Showing posts with label eu; o hipócrita. Show all posts
Showing posts with label eu; o hipócrita. Show all posts

Monday, June 25, 2012

a expectativa dos outros.

Quanto das suas ações são feitas porque é esperado de você?
Quanto de você mesmo foi decidido porque é isso que se espera de alguém como você?


Confuso? Vou explanar.

A primeira pergunta é simples. Grande parte das decisões do homem moderno já foram estabelecidas. Ele vai fazer tudo que já foi feito (isso é outro assunto, Eterno Retorno, etc.). Exemplos: Se você é estudante, é esperado que você vá à aula. E estude e se forme. Ou, se as pessoas te conhecem como preguiçoso e vagabundo, é esperado que você falhe e demore pra se formar. Nada disso é surpresa. Ir na padaria comprar pão é comum, a padaria foi criada pra isso. Trabalhar é normal, ter uma família é normal. Em geral, a vida (e decisões) dos homens são todas iguais.

Mais a fundo, temos a segunda pergunta. Novamente, suposições: Se eu sou gremista, é normal comprar camisetas do time. É normal pagar ingresso e ir aos jogos. É normal detestar o Inter? É normal morar do lado do Beira-Rio? Se eu gosto de anime, é normal já ter visto Pokémon? Se eu sou brasileiro, é normal jogar bem futebol? Se eu sou o filho mais velho, é normal ser o mais mimado? Se eu sou o que chamam de nerd, é normal ler HQs e ter todos aqueles hobbies? Aí é que está o meu ponto. E se eu não tenho todos aqueles hobbies? Vou começar a tê-los porque é isso que esperam de mim? Se sou X mas as pessoas me julgam Y, vou começar a agir como Y para justificá-las?


Isso prejudica como eu vejo todo mundo. Eu questiono tudo. Por que você está fazendo isso? A sua decisão de ser Y ou X ou 13 não é assunto meu, eu sei disso, mas eu quero entender. O problema é que ninguém mais quer. Não só isso, como entender na verdade é impossível. Se eu não sei como se originam as minhas ações, como posso entender o que motiva os outros? Se não tem como estabelecer o que exatamente fez as pessoas do jeito que são, como é possível esperar compreensão entre elas?

(A minha visão cínica diz que é tudo falso. Só existe a conveniência. Você tem amigos e gosta deles porque não quer ficar sozinho. Isso é outro assunto.)

Friday, February 04, 2011

o meu problema com descolados.

Antes de mais nada, precisamos de uma definição para o termo. Em inglês, cool kids. Os descolados. No UD, temos algumas explicações interessantes. Alguém cool demais para fazer o que quiser ou anything at all. Exemplo:

- Ah, não vou sair com vocês hoje.
- Por que não?
- Não to com vontade, foda-se.
- Puxa, como você é descolado, hein.

Outra característica bastante usada é ser arrogante. Quem se acha melhor que os outros e não se mistura. Mas pra mim, o conceito vai muito mais além do que isso (por isso, talvez, eu veja descolados everywhere). Se você está numa festa com outra pessoa e estão num canto making fun of other people, vocês são descolados. Se você faz uma piada num grupo de amigos e só um cara entende, vocês dois são descolados. Claro, todo mundo faz isso (eu inclusive, muitas vezes), não é algo condenável ou algo que você faça pra se sentir melhor do que os outros. Mas, sim, é algo que te deixa ~mais legal~ nos olhos dos outros (e talvez mais irritante).

(É por isso que "os nerds estão ganhando" atualmente. Fulaninho era o idiota do colégio, feio, não pegava ninguém e tudo mais. Estudou, trabalhou, subiu na vida. Conheceu a internet. Agora subestima os fodões da vida e faz piadinhas babacas com o que quer que seja. Isso é ser descolado. E, claro, o próprio conceito de ser um "fodão da vida" já é ser descolado, aliás, esse é o descolado original.)

Outra coisa que eu penso muito quando me lembro desse assunto é peer pressure. You know. Fazer algo só porque todo mundo tá fazendo. Uma das coisas mais rídiculas que existem. Novamente, a maioria de nós provalvemente já fez isso na adolescência. "Quero aprovação." Pitiful. Peer pressure brings me to dois pontos curiosos. Um deles acontece na nossa infância, quando nossos amigos e colegas vão fazer coisas legais e for some reason teus pais não deixam. Desde quando "mas, pai, até o fulano vai!" é argumento? E aí eles sempre falam, né, "e se o fulaninho se atirasse da ponte, tu ia junto?" e a gente fica "duuh." É a mesma coisa.

O ponto dois não tem relação com nada, é somente uma camiseta perfeita do TShirtHell, que um dia, se tudo certo, pretendo comprar. I mean, se tá todo mundo fazendo, o que pode dar errado?


Tudo isso porque eu tava brincando com uma bola de vôlei agora na sala e me lembrei de uma cena da infância. Colégio, educação física. Os alunos podiam escolher entre jogar vôlei ou futebol e, por algum motivo, eu escolhi vôlei. Devia ser a nossa primeira semana e ninguém tinha jogado o esporte numa quadra normal com rede alta and all that jazz. Então o professor nos ensinou o jogo no easy mode: dava pra segurar a bola. Pegue. Passe pra qualquer teammate e ele se vira. Ou seja, era super parado, mas estávamos aprendendo. Um dia então, ainda nesse estágio, o time adversário, feito também de colegas, era mostly composto pelos guris descolados da turma. E eles resolveram jogar vôlei de verdade. Sem segurar a bola. Quando ela voltava pro nosso lado, claro, tudo parava. Passes lentos. Mas, putz, era indiscritível a adrenalina que todo mundo sentia quando eles estavam jogando. "É isso! É isso que eu quero fazer e é assim que eu quero ser!", a maioria das pessoas deveriam pensar. Naquele momento, eles eram as crianças mais descoladas ever. E, na mente deles, eles só estavam se divertindo.


Makes you wonder.

Wednesday, November 24, 2010

a minha boa ação de hoje foi...

Eu não acredito em boas ações, percebi isso hoje. Bom, de um tipo delas pelo menos. Explanarei.

Quero mencionar o tipo de boa ação onde a pessoa te pede um favor. O outro tipo seria onde tu supõe algo que ajudaria alguém e faz, sem consultá-la. Meu interesse lies elsewhere. O que constitui um favor? É quando tu beneficia alguém, normalmente a custo de algo teu (tempo, paciência, dinheiro). Ou seja, é totalmente altruísta. Enfim, vamos a situação. Alguém, um estranho, te pede um favor. Tu resolve fazer. Duas coisas podem acontecer, duas que talvez você não saiba qual de fato aconteceu. 1: A pessoa realmente precisava daquilo e fica sinceramente grata. 2: Você foi passado pra trás. Ela resolveu tentar enganar alguém e deu certo.

(Claro, como mencionei, como você provavelmente não ficará sabendo do resultado, quando o 2 acontece, é como uma white lie, uma mentira que não machucou ninguém.)

O que me motivou a escrever esse post? Hoje eu estava na faculdade, peguei uma fichinha e fiquei esperando o meu número ser chamado. Tava demorando, mas eu não tinha pressa, nem nada pra fazer. Tem um cara do meu lado e ele começa a falar no celular (ou eu comecei a prestar atenção na conversa a partir desse ponto). Ele menciona passagem de ônibus e horário. Após desligar, ele se vira para mim e pergunta qual é o meu número de espera e se pode trocar comigo (eu era 50, ele 53) porque blá blá blá (não importa a desculpa que ele usou). Imediatamente, eu pensei "meh... sure, why not?" e foi isso que fiz. Troquei e resolvi passear, pois ia demorar ainda mais ainda. Poucos minutos depois, entro na faculdade de novo e ele está saindo, não parecendo apressado, at all. It made me wonder.

Mas that's not the point. Meu ponto é que, ao fazer a "boa ação", eu não me senti bem. Se se sentir bem ajudando o outro deveria ser o padrão da "boa ação" e isso não acontece comigo, não faz sentido eu fazê-las. Continuarei fazendo, though. Eventualmente. Tudo depende do meu humor.

Saturday, May 15, 2010

imprevisível.

Percebi algo hoje.

Sabe quando a gente começa a conviver bastante com uma pessoa e certas coisas ou manias ou costumes dela passam a nos irritar? Não é isso que incomoda. Não é botar leite vazio na geladeira, nem botar garrafas na porta, nem não usar porta-copos. O problema é a previsibilidade. A pessoa faz e tu pensa "de novo." Vira algo tão cliché dela. Você passa a, como dizem, lê-la como um livro.

O fato de não ter mudança é o que irrita.

Wednesday, May 20, 2009

Odeio.

Deveria fazer uma tag nova aqui, chamada ODEIO. Já disse uma amiga do plurk, tenho muito ódio nesse coraçãozinho (devido ao meu abuso do verbo ODIAR no site). E, afinal, detestar coisas babacas e dar mais importância pra elas do que deveria é tão fácil. Esses dias tava lendo umas imagens do Courage Wolf e uma dizia something like "Aquilo que você odeia te domina". Concordo com a frase, mas não vou parar de odiar as coisas just like that. Adoro ser ranzinza. Ser assim é parte da personalidade. Vejo muita gente assim, em todos lugares, nos círculos de amizade, na família, nos filmes, e é legal.

Então, não sei se pego coisas de lá e copio aqui (tinha que dá pra ver qual verbo a gente mais usa pelo site mesmo). Não, acho que não, caso sim eu encheria isso aqui com reclamações.


Termino esse post sem concluir porra nenhuma e sim afirmando que, de fato, para os que não sabem, existe uma tênue linha entre o amor e ódio. Todo mundo detesta amar e também adora odiar. No one can prove me wrong.

Tuesday, May 05, 2009

A expressão "Posso, mas não vou" resume a minha vida.

Sunday, March 29, 2009

"Eu acho que eu tenho muito pra acresentar na tua vida, e é por isso que eu não canso de tentar fazer mais parte dela."

Sunday, February 01, 2009

subestimando você e outros.

Antes de mais nada o texto a seguir tem relação com este. Just to let you know.


Quando você está começando a conhecer uma pessoa aparentemente legal, duas coisas acontecem. Ou vocês continuam nesse caminho, cada um, normalmente, gostando mais do outro ou você ou ela descobre algo sobre o outro (é comum ser assim) que faz com que o interesse caia, muitas vezes por completo. Não preciso dizer que muitas vezes isso já aconteceu comigo. Também vale a pena dizer que numa grande parte delas, elas não necessariamente fizeram algo pra me desapontar, mas e sim, bom, eu esperava muito delas e tinha preguiça/cansaço de investir. De acreditar na pessoa. De pensar "ela não é essa imagem que eu tenho dela na cabeça, ela deve ser mais." Então, infelizmente (para elas), eu desistia, praticamente, do relacionamento. Sei que não vale nada dizer isso e sei melhor ainda que elas não vão ler isso que estou escrevendo, mas vou dizer mesmo assim: não é nada pessoal. Eu não odeio vocês, pessoas que subestimei e com quem raramente converso (lembrando, quase nenhuma conhece esse blog). Simplesmente não quis investir no nosso relacionamento.


Bom, estou fazendo esse texto pelo menos motivo que fiz o "Quer ser meu amigo?". O oposto aconteceu, ou seja, it seems que eu fui subestimado por outros. Lamentável, claro, mas o que eu mais sinto? Que surpresa: decepção. I mean, eu não sei o que ouviram de mim, mas tenho certeza de que quase tudo é verdade - que coisas de destaque eu fiz, afinal? Let me know. Mas eu não consigo deixar de sentir o tal sentimento clichê de "você não sabe o que está perdendo." O engraçado é que quem fez isso dessa vez é parecido comigo. Parece que fizeram por simples capricho, "vou decidir ignorar" ou algo relativo. Mais ou menos do jeito que eu faço, acho.

Enfim. Eu poderia falar mais coisas, mas deixa.

Saturday, December 20, 2008

um pouco de niilismo acadêmico.

então. hoje foi um dia diferente.

há uns anos atrás, eu trocava de direito para jornalismo. e com isso, ia para uma turma nova, com um pessoal que acabou de sair do colégio (em grande parte). comecei com eles e eventualmente a turma ia se quebrando, uns optavam por não fazer tais matérias em tais semestres, outros se atrasavam rodando, e por aí vai. se eu tivesse passado por todas as cadeiras normalmente, como eles, eu estaria me formando hoje. but I'm not.

a principal diferença do semestre que passou para o próximo é que não os verei mais pela faculdade. não estou dizendo que isso é ruim, mas será diferente. menos gente conhecida. e, claro, mais gente passando no vestibular, ou seja, mais gente nova no campus. fico pensando nas festas que fizeram, nas memórias que criaram dentre daquele prédio, com aqueles professores e aqueles funcionários. e, durante a colação, no teatro, senti o mesmo. uma era acabando. nunca mais.

tudo isso me levou à seguinte constatação: não é sempre a mesma coisa? a turma que se formou semestre passado era igual. um grupo unido, com alguns poucos atrasados junto (afinal, sempre existem excluídos). as suas estórias, tudo que aconteceu entre os colegas que agora saem da faculdade, tudo isso já aconteceu antes, mas com outras pessoas. e ao mesmo tempo, as pessoas são iguais. no colégio também é a mesma coisa. você acha que cria amigos legais estudando, mas são apenas relacionamentos por interesse. claro, um ou dois realmente prestam. só que a maioria você nunca mais vai ver, e quando encontrá-los, vai querer conversar um pouco e lembrar dos velhos tempos. mas isso é perda de tempo. as pessoas mudaram e pra que fingir se importar? que porra de nostalgia é essa?

Monday, September 01, 2008

vou fazer um post que já era pra ter feito há semanas. é sobre falsidade. mais ou menos.

a cada dia que passa, mais se percebe que as pessoas fingem. usam máscaras, dependendo de onde estão ou com quem estão interagindo. até o lelouch disse isso ontem. é normal, não se sinta culpado. por um lado, fazer esse tipo de coisa pode ser bem interessante. você cria uma imagem de si mesmo perante os outros, uma imagem forte & firme, e os outros pensam que você é assim sempre. mas é só espectadores saírem, que o show acaba, não há mais platéia, não faz sentido continuar com isso. e claro, também depende da audiência. não é com qualquer um que vou me comportar de tal forma.

bom, o lado triste da coisa é óbvio; enquanto todo mundo acha que você está bem e tudo certo, na verdade não está. eu diria que grande parte da humanidade sofre isso. e então, para evitarmos ter problemas na frente dos outros, inventamos alteregos & merdas relacionadas, onde muitos frequentemente acabam sucumbindo for good. e esse é o grande problema. muita gente cria personagens ridículos e absurdamente egocêntricos, sem o menor propósito, e começam a se comportar de forma diferente, fria e supostamente mais casual. isso é tosco.


sério, isso não é engraçado, nem diferente (todo mundo faz) e por isso, não aumenta o meu interesse. ficadica.


ps. unrelated: na boa, todo mundo ganharia mais se ficasse quieto no seu canto ouvindo música. interação forçada de cu é rola.

Tuesday, August 12, 2008

tanta coisa pra compartilhar e tão pouco espaço para isso.

Monday, April 07, 2008

eu não consigo acreditar que qualquer coisa que possa sair da minha boca, possa mudar o rumo das coisas. mesmo sabendo que provavelmente é verdade (faz sentido, afinal), não consigo acreditar nisso. o pior é que não tenho desculpa. não acredito em destino e é sinal de fraqueza dizer que é culpa dele.

a minha desculpa é o medo.

Monday, March 17, 2008

quer ser meu amigo?

Certamente você, leitor, alguma vez na vida já se sentiu excluído. Mas não me refiro aquele tipo, como "Porra, olha pra essas pessoas, não tenho nada a ver com elas" e sim a quando você de fato gosta das pessoas, mas infelizmente você não é, aparentemente, muito bem-vindo.

Conheço gente assim, que é excluída de grupos que faço parte, mas me sinto assim também, às vezes, com outros grupos. Isso prova que, para uns sou uma coisa, para outros sou outra. Ou seja, eu não sou diferente da pessoa que recuso; patética, dispensável, forçada, implorando por atenção e simplória. Para alguns.

Que porra de busca ridícula é essa para ser aceito por outros? Isso é tão... nojento e antiquado. A necessidade do ser humano de viver em sociedade atrasa e muito o mesmo. Outra prova de que seres humanos são patéticos.


Sentir-me assim não me agrada nem um pouco.

Saturday, March 08, 2008

bom, à primeira instância...

um assunto que eu acho interessante são as chamadas primeiras aparências. sabe aquilo de 'a primeira impressão é a que fica?' ok, é uma bobagem completa, mas não é totalmente sem sentido.

eu tenho uma espécie de paranóia com isso. não sempre, claro. heh, vejam só, por exemplo, pessoalmente eu não me importo muito. posso conhecer a mulher da minha vida amanhã na rua e certamente nesse momento eu não estarei nas minhas melhores aparências, digamos. contudo, quando se vai encontrar alguém da internet pela primeira vez, umas pequenas vaidades não machucam. mas, via de regra, à primeira instância, eu não me importo com isso. no fim do post falo mais sobre isso.

agora é que vem a parte interessante. pra mim, desde sempre, a internet é um lugar muito mais interessante para conhecer gente legal do que na vida real. até mesmo, de fato, já tive e ainda tenho relacionamentos virtuais muito mais interessantes, sinceros e bons do que muitos outros IRL. consequentemente, podemos dizer que eu 'me cuido' mais em como eu aparento ser virtualmente, do que na rua, na faculdade, nos círculos de amigos. ao mesmo tempo que acho isso interessante (modificar relativamente - ok, no caso que me fez criar o post não foi modificar, e sim apenas checar pra ver se tava tudo certo - suas coisas para mudar o adjetivo do 'ele parece ser adjetivo'), também acho isso patético.


é óbvio que é patético. vaidade é desprezível. não só isso, como mudar o jeito que você é ou aparenta para tentar agradar novas pessoas é algo ridículo e digno de pena. isso tudo faz parte daquele grande - como posso nominar? vai assunto mesmo, depois falo sobre isso - assunto da humanidade: tentar ser aceito. todo mundo, em alguma parte da sua vida, já fez algo idiota e não-normal para tentar ser aceito por alguém que admirava. eu já fiz. acho que mais de uma vez. não sei se ainda faço, é algo meio inconsciente, aquilo de 'tal pessoa está presente, gosto dela e quero conhecê-la melhor, não posso ser eu mesmo... ainda.' é algo triste. mas não seria assim que qualquer pessoa faz amizade com qualquer pessoa? à primeira instância, não. x conhece y, ambos acham fascinantes um ao outro e viram amigos, namorados, um casal. pelo menos é assim que dizem que funciona. nem preciso dizer que, atualmente, não é bem assim, certo?

sim, existem exceções.