Wednesday, May 31, 2006

um dos prazeres que eu tenho no mundo virtual é o seguinte: ficar viciado em algum puzzle qualquer. já aconteceu isso comigo duas vezes. uma, meses atrás, com o bejeweled. e semana passada com o go (tive que aprender a jogar o jogo que os caras jogam no "pi", tamanho o meu vício pelo filme), e o jogo é ótimo.

pois então, você fica viciado no jogo e aí começam os sintomas. depois de uma partida, você vai a cozinha, e vê as pecinhas do jogo na porta da geladeira. volta pro quarto, vê elas na parede, e começas a pensar na próxima jogada. na hora de dormir, quando você se prende em qualquer pensamento, você se prende no jogo. e eu gosto disso.



too bad eu nunca ter sonhado com esses jogos, ainda.

Tuesday, May 16, 2006

Leon Tolstoy @ 2006-05-12 17:12 said:

"Entrei no elevador e subi pra ir olhar no berçário.Devia haver uma centena de recém-nascidos ali,atrás daquele vidro,chorando.Sem parar.Esse Negócio de nascer.E de morrer.Cada um na sua hora.A gente chega sozinho e vai-se embora do mesmo jeito.E a maioria passa vida inteira sem ninguém,assustada e sem entender nada.Uma Tristeza indizível tomou conta de mim.Vendo todas aquelas vidas que teriam que morrer.Que primeiro se transformariam em ódio,demência,Neurose,estupidez,em crime,em nada-nada na vida e nada na morte."Charles BUkowski

Friday, May 12, 2006

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foda-se as coisas boas da vida.
foda-se "ser feliz". foda-se o prazer. foda-se pessoas, mundo, vida, nascimento, harmonia.
foda-se a mãe que cuida dos filhos, o pai que trabalha, o colégio que pressiona, as crianças.
foda-se o futuro, dúvidas, indecisões, inseguranças, e certezas.
foda-se o ensinamento, o amadurecimento, a aprendizagem, o talento, a habilidade.
foda-se a beleza padrão, a incomum, a rara, a nova, a bela.
foda-se os padrões e os que quebram padrões.
foda-se quem acha que faz algo que presta e foda-se que não faz.
foda-se os clichês idiotas que ninguém aceita que tem na vida.
foda-se essas minhas afirmativas.
foda-se pessoas felizes, idiotas, fúteis, cegas, burras, estúpidas.
foda-se o homem.
foda-se a evolução.
foda-se tudo que o homem tocou e tudo que não tocou.


agora,
um grande viva a morte.
um grande viva ao desespero, miséria, sofrimento.
um grande viva a desilusão, decepções, injustiças.
um grande viva ao cinismo, falsidade, podridão.
um grande viva ao misantropismo, ao niilismo.
um grande viva a hipocrisia, inerente ao homem.
um grande viva a indiferença.
um grande viva a repressão.
um grande viva aos ermitãos.
um grande viva ao medo.



agora,
com licença,
que vou reler Watchmen.



observação, um dia após: eu ia deletar o post, mas.. ah, deixa.

Sunday, May 07, 2006


nada como uma nostalgia; musical.

Thursday, May 04, 2006

veja bem.. acho que percebo meu mais novo fator que não deixa eu ver filmes: eu simplesmente não sinto necessidade em vê-los.

na melhor das hipóteses, eu tenho o famoso argumento de que, de que adianta conhecimento, ver filmes bonitos, se daqui sei lá quanto tempo, eu vou morrer? tempo perdido? talvez até não, tudo bem, eu posso gostar do filme, mas tá, e aí?

mas, claro, isso é desculpa que guri de 10 anos dá pra mãe quando fala que não precisa estudar. de resto, eu deixo com a preguiça.



e, novamente, mantenho minha velha crítica: o problema não é comigo, é da minha cidade. se exibissem filmes decentes, nos cinemas, eu iria ver várias vezes por semana. afinal das contas, eu vejo qualquer coisa no cinema. no cinema não só eu me sinto absurdamente confortável, é uma sensação quase orgásmica, como também levo, "de graça", um filme na tela grande! agora, já pensou se os filmes fossem bons? aí sim. e nesse mundo ainda gente que prefere, por livre e espontânea vontade!, ver filme em casa do que no cinema. morram, todos, infiéis.