontram uma pessoa nova, começam a "amar" de novo. namoram. param. enfim.

Monday, March 20, 2006


enquanto isso na casa do caralho...
quero ver alguém bater esse recorde aí, quase 100 mil. 40 minutos na mesma partida (e viva o arredondamento). escutando system of a down e indo ver hostel.


vida boa, vem dizer?

Wednesday, March 15, 2006

esperarei perto da máquina.







meeee
trooo
polis
.

Friday, March 10, 2006

hora de fechar o ciclo.





não?

Monday, March 06, 2006

(só pra não esquecer):


GY!BE?
PUTA QUE PARIU!

Monday, February 27, 2006

e então que as aulas começaram..
pois é.


(e as coisas continuam exatamente a mesma coisa. e eu continuo em abstinência de palavras.)

Thursday, February 23, 2006

annihilation.
annihilation.
annihilation.
aniquilação.
aniquilação.
aniquilação.


paz ou aniquilação?

Wednesday, February 22, 2006

the bends é tããão 2002.

como era tudo tão diferente nessa época.
felizmente, mudei pra melhor.



nostalgia.


eu já disse que GY!BE é a minha filosofia?
e ainda assim eu escuto tão pouco..

Sunday, February 19, 2006

eu já disse que odeio palavras?

é uma fase, creio.


então,
abstinência de palavras.

Monday, February 13, 2006

mórbidas semelhanças:


entro no carro, no banco do carona. minha mãe e uma amiga de igreja dela atrás. a mulher não pára de falar. então minha mãe diz que tal pessoa lá do nosso prédio casou. filho da família tal. a mulher fica feliz, diz que adora ele (qual é o mesmo o nome dele?, ela pergunta. gosta tanto que nem lembra o nome). conhecia-o de igreja e o caralho a quatro. então ela toca numa parte "horrível" (como ela mesmo disse) da tal família: sobre um filho do cara que se matou (isso, claro, imediatamente, chamou minha atenção). e começam as semelhanças.

a família deles morava perto de onde morávamos, e se mudaram para o mesmo prédio, sei lá quanto tempo antes. era pai, mãe, dois filhos e uma filha. um filho e a filha iam na igreja, a mulher que estava contando a história conhecia e tudo mais. já o outro era mais recluso. então, ela disse que ele estava numa forte depressão, e uma coisa curiosa, passava o dia todo na frente do computador. ninguém achou nada demais, isso é comum. então um dia o rapaz vai na praça aqui na frente de casa (a mais movimentada da cidade) e se dá um tiro na cabeça.




te digo de fantasia, uh?

Sunday, February 12, 2006

as coisas não me interessam mais como antigamente.

Saturday, February 11, 2006

vi um filme agora e me relembrou de um sonho antigo (e me deu um novo).


que é sair por aí, de carro, viajando pelo país, assaltando e matando pessoas. aquela coisa típica de roubar postos ampm (leia-se lojas de conveniências dominadas por estrangeiros nos eua; em quanto milhões de filmes se vê gente assaltando aquilo?). ia mascarado, para não ser visto pelas câmeras e pegava todo dinheiro do caixa. e meteria um tiro na testa de quem tivesse trabalhando ali, só pra evitar futuros problemas e essas merdas. e pelo prazer de tu, por livre e espontânea vontade, tirar a vida de outro ser humano (não, não era a hora dele, e Deus nem precisa dele pra porra nenhuma; ele morreu pq eu quis).


o novo sonho é sobre disfarces. disfarces, fantasias, máscaras são do caralho. sempre gostei muito de qualquer tipo de máscara, até aquelas mais toscas de aniversário de criança de 5 anos. essa semana mesmo vou comprar várias. tem até umas dos cavaleiros do zodíaco, eu acho, imagina só. então. assaltar usando vários disfarces diferentes. um dia bota um bigode postiço, uma calça boca-de-sino laranja, camiseta aberta até o fim do esterno e pronto. outro vai de bush. são várias as possibilidades.


super divertido, não?

Friday, February 10, 2006

então que nos últimos dias eu estava viajando. e o que fazia durante isso? vejamos.

saia de casa, escolhia entre o Stallion ou a Banshee (ambos conversíveis) na garagem, e ia passear, escutando Depeche Mode. andava rápido, passava nos sinais vermelhos, batia em carros eventualmente, mas nada mortal (que mal tem uma pequena batida?). quando cansava, saia do carro e ia arrumar brigas com pedestres. ia de soqueira ou com taco de baseball. matava uns dois, aí achava um bom de briga que me botava no hospital. depois passeava um pouco e achava uma moto de corrida estacionada, roubava e saia passeando pelo estado. ia no prédio mais alto da cidade, pegava o para-quedas e pulava com tudo. uma sensação do caralho, vocês tem que experimentar. um silêncio, só o vento passando. então eu tentava roubar um carro da polícia mesmo, querendo encrenca, e saia disparando. comprava umas armas novas, trocava de roupa, pintava o cabelo de rosa, chamava umas putas pra dentro do carro, arrumava problemas com gangues de manos. dirigia toda madrugada, até dirigi um caminhão enorme, muito ruim. aí roubava uma lancha (também, os cara deixam paradas nos portos, pedindo) e saia pra outro estado.



pelo menos acho que foi isso que eu fiz. ou isso ou joguei muito GTA: San Andreas.

Sunday, February 05, 2006

acho que pessoas permanecem com pessoas pelo fator preguiça. digo, esse é um dos fatotes. isso quando o relacionamento tem mais de.. uns 5 meses.

sabe? a pessoa já sabe muita coisa sobre ti (talvez nem tudo verdade) e já pensou o quanto iria demorar encontrar outra pessoa interessada em ti, e ainda contar todas essas coisas? as pessoas se conformam, "é com essa pessoa que devo ficar", "ela me entende". tudo isso pq tem preguiça (e/ou medo) de sair de um relacionamento mais ou menos e ir buscar um novo.


estou sendo vago, indireto? não tá entendendo? assim ó.

faz de conta que estás num relacionamento com alguém há 6 meses. a pessoa já foi na casa dos teus tios, viu aquele primo que tem alergia a chocolate, já dormiu na tua cama e sabe que ela tem problemas de equilibrio, sabe quais são as músicas que tu odeia da tua banda favorita, sabe como tu gosta de tomar banho, e muitas outras coisas. mas, por algum motivo, o relacionamento não está tão bom como era antes, no primeiro mês, digamos. não tem mais aquela paixão, aquele fogo. então percebes que queres sair desse relacionamento. começas a ficar irritado, mas te guardas. e o tempo passa. um, dois meses. então percebes que saiiiir desse relacionamento, iiiiir atrás de outro e começaaaar tudo de novo seria muuuuuito trabalhoso e cansativo. além de não poder dar certo, claro. então resolves ficar na mesma. afinal, a minha sogra é chef de restaurante e cozinha muito bem. e eu trepo.



caso isso acontecesse comigo, eu, claro, cairia fora do relacionamento lá pelo 4 mês de duração. antes, até. seria desconfortável e eu sairia com sentimento de culpa (qual relacionamento não acaba assim?), mas o ideal mesmo (um dia ainda faço isso) seria fazer que nem a Natalie Portman, no Closer, que, quando percebe que não gosta mais do cara, diz direto na cara dele "Eu não te amo mais". aí pronto, let's move on, isso é passado.

prático, não?

Tuesday, January 31, 2006

pulga atrás da orelha sobre o passado.

eu, uma pessoa que não bebe, tenho consciência dos atos que faço. o que tá feito, tá feito. tá, vamos ser diretos. é que parece que todo passado não é de verdade. parece como qualquer outro pensamento que eu possa ter. parece que não aconteceu. que eu imaginei. que não foi tão real quando está sendo o agora. o que aconteceu (e não me refiro a um acontecimento particular, refiro-me a tudo que me consigo lembrar) me parece tão real e verossímil quanto... um pensamento.



besteira isso.
"materialismo".
se não posso tocar não existe. é isso. existiu.




e sobre o post anterior,
incluo Mogwai também.
sempre.

Monday, January 23, 2006

quem é parceiro de ficar escutando Sigur Rós até o fim do mundo?


I know I am.

Friday, January 20, 2006

"O primeiro encontro com a morte que eu me lembro foi quando a nossa cachorra, Fritzil, foi atropelada pelo vizinho. Ela estava dormindo embaixo do carro e foi esmagada quando ele deu ré. Eu não vi acontecer. Não sei quem se livrou do corpo e como foi feito, mas instintamente eu entendi que não deveria perguntar sobre isso. Morte era algo secreto, misterioso, assustador, melhor deixada de lado e não pra ser vista de perto. Fritzi simplesmente se foi, em breve substituida por um novo cão, Butch, que meu pai disse que era um metade chow-chow, o que explicava a língua negra.

Eu sempre rezava na hora de dormir, mecanicamente falando 'If I should die before I wake' [trecho de alguma prece] como o pequeno bom garoto que eu era, sem nunca considerar de verdade o que aquelas palavras significavam. Eram simplesmente frases que se falavam que pareciam agradar os adultos, fáceis de decorar, estranhamente reconfortante no seu repetitivo ritual. Mas depois do extermínio misterioso de Fritzi, 'die' começou sua gradual evolução de conceito vago para algo real, algo que algum dia aconteceria comigo e com alguém que eu amasse. Iamos todos simplesmente desaparecer. Eu me lembro de chorar muito, não tanto pela Fritzi - nós nunca choramos pelos mortos - mas por mim mesmo, pela minha repentina perda de permanência. Perguntei para a minha mãe o que aconteceria comigo quando ela e o pai morressem. Ela sorriu e me abraçou, e garantiu que nada desse tipo iria acontecer em muito tempo.

Quando eu tinha 13 anos, minha irmã Mary Ann estava me levando para aula de piano quando ela foi ultrapassar e não viu o carro que vinha. Bateu de frente com o nosso Ford Pinto de 1973, quebrando o pescoço dela e a matando instantaneamente e claramente dividindo minha vida em dois: tudo antes do acidente, tudo depois. E aquele breve, eterno instante entre duas vidas em que possibilidades velhas e familiares acabavam para sempre, e novas, inimaginaveis possibilidades eram dolorosamente nascidas.

Morte é vida: uma força épica, primitiva que nos assusta e fascina, dá sentido às nossas experiências, e por fim nos consome. Como Thomas Lynch disse: A vida segue, mas nós não.

Há mais ou menos um ano atrás, eu achei uns vídeos caseiros antigos da década de 60. Sabia que estavamos em férias, em Indian Rock Beach, Florida, e que minha irmã estaria nele, junto com meu pai que fumava feito chaminé, que morreu de cancêr no pulmão, 6 anos depois dela. Eu estava muito assustado para ver aquelas memórias enfraquecidas, convencido de que seria muito doloroso e me enviaria, espiralmente, direto para o desespero (hey, nada como um recente encontro com a morte para aumentar o senso de drama da pessoa). Mas quando eu finalmente vi, fiquei surpreso no quão pouco me afetou. Ali estava a minha irmã, parecendo mais cheinha e menos graciosa do que eu me lembrava, irritada por ser filmada ao se deitar na areia, passando protetor solar, fritando naquele sol. E meu pai, sorrindo e acenando, com seu sempre presente cigarro; a parte realmente estranha foi perceber que aquele corpo de terceira idade parecia exatamente igual ao corpo que vejo refletido no espelho toda manhã quando saio do banho. Ali estava minha mãe, mais jovem, mais feliz. E ali estava eu, alegremente cego para com tudo. Tudo me pareceu estranhamente familiar, mas mais como um deja-vu do que uma lembrança real de um acontecimento real.

Eu tenho o anel do colégio da minha irmã, e o canivete do meu pai. Tenho cartas que ela me escrevia depois que foi para a faculdade. Tenho a carteira, feita por ele mesmo com aquele jacaré, escondido e alinhado com o papel de parede da nossa cozinha, de 1960. Tenho os cartões e cartas e fotos e vídeos dos meus amigos, Greg, Janet e Michael. Como Ruth Fisher [um dos personagens principais da série] diz: 'Estou cercada dessas lembranças de uma vida que já não existe mais". Mas essas lembranças são essenciais. O que mais temos para lembrar de alguém? O que mais podemos fazer senão tocar em alguma coisa que eles já escreveram, fizeram, vestiu? Como mais podemos alcançar aqueles entes queridos que se foram mas que ainda amamos, e nunca deixaremos de amar, mesmo sabendo que eles pararam de nos amar?

Esse livro é uma coletânera dessas lembranças - ainda que personagens fictícios, deixando personagens fictícios, mas para mim, esses personagens são muito reais. Eu sei que uns podem considerar isso como uma espécie de loucura, e eles estariam certos. Tive sorte o suficiente para trabalhar com pessoas igualmente loucas nesse livro - pessoas cuja loucura respeito enormemente - e que me deram um significado mais profundo para os Fishers [família principal] e aqueles com quem eles vivem e serão sempre inextricavelmente unidos."




- Alan Ball, criador de Six Feet Under, no prefácio do livro Six Feet Under: Better Living Through Death. um livro que ainda terei.
hoje eu passei muitos minutos no msn de madrugada, com how soon is now? no repeat, ninguém falava comigo no msn, fazendo porra nenhuma, completamente entorpecido. poderia continuar assim até às 8h da manhã.


tenho dois filmes ver e entregar sábado, mas, ei, já não disse que estou com preguiça de ver filmes?

Thursday, January 19, 2006

eta diazinho bem fodido, hein? puta que pariu..

Wednesday, January 18, 2006

"Sopranos chega ao fim"


e mais uma série muito boa está prestes a acabar. tenho só o dvd pra primeira temporada, e pretendo comprar todos os outros que lançarem.

até mais ver, tony soprano.

Monday, January 16, 2006

e não existe nada melhor do que (eis outra nova seção, onde cito coisas que fazem minha vida valer a pena):


ir ao cinema sozinho, em dia de semana, com latinha de pepsi e confeti de chocolate branco.


deliciar-me-ei. hmmm, confeeeeti.
pergunta da semana (que tá mais pra do mês, já que nunca mais fiz isso aqui):

o que eu faço hoje?



pq todos benditos dias eu me pergunto isso. isso é, quando eu não tenho planos pra amanhã. e quando eu não tenho planos pra amanhã, é realmente uma merda, pq eu nunca faço porra nenhuma o dia todo. isso que eu tenho várias opções. posso ver seriado, jogar video-game, ver animês, e mais várias coisas interessantes. mas essas coisas eu nunca tenho vontade de fazer. então. o que eu faço hoje?


felizmente, mas felizmente meeeeeesmo, eu ainda tenho vontade de ver filmes novos no cinema, quando essas coisas citadas acima acontecem.
nada como carinho nas palavras.

Sunday, January 15, 2006

pela primeira vez na história do top 10 semanal do last.fm, que será atualizado hoje, eu não faço idéia de que bandas estarão no top.

Saturday, January 14, 2006

exatamente como acontece em "bonequinha de luxo".

Thursday, January 12, 2006

lembrança do dia:
nunca combine algo com alguém, se aquilo que queres fazer ainda não está certo.

Wednesday, January 11, 2006

mas olha só.
mal começo de novo e já me volta a vontade de...
hm, vejamos vontade de?
explodir?


alguém injeta música nova, por favor.
felizmente minha internet voltou ao normal e agora posso continuar baixando um monte de coisa numa velocidade rápida.

Tuesday, January 10, 2006


novo nick graças a biba.
oi, biba.

Monday, January 09, 2006

tic-tac
tic-tac
tic-tac
tic-tac
tic-tac
tic-tac

tic-tac

tic-tac

tic-tac

tic-tac




clock's ticking.

Sunday, January 08, 2006

quando eu era criança, achava que, quando num desenho, os personagens, por exemplo, estivesse em algum lugar em que a maioria do cenário fosse rosa (ou qualquer outra cor), significava que os caras que fizeram o desenho tinham muitos lápis-de-cor de tal cor. e por isso eles criaram um episódio em que tivesse muito dessa cor, pq eles tinham muitos lápis-de-cor rosas e não precisava ter tanto, daí eles gastam muito, pintando de rosa a grande parte do cenário, página por página.

Thursday, January 05, 2006

existe coisa mais legal que ser adorar uma banda que ninguém que tu conheça conheça?

Wednesday, January 04, 2006

sobre a minha série favorita. (e, bem eu gosto de séries hein).

eu tenho revisto, six feet under, com um amigo meu. estamos na terceira temporada, infelizmente ainda não saiu a quarta em dvd aqui no brasil. depois disso, tem a quinta e a série acaba. acabou esse ano. tão, tão triste. mas foi bom pq assim ela evita de ficar uma merda. já vi quase toda última temporada e é foda. a terceira temporada, a qual estou vendo, é uma das minhas favoritas.

eu não ia postar isso aqui, afinal já enchi muitos, muitos blogs (e principalmente fotolog) com coisas de six feet under, mas revendo ontem, passou uma cena espetacular, e me deu vontade de botá-la aqui.


a cena é a seguinte:
claire (um dos meus personagens favoritos), uma adolescente rebelde (dos inteligentes e rebeldes, não os idiotas) de 19 por aí, está sendo avaliada pelo professor de arte, olivier (um personagem excelente também). eles estão sentados e ele está olhando os trabalhos dela, quietamente. não há mais ninguém na sala. ela está um pouco impaciente.

infelizmente, para fazer jus ao diálogo, vou postá-lo em inglês (afinal das contas, a legenda e tradução nunca, nunca fica tão perfeito quanto o original), então se tu não sabe inglês direito, problema teu.

o negrito foi eu quem botou. após olhar uns trabalhos, ele olha pra ela e começa (observação: o professor fodeu o namorado da claire, literalmente, e ela descobri faz pouco tempo, então ela está meio irritada por isso):


olivier - give yourself the grade you think you deserve.

claire, com cara de "hein?" - what is that, like paying me to keep my mouth shut?

olivier - i'm letting every student give themselves their own grade. who am I to judge anyone's work?

claire, suspira, irritada - god, you're ridiculous. you constantly contradict yourself so nothing you say ever means anything.

olivier - is meaning what you're really after, claire? 'cause your work this semester would suggest otherwise. (pausa) your technique is excellent. but that's all it is, technique. your work is safe, limited! 'cause you hold yourself back from life.

claire - well, call me crazy, but I think an artist has a responsability to do more than just give in to every emotional impulse.. because some impulses are wrong. and some impulses violate the regulations of this school, I checked. exactly how many schools have you taught at, olivier?

olivier, com cara de "tsc, tsc, tsc" - you sit in such judgement of the world.. how do you expect to ever be a part of it?

claire - I don't want to be a part of your world, where you get to be a totally manipulative loser who fucks his students.

olivier - what do you want to be, claire? an uptight puritan who's not ever in her own body? or a brilliant artist with blood and a heart and a cunt?

claire, com cara de "tsc, tsc, tsc" - god, you're such a fucking phony. you know, at first, you actually inspired me. it took me half a semester to realize that you were just using us to work through your own personal shit! I mean, when will you get over the fact that you never became Picasso and now it's too fucking late?!

olivier - and when are going get over the fact that if you take a change you might fall flat on your face? but that's the best thing that can ever happen to you, as an artist and as a human being.

claire, se levantando e impaciente - are we done?

olivier, enquanto claire pega suas coisas - absolutely, get out of my office! who do you think you are, the pope? just because I fucked your boyfriend? (isso faz ela parar e olhar pra ele) what a baby! you need some real pain, that's what you need!

claire - fuck you!

olivier - fuck yourself! russell (namorado da claire) will always be a better artist than you. he's braver, more willing to take chances.

claire - well, he's certainly more ambitious, that seems pretty obvious.

olivier - well, if it hadn't been me, it would've been somebody else, trust me.

claire, pausa - i'll take an A.

olivier - undeserved.

claire, com cara "te fode" - unimportant.



e sai da sala.
que cena bem massa, puta merda. e confesso que foi só por causa desse "underserved" "unimportant" que eu tive que postar em inglês. ah, e também por causa dos vários fucking-alguma-coisa que tem durante o diálogo.

Tuesday, January 03, 2006

Surreal!!! (mais uma nova seção)
conto coisas surreias (estranhas, esquisitas, inusitadas, incomuns) que acontecem comigo no cotidiano.

estava eu no correio, entregando encomendas. o cara que me atende nota que tem cds dentro do envelope e logo pergunta, por ser curioso mesmo "é cd de quê?". imediatamente, penso, e quase digo "ahm.. que diferença isso faz?" então digo "como assim?" pra ver se ele desistiria de falar sobre isso. "de música..?" ele diz. digo "ah, são filmes". ele faz uma cara de interessado. "ah é, quais?". puta merda, penso. tentei lembrar algum filme que talvez ele conhecesse, que estivesse dentro do envelope, mas lembrei que 4 dos 5 eram franceses (ou mais ou menos isso) aí eu disse "ah, é uns franceses lá que eu gravei pra uma amiga..". tudo isso na fila do correio. aí ele começa: "legal, qual programa tu usa pra baixar?" "ah, uso o emule mesmo" "hmm eu baixei o emule mas é lento e tal, daí to usando o shareaza e..."


?!?!?!?
Whatafuck!?
confesso que a única coisa "boa" de agora ser 2006 e não 2005 é que tem mais um coisa ali na lista do archives. não aguentava mais ver só aqueles 3.

Monday, January 02, 2006

como nerd assumido e amante da internet há alguns anos posso dizer uma das minhas maiores paixões eletrônicas. uma coisa que realmente me deixa feliz. downloads. ou melhor, um pequeno combo. downloads + banda larga.

existe coisa mais legal do que baixar aquele(a) cd/seriado/filme/gibi/música/show/jogo/animê/trilha sonoras que você sempre quis ter?



é lindo, lindo.

Sunday, January 01, 2006

e agora a explicação do meu nick (eu nunca faço isso).

durante uma dança.
"arthur não tira os olhos dos pés, mas seus pensamentos estão em odile.
odile se pergunta se eles conseguem ver que se seios se mexem, debaixo da blusa.
franz não pensa em nada. em nada e em tudo. ele se pergunta se o mundo está virando um sonho ou se o sonho está virando um mundo."