Saturday, December 31, 2005

você morreria por fazer algo muito marcante?


pensando bem agora, quem faz não fica tão conhecido assim. quem sabe o nome do cara que matou o john lennon? ou o cara que meteu 8 balas no 50 cent e, ainda assim, infelizmente, não o matou?

funciona também com massacres nas escolas. todo mundo sabe que já ocorreram muitos massacres colegiais nos estados unidos. alunos adolescentes "com problemas" vão para a escolinha com armas em mochilas e saem matando professores, colegas e tudo mais. bom, que isso deve ser muito prazeroso de fazer, ninguém discute. mas será que vale a pena fazer isso, sendo que talvez ninguém vá saber quem fez?


aí é que tá. fazer algo desse tipo qualquer um faz. até eu faria. o problema são, ahm, as conseqüências. o ideal seria, claro, fugir do país, adotar uma nova identidade e nunca mais entrar com contato com humanos. fácil. pq não deve ser muito legal ir preso. isso que ainda estou imaginando se isso acontecesse nos eua, imagina no brasil. deus me livre ir pra cadeira, no brasil.


eu não me mataria, logo depois de fazer algo assim. eu acho. não ia dar o gostinho de saber a reação de todos. as notícias e o caralho a quatro. eu ia querer viver mais um pouco, eu acho. até o dia da minha execução, talvez. melhor não, preferiria me matar antes, na cadeia. imagina só. o cara mata 2/5 da faculdade e aí se satisfaz, fica parado, esperando os tiras chegarem. eu faria isso.


mas, novamente, vamos pensar grande. massacres em escolas são comuns. uma coisa legal que teria bastante repercussão seria matar alguma celebridade. tipo, uma famosona mesmo. uma paris hilton da vida. conhece ela numa festa, embebedar a coitada um pouco, e vai pra casa. aí faz ela dormir, dá uns 40 calmantes e, pronto, a diversão começa. tem que fazer bonito, fazer pra chocar. primeiro, claro, tira os rins da mulher pra vender depois. aí depois, sei lá, o cara podia fazer uma coisa bem non-sense mesmo, tipo tirar uma perna fora e jogar pela janela de um prédio. ou chamar um monte de gente, ligar até pra emissoras de tv, fazer um escândalo mesmo, falando que ela tá passando mal, e quando abrirem a porta, verem ela lá no meio da sala, com as tripas no chão, pendurada de algum jeito bizarro, e com os olhos arrancados.



pessoas pagariam muito para ver essas fotos. o que acontecesse comigo não iria importar muito, naturalmente. pena de morte. iria receber trocentas incomodações e a melhor solução seria me matar mesmo.

mas, claro, esse tipo de coisa sempre dá pra se pensar bastante antes de fazer. poderia fazer isso, e deixar a morta lá. aí sair do país e et cetera. existira uma probabilidade de eu sair ileso. mas, bom, eu não gosto de alimentar esperanças, então eu não faria isso.



finalizo então com uma camiseta que, se eu morasse nos eua, eu certamente compraria. é do site tshirthell.com que tem umas camisetas excelentes e, bem, bastante politicamente incorretas (detesto esse termo). a parte da esquerda é a frente da camiseta e a outra é as costas.






Psicopata e homicida mode off.

Thursday, December 29, 2005

e o tempo passa e eu (isso daria uma outra seção divertida semanal pro meu blog):


cada vez gosto menos de subjetividade.
enrolações, coisas que não vão direto ao ponto. indiretas. pq me irrita? talvez pq me confunda e eu, bem, não tenho mais paciência para resolver osinse malditos quebra-cabeças de alguma pessoa complicada. se quer falar alguma coisa, fala. não invente metáforas. pra que? só pra alguém (eu?) poder ler e, quem sabe um dia, dizer "uau, isso se enquadra perfeitamente na minha situação atual"?



resumindo, com uma frase legal que deve existir em, no mínimo, 80% dos filmes de hollwood: cut the crap.



OBS.: incisivo? :)

Wednesday, December 28, 2005

não me sinto assim de verdade.
não tão quanto poderia sentir.


esse pensamento me deprime.

Tuesday, December 27, 2005

i could die for a cig.

Monday, December 26, 2005

sabe, desde os primórdios dos tempos (leia-se minha infância) eu pensava coisas como: "como pode existir outra pessoa que possa ver, cheirar, sentir, pensar coisas, como eu faço?". parecia complexo demais saber que, na verdade, todo mundo pensa coisas que ninguém mais sabe, bem como eu faço. então, aí, eu pensava que, como sou eu quem sente e tudo vê, era o dono de tudo. era a minha vida e somente minha. minha existência. e que as outras pessoas eram meramente coadjuvantes. coadjuvantes que iam aparecendo na minha vida, aleatoriamente. furões.



os anos se passaram e..
bem. eu continuo pensando assim.
a única diferença é que, para sorte de quem fala comigo, eu aprendi a selecionar pessoas.



atualização, algumas horas depois: sei que essa nova frase aí de cima não tem nada a ver com o blog, mas eu gosto dela.
tá, e agora que eu deletei o orkut, qual é a graça de ter um top 10 semanal das coisas que eu mais escutei, pra todo mundo ver que eu tenho bom gosto?


não vou botar aqui.
mas ali tá o link pro site.

Saturday, December 24, 2005

dou início a uma nova seção do blog: pergunta da semana.

a cada sábado, falarei aqui uma pergunta que vem me incomodando, me martelando na cabeça. todas são amplas, claro, e lidam à perguntas menores que, pensando aqui, não vou escrevê-las, vai só A pergunta mesmo. lá vai.

pergunta da semana 24/12

pq é sempre a mesma coisa?
hora de parar de me importar.
não é tão difícil.
a única coisa problemática é a rotina.
eu já estava acostumado, a primeira coisa que eu fazia quando abria o explorar era *************, essas coisas vão ter de mudar.

piece of cake.

Monday, December 19, 2005

já pensou se eu parasse de escrever aqui, deletasse meu fotolog e orkut, e não entrasse no msn por uns 3 meses?



hein hein?


atualização, dia seguinte: fotolog e orkut deletados. mas não vou parar de escrever aqui.
começo a desconfiar de que todas as minhas convicções, teorias, pensamentos, idéias, princípios foram sabotados por mim mesmo com um único fim: fazer eu me sentir bem, me sentindo mal.
vamos falar um pouco sobre esse conceito de anti-vida.


eu, incondicionalmente, amo a vida. isso me é bom e ruim. bom no sentido mais amplo. ruim em um específico sentido que não quero mencionar aqui. sendo um amante da vida, aproveito ela ao máximo que posso. amo grama molhada, andar de pés descalços (embora não faça isso nunca), dormir, o som dos pásssaros e todas esses detalhes bonitos da vida e blá blá blá.


mas e as coisas ruins? que fazem mal? corrupção, morte, desespero, suicídio, violência? cigarro, doenças? a anti-vida? isso sim. é o lado inexplorado da vida. é o verdadeiro 'quem entra, não sai nunca' (bom, talvez saia sim, evangélico ou qualquer merda do tipo).


todo mundo já viu filmes com finais felizes, cenários alegres, personagens bonitos e únicos. e quem não está cheio deles? i know i am.

pq nunca exploram a anti-vida?


pq é perigoso. para explorar isso, tem que ser consciente ao extremo e ter muito auto-controle. provavelmente, a anti-vida sugaria a pessoa. se a pessoa começa a pensar coisas 'feias', e gostar delas, é muito provável que ela faça as coisas. agora, alguém consciente, usa sua posição em cima do muro, para fazer algo produtivo. informar, inventar.

por exemplo, fazer um livro. mas aí é que tá, a pessoa tem que criar, aquela idéia de anti-vida perfeita e exata, e não praticá-la. isso sim é muito difícil.



bom, já fugi do assunto. mas acho que deu pra entender.

Sunday, December 18, 2005

não seria legal se eu tivesse um blog público? que todos meus amigos conhecessem, e tivesse vários comentários e tudo mais? sobre eu falando coisas surreais que acontecem no cotidiano de cada dia, as vezes criticando umas coisas, falando sobre filmes que ando vendo? ao inves de ter esse aqui, escondido, sem espaço pra ninguém opinar?


pelo menos, por enquanto, acho que não.
eventualmente, eu vou fala-lo pra todo mundo e tal aí vai vir um monte de gente aqui ler. claro. já tem muita gente escondendo coisa de mim (oh, esse é o momento confissão indireta, em que as pessoas que lêem isso vão ficar 'do que será que ele tá falando?', mas nem venha me perguntar, vou acabar respondendo 'nada demais') então não tem pq falar isso aqui pra todo mundo.


enfim. post apenas "para dar notícias". eu já não escrevo mais mesmo. não aqui. não que eu tenha um outro blog. as vezes eu bolo umas coisas muito boas, mas...



já mencionei que não consigo mais escrever coisas novas?

Saturday, December 17, 2005

Felação. Cunilingua.

Tuesday, December 13, 2005

quero soda cáustica.

Saturday, December 10, 2005

take, take all you need
and i'll compensate your greed
with broken hearts
sell i'll sell your memories
for 15 pounds per year
but just the good days

say, it'll make you insane
and it's bending the truth
you're to blame
for all the life that you'll lose and you watch this space
but i'm going all the way
and be your slave to the grave
i'm the priest god never paid

hope, i hope you've seen the light
coz no one really cares
they're just pretending
sell, i'll sell your memories for 15 pounds per year
but you can keep the bad days

say,it'll make you insane
and i'm bending the truth
you're to blame
for all the life that you'll lose
and you watch this space
and i'm going all the way
and be your slave to the grave
i'm the priest god never paid

Friday, December 09, 2005

acho que estou na fase em que encheu o saco ficar acordado toda madrugada e acabo indo dormir.

depressão, uh?

Thursday, December 08, 2005

então que a nova onda do momento (deve ter sido mesmo há alguns meses atrás, sou meio atrasado) é fazer comunidades tirando o tempo de quem não tem paciência. musicalmente falando.

a primeira que foi lançada, uma das melhores, foi a "Slipknot - Reis do Death Metal". qualquer "metaleiro" que se preste, sabe que Slipknot não é Death Metal porra nenhuma. e isso, claro, é uma verdadeira ofensa para quem realmente só curte Death Metal (bando de babacas, na verdade). isso deve deixar esses caras muito putos da vida, afinal Slipknot é extremamente odiado e eles devem detestar muito qualquer pessoa que goste dessa banda. na comunidade, claro, tem muita gente falando que Slipknot é Death Metal de verdade, e, os irritados, que só entram para mostrar sua raiva. claro, que tudo não passa de uma brincadeira de quem acha que Slipknot é Death Metal. super divertido.

aí hoje fui ver que tem mais várias comunidades assim. o máximo. "Pitty = A Musa do Metal Nacional", "Linkin Park é Power Metal" e "Mudvayne - Brutal Black Metal" são só uns exemplos. novamente, repito, isso é extremamente divertido e deve deixar quem só gosta de metal, realmente, muito irritado.

outra banda que tem muitos fãs (e que é vítima dessas comunidades) é o Nightwish. e a comunidade mais genial deles é "Nightwish copiou Evanescence". qualquer ser humano sabe que Evanescence é muito mais recente (e pior, diga-se de passagem; apesar das duas bandas não me atrairem muito).

antigüidades também não escapam: "Avril Lavigne é punk", sendo a foto da comunidade um A de Anarquia é genial também.


moral da história: gente séria? babacas.

Wednesday, December 07, 2005

"A verdade é que eu já não me importo nem um pouco com os meus sentimentos. Mesmo. Eles ficam passeando dentro da minha cabeça (ou qualquer outra metáfora sentimentalóide) e eu os ignoro completamente (não completamente, claro, minhas ações tem influência deles. Mas quem sofre minhas ações não sou eu, então se não gostou das minhas ações, vá a merda). Por mim, tanto faz o que aconteça sentimentalmente.

Posso estar apaixonado completamente pela minha vizinha, vê-la todos os dias, e ter certeza que nunca vai acontecer nada, que não me importa. O sentimento vai continuar ali, se eu quiser dar atenção a ele, que sofra, é sempre bom de vez em quando. Ou então eu posso vê-la todos os dias, sentir o que sinto e dar de ombros. Nunca vai acontecer nada mesmo, posso ficar amando ela do jeito que faço (é bom pra "preencher o vazio") ou mandá-la longe, tanto faz.

Posso ter um relacionamento perfeito com a pessoa perfeita e, um dia, sem mais nem menos, ela se cansar de mim e me jogar no lixo, que também não sou estar nem aí. Sofrer 23h por dia, um minuto de consciência igual a um minuto de pensamentos suicidas, que ainda assim, não vou dar muita bola pra isso, não. Me jogou fora, é? Re-ti-cên-cias.





E você que está lendo isso agora, aproveite então e faça o que quiser comigo, me tente, me xingue, me ignore, me violente. Estupre-me.



Eu ainda tenho meus charutos para fumar."

Friday, December 02, 2005

Dou importância ao passado, por um pouco. Só pra variar. Vejo tudo novamente, minhas entranhas ali penduradas, e ninguém mais vê. Olho nos olhos durante o máximo de tempo que consigo. Depois de um pouco menos de um minuto, começa a doer e eu desvio o olhar. Aí toda vez que eu olho de novo, por menos de um segundo, é brutalidade psicológica. Mas, ainda assim, eu deixo a memória ali, pra sempre esbarrar nela, uma vez que outra. E tudo isso balançando a cabeça, por causa da batida. Compulsão.

Sunday, November 27, 2005

everything about you is so easy to love.


[decepção e arrependimento.]







sim, meu blog terá posts assim.
ninguém lembrou.

Thursday, November 24, 2005

"Ryu (Shin Ha-Kyun) é surdo-mudo. Sua adorada irmã precisa com urgência de um transplante de rim. Na ausência de doadores compatíveis, Ryu recorre ao mercado negro, mas é trapaceado e perde todas suas economias, bem como o próprio rim. Ryu então é convencido por sua namorada a seqüestrar a filha de 4 anos do empresário Dong-Jin (Song Kang-Ho) para custear a cirurgia de transplante. Mas o seqüestro não funciona como esperado: a irmã de Ryu se suicida e a menina raptada morre afogada. Sem outros motivos para viver, Dong-Jin e Ryu vão preparar implacáveis planos de vingança um contra o outro."


isso sim é sinopse boa.

Sunday, November 20, 2005

essas coisas me dão náuseas.


3 dias.

Tuesday, November 15, 2005

"não vou falar isso, ela pode se sentir ofendida"


um dos motivos que detesto me relacionar com pessoas.
sempre gostei de decepcionar pessoas.

Wednesday, November 02, 2005

patterns in the ivy diz:
pq smiths é tão bom?
the hand diz:
será que é pq o morrissey é tão assexuado?
the hand diz:
ele transfere a energia toda pra música
patterns in the ivy diz:
é uma boa hipótese

Thursday, October 27, 2005

Terrorismo Poético - por Hakim Bey

Estranhas danças em saguões de bancos 24 horas.
Espetáculos pirotécnicos não-autorizados. "Land-art", "earth-works" como bizarros artefatos alienígenas esparramados em parques do estado. Invada casas, mas ao invés de roubar deixe objetos Poético-Terroristas. Seqüestre alguém e faça-o feliz.

Escolha alguém ao acaso e convença-o de que ele é o herdeiro de uma enorme,inútil e incrível fortuna -- digamos 5000 milhas quadradas na Antártica, ou um velho elefante de circo, ou um orfanato em Bombain, ou uma coleção de manuscritos alquímicos. Mais tarde ele perceberá que por alguns poucos momentos acreditou em algo extraordinário e talvez seja levado, como resultado, a buscar algum modo de existência mais intenso.

Coloque placas de metal comemorativas em lugares (públicos ou privados) onde você experimentou uma revelação ou teve uma experiência sexual particularmente satisfatória, etc.

Fique nu por um sinal.

Organize uma greve em sua escola ou local de trabalho tendo por base o fato de que ambos não satisfazem sua necessidade de indolência e beleza espiritual.

Grafitti-art emprestou alguma graça aos feios metrôs e aos rígidos
monumentos públicos -- arte poético-terrorista também pode ser criada para locais públicos: poemas rabiscados em lavatórios de tribunal, pequenos fetiches abandonados em parques e restaurantes, xerox-art sob os limpadores de pára-brisa de carros estacionados, slogans em letras grandes colados em paredes de playgrounds, cartas anônimas enviadas a destinatários aleatórios
ou escolhidos (fraude postal), transmissões de rádio piratas, cimento
fresco...

A reação da audiência ou o choque estético produzido pelo Terrorismo Poético deve ser pelo menos tão forte quanto a emoção do terror -- repugnância poderosa, excitação sexual, temor supersticioso, súbito arroubo intuitivo, angústia dadaesca -- não importa se o Terrorismo Poético tem por alvo uma ou várias pessoas, não importa se ele é "assinado" ou anônimo: se ele não mudar a vida de alguém (além do artista), ele falha.

Terrorismo Poético é um ato em um Teatro da Crueldade que não tem palco, não tem fileiras de assentos, não tem bilhetes e não tem paredes. A fim de funcionar totalmente, o Terrorismo Poético deve estar categoricamente divorciado de todas as estruturas convencionais de consumo de arte(galerias, publicações, mídias). Até mesmo as táticas de guerrilha Situacionista de teatro de rua talvez estejam muito bem conhecidas e esperadas agora.

Uma requintada sedução conduzida não apenas pela causa da satisfação mútua, mas também como um ato consciente em uma vida deliberadamente bela -- este o Terrorismo Poético último. O terrorista poético comporta-se como um trapaceiro cujo objetivo não é dinheiro, mas MUDANÇA.

Não faça Terrorismo Poético para outros artistas, faça-o para pessoas que não perceberão (pelo menos por alguns momentos) que o que você fez é arte.
Evite categorias artísticas reconhecíveis, evite a política, não fique por
perto para debater, não seja sentimental; seja rude, corra riscos, vandalize apenas o que deve ser desfigurado, faça algo de que as crianças se lembrarão por toda a vida -- mas não seja espontâneo a não ser que a Musa do
Terrorismo Poético tenha te possuído.

Vista-se. Deixe um nome falso. Seja legendário. O melhor Terrorismo Poético é contra a lei -- mas não seja pego. Arte como crime; crime como arte.




Projeto CAOS meets BELEZA+SENTIDO.

Friday, October 21, 2005

"Everyone who goes to 2046 has the same intention, they want to recapture lost memories. Because in 2046 nothing ever changes. But, nobody knows if that is true or not because no-one has ever come back."


sounds interesting.

Thursday, October 20, 2005

Wednesday, October 19, 2005

mudando tudo, certo? isso é apenas um teste. adoro esse programa.