Wednesday, February 08, 2012

The Cure.

Deu vontade de começar a série do post anterior então lá vai. Não tenho muita coisa pra falar nesse primeiro post.


Por muito tempo, tudo que eu sabia do The Cure é que eles eram uma banda típica dos anos 80. E, infelizmente, na minha principal época de iluminação musical, eles não me interessavam. Uma amiga minha de SC (eu postaria links dela aqui, mas não sei de nenhum; perdemos contato) um dia me disse que eu era uma pessoa menos interessante por não gostar de The Cure (eu lembro das palavras que ela usou mas não me sentiria bem usando elas aqui). 

Acabei conhecendo algumas músicas famosas eventualmente. Boys Don't Cry, sabe. Lembro d'eu e o Pedro nos identificarmos com ela, anos e anos atrás. Outro amigo com quem perdi contato (...será que isso vai virar uma série nostálgica e depressiva?). Escutem a música pelo link, por favor, mesmo que já a conheçam. Ainda acho ela maravilhosa. Demorei pra apreciar a música (boa) dos anos 80. Não é pra qualquer um. Muitos gostam de dançar em festas, mas sabemos que é muito mais do que isso. As letras, a atmosfera e, principalmente, o vocalista. O jeito que o vocalista canta é sempre mais importante do que a letra da música.

Depois, claro, Lovesong. Composta anos depois de Boys Don't Cry e muito mais madura, na minha opinião, a melhor música sobre amor (duh) de todos os tempos. Por tudo, mas principalmente pela letra ser tão direta e sem enrolação. Prefiro não comentar trechos da letra, porque né. Lembro também de Lullaby. Lullaby me lembra do Paulo e das festas pelotenses. Foi apenas muitos anos depois que eu realmente comecei a apreciar o The Cure. E que CD melhor pra isso do que o Disintegration? 1989, quando a década estava morrendo. 

(Disintegration, por sinal, a palavra, não o CD, me lembra do Yog, porque lembro que ele tinha um blog com esse nome. Talvez por causa desse disco ou não, enfim.)

De acordo com meu last.fm (e confio nele), ouvi a música Disintegration pela primeira vez em Setembro de 2007 mas somente a percebi em Abril de 2008. É a minha favorita do CD. É uma que ainda consigo deixar várias e várias vezes no repeat. Esse baixo e essa batida. A letra e por aí vai. O Disintegration é na verdade o único CD que eu realmente conheço do The Cure. Sim, heresia, eu sei. Eu sou teimoso e quando gosto muito de um álbum, demoro pra escutar o resto da discografia porque não consigo não comparar. "Impossível ser tão bom quanto tal disco." 

Enfim, pelo menos ainda tenho vários CDs deles pra ouvir pela primeira vez.