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Thursday, September 27, 2012

pense nisso.

Uma de suas bandas favoritas lança um disco novo.

Você escuta as novas músicas várias vezes. Mas por quê? É por que você quer decorá-las pois são de sua banda favorita, ignorando assim a qualidade do conteúdo, ou por que as músicas "são tão boas" que você gostaria delas mesmo se fossem de uma banda desconhecida?

Monday, June 25, 2012

a expectativa dos outros.

Quanto das suas ações são feitas porque é esperado de você?
Quanto de você mesmo foi decidido porque é isso que se espera de alguém como você?


Confuso? Vou explanar.

A primeira pergunta é simples. Grande parte das decisões do homem moderno já foram estabelecidas. Ele vai fazer tudo que já foi feito (isso é outro assunto, Eterno Retorno, etc.). Exemplos: Se você é estudante, é esperado que você vá à aula. E estude e se forme. Ou, se as pessoas te conhecem como preguiçoso e vagabundo, é esperado que você falhe e demore pra se formar. Nada disso é surpresa. Ir na padaria comprar pão é comum, a padaria foi criada pra isso. Trabalhar é normal, ter uma família é normal. Em geral, a vida (e decisões) dos homens são todas iguais.

Mais a fundo, temos a segunda pergunta. Novamente, suposições: Se eu sou gremista, é normal comprar camisetas do time. É normal pagar ingresso e ir aos jogos. É normal detestar o Inter? É normal morar do lado do Beira-Rio? Se eu gosto de anime, é normal já ter visto Pokémon? Se eu sou brasileiro, é normal jogar bem futebol? Se eu sou o filho mais velho, é normal ser o mais mimado? Se eu sou o que chamam de nerd, é normal ler HQs e ter todos aqueles hobbies? Aí é que está o meu ponto. E se eu não tenho todos aqueles hobbies? Vou começar a tê-los porque é isso que esperam de mim? Se sou X mas as pessoas me julgam Y, vou começar a agir como Y para justificá-las?


Isso prejudica como eu vejo todo mundo. Eu questiono tudo. Por que você está fazendo isso? A sua decisão de ser Y ou X ou 13 não é assunto meu, eu sei disso, mas eu quero entender. O problema é que ninguém mais quer. Não só isso, como entender na verdade é impossível. Se eu não sei como se originam as minhas ações, como posso entender o que motiva os outros? Se não tem como estabelecer o que exatamente fez as pessoas do jeito que são, como é possível esperar compreensão entre elas?

(A minha visão cínica diz que é tudo falso. Só existe a conveniência. Você tem amigos e gosta deles porque não quer ficar sozinho. Isso é outro assunto.)

Friday, January 28, 2011

contexto.


Contexto é tudo. Já postei isso no tumblr, e I'm pretty sure que vocês já devem ter lido sobre isso em algum lugar da internet, mas é sempre muito relevante. Leiam.

Washington, DC Metro Station on a cold January morning in 2007. The man with a violin played six Bach pieces for about 45 minutes. During that time approximately. 2 thousand people went through the station, most of them on their way to work.

4 minutes later:
The violinist received his first dollar: a woman threw the money in the hat and, without stopping, continued to walk.

6 minutes:
A young man leaned against the wall to listen to him, then looked at his watch and started to walk again.

10 minutes:
A 3-year old boy stopped but his mother tugged him along hurriedly. The kid stopped to look at the violinist again, but the mother pushed hard and the child continued to walk, turning his head all the time. This action was repeated by several other children. Every parent, without exception, forced their children to move on quickly.

45 minutes:
The musician played continuously. Only 6 people stopped and listened for a short while. About 20 gave money but continued to walk at their normal pace. The man collected a total of $32.

1 hour:
He finished playing and silence took over. No one noticed. No one applauded, nor was there any recognition.

No one knew this, but the violinist was Joshua Bell, one of the greatest musicians in the world. He played one of the most intricate pieces ever written, with a violin worth $3.5 million dollars. Two days before Joshua Bell sold out a theater in Boston where the seats averaged $100.

This is a true story. Joshua Bell playing incognito in the metro station was organized by the Washington Post as part of a social experiment about perception, taste and people’s priorities.

The questions raised:

  • In a common place environment at an inappropriate hour, do we perceive beauty?
  • Do we stop to appreciate it?
  • Do we recognize talent in an unexpected context?

One possible conclusion reached from this experiment could be this:

If we do not have a moment to stop and listen to one of the best musicians in the world, playing some of the finest music ever written, with one of the most beautiful instruments ever made…

How many other things are we missing?

Wednesday, November 24, 2010

a minha boa ação de hoje foi...

Eu não acredito em boas ações, percebi isso hoje. Bom, de um tipo delas pelo menos. Explanarei.

Quero mencionar o tipo de boa ação onde a pessoa te pede um favor. O outro tipo seria onde tu supõe algo que ajudaria alguém e faz, sem consultá-la. Meu interesse lies elsewhere. O que constitui um favor? É quando tu beneficia alguém, normalmente a custo de algo teu (tempo, paciência, dinheiro). Ou seja, é totalmente altruísta. Enfim, vamos a situação. Alguém, um estranho, te pede um favor. Tu resolve fazer. Duas coisas podem acontecer, duas que talvez você não saiba qual de fato aconteceu. 1: A pessoa realmente precisava daquilo e fica sinceramente grata. 2: Você foi passado pra trás. Ela resolveu tentar enganar alguém e deu certo.

(Claro, como mencionei, como você provavelmente não ficará sabendo do resultado, quando o 2 acontece, é como uma white lie, uma mentira que não machucou ninguém.)

O que me motivou a escrever esse post? Hoje eu estava na faculdade, peguei uma fichinha e fiquei esperando o meu número ser chamado. Tava demorando, mas eu não tinha pressa, nem nada pra fazer. Tem um cara do meu lado e ele começa a falar no celular (ou eu comecei a prestar atenção na conversa a partir desse ponto). Ele menciona passagem de ônibus e horário. Após desligar, ele se vira para mim e pergunta qual é o meu número de espera e se pode trocar comigo (eu era 50, ele 53) porque blá blá blá (não importa a desculpa que ele usou). Imediatamente, eu pensei "meh... sure, why not?" e foi isso que fiz. Troquei e resolvi passear, pois ia demorar ainda mais ainda. Poucos minutos depois, entro na faculdade de novo e ele está saindo, não parecendo apressado, at all. It made me wonder.

Mas that's not the point. Meu ponto é que, ao fazer a "boa ação", eu não me senti bem. Se se sentir bem ajudando o outro deveria ser o padrão da "boa ação" e isso não acontece comigo, não faz sentido eu fazê-las. Continuarei fazendo, though. Eventualmente. Tudo depende do meu humor.

Thursday, July 22, 2010

um pouco sobre minha situação atual II.

Um ano se passou (praticamente) desde este post e está na hora da parte dois.


Curioso que, dias antes de eu de fato entrar de férias (fator decisivo para criação desse texto), eu estava com muita vontade de escrevê-lo. Não tinha nenhum assunto em mente, mas escrevê-lo significava closure, o fim de mais um semestre maldito na faculdade. E então eu fiquei de férias e... Sei lá, a vontade sumiu. Uma das causas desse desaparecimento foi, claro, a compra do meu mais novo video game: PS3. Faz dez anos que eu não comprava um, haha. E, cacete, já percebi como fez falta na minha vida. "Prometi" pra mim mesmo que ia fazer um milhão de coisas nas férias, mas o video game não fazia parte disso. Já vejo que, novamente, não vou fazer porra nenhuma da minha to-do list de férias. Não me importo.

OK, OK, sobre a minha situação atual. Ou não, podemos deixar isso pra depois. Quero um post tão grande quanto o primeiro então vou "enrolar." Quero falar sobre algo sério aqui, algo constantemente presente na sociedade atual e em quase todos relacionamentos existentes. Uma coisa chamada julgamento. Não me refiro à punição, nem a "fazer justiça." E sim ao simples fato de julgar. É triste dizer, mas todo mundo faz isso o tempo inteiro. Em uma análise breve, existem dois tipos: o pré-julgamento e o, sei lá, julgamento íntimo. O primeiro nem preciso explicar mas o segundo é quando ele vem de alguém que tu conheça, como um amigo. Em diversos momentos do meu dia, sinto-me de certas formas que não posso me expressar para, digamos, a maioria deles. Talvez você me entenda. É tão cansativo ter que se guardar. E não falo de "deal breakers", e sim de meros sentimentos que se expostos seriam, sei lá, alvos de alguma piadinha inofensiva, idiota e, claro, "inteligente e irônica." Pois eu digo fuck that shit. Façam um favor para vocês mesmo e julguem menos. Naquele momento que você faria a pessoa "cair no seu conceito", não façam fucking nada. Fiquem quietos. Aceitem. É tão óbvio que ninguém é perfeito, stop trying to achar alguém "digno da sua amizade." Claro, você escolhe quem quiser pra ser seu amigo, mas give them a chance. Quem sabe o que pode acontecer?

*phew*

Outro assunto que quero mencionar nesse post é essa recente mudança na minha vida. Semana passada, eu tava sempre no computador, redes sociais, you name it, "perdendo tempo", so to speak. Seriados eram um escapismo perfeito. Todos tais dias eu ficava ansioso para baixá-los e me sentia realizado quando os via. Então eu comprei o PS3. E mal toquei no computador ever since. Não, não passei todos malditos minutos jogando até agora, mas, cacete, a imersão que ele proporciona, como mencionei aqui, é outro nível. É engraçado que sempre dividi minha vida em duas: RL (real life) e a internet. Com o video game, eu não tenho contato com nenhuma! Fico no in between. Isso é.. interessante. Mas não, eu necessito de um equilíbrio. Detestaria passar todas as férias dentro de jogos. Preciso do resto. O problema é a razão quem exige esse balanço e, em certos aspectos, eu sempre fiz o que tava com vontade e foda-se. Enfim, obviamente não mencionar aqui o que eu decidi fazer nas férias, é pra isso que serve o meu twitter.


Na faculdade tudo deu relativamente certo. O importante eu consegui e isso era mandatory. Pelo que aparenta, o semestre que vem será de fato meu último na faculdade. E tenho mixed feelings about it. O que leva ao próximo assunto, algo que eu não falei pra ninguém: frequentei um psicólogo durante todo esse semestre passado. Foi.. legal, talvez. Mas não tanto, afinal parei. Sentia-me de certas formas lá que repunava e resolvi, por um lado, desistir. Um dos tópicos que conversamos bastante lá era esse de fim de faculdade. Adeus, vida de estudante. Olá, mundo real e profissional. Esse medo é clichê, eu sei, todo mundo sente. Mas não deixa de ser tenso. Also, surgiu a possibilidade de eu fazer um intercâmbio, ou whatever the fuck they are calling it these days, ano que vem. Isso me interessa muito. Mas mudanças são complicadas. Não importa pra onde, seria uma mudança completa e absurda. E a duração também é fundamental. Um ano parece way too fucking much e ao mesmo tempo ideal. Um ano tendo que decorar uma cidade nova, ruas diferentes. Anyway, acho que tá na hora de ir pra algum english speaking country, é algo que quero desde que, sei lá, faço curso de inglês. Mas, por outro lado, I am at my comfort zone. Isso me lembra de uma fala hilária de House ("I used to hate change... But I changed.").

Sinto que esse é o fim do post mas sinto que ele ficou... incompleto. Talvez eu quisesse escrever outras palavras ou ter outras notícias. Algo diferente.

Ainda tiro certa sanidade de encontros eventuais com amigos. Domingo passado mesmo, estava chovendo pra cacete e, na hora do almoço, todos os membros da minha família, como a maioria das pessoas, concordaram que era um "dia perfeito pra ficar em casa." Mas, raios, pensei, hoje, eu não quero ficar em casa. Chuva nunca foi motivo pra sair and do shit. Foi o que fiz, claro. Por sorte tenho um pequeno leque de amigos (bros é um termo melhor, haha) que me ajuda, mesmo sem saber, nesses momentos.


Acabo o post com o link do meu tumblr "secreto." Eu não posto mais lá. Talvez volte a postar. Sei que vocês não vão (ei, nem eu faço isso numa só sentada), mas olhem todos os posts. Tem frases muito mais fodas do que qualquer uma que eu inventaria aqui. Não sei quando vem a parte três. Ano que vem, ou dezembro.

Saturday, May 15, 2010

imprevisível.

Percebi algo hoje.

Sabe quando a gente começa a conviver bastante com uma pessoa e certas coisas ou manias ou costumes dela passam a nos irritar? Não é isso que incomoda. Não é botar leite vazio na geladeira, nem botar garrafas na porta, nem não usar porta-copos. O problema é a previsibilidade. A pessoa faz e tu pensa "de novo." Vira algo tão cliché dela. Você passa a, como dizem, lê-la como um livro.

O fato de não ter mudança é o que irrita.

Tuesday, March 23, 2010

The Crunch

too much too little

too fat
too thin
or nobody.

laughter or
tears

haters
lovers

strangers with faces like
the backs of
thumb tacks

armies running through
streets of blood
waving winebottles
bayoneting and fucking
virgins.

an old guy in a cheap room
with a photograph of M. Monroe.

there is a loneliness in this world so great
that you can see it in the slow movement of
the hands of a clock

people so tired
mutilated
either by love or no love.

people just are not good to each other
one on one.

the rich are not good to the rich
the poor are not good to the poor.

we are afraid.

our educational system tells us
that we can all be
big-ass winners

it hasn’t told us
about the gutters
or the suicides.

or the terror of one person
aching in one place
alone

untouched
unspoken to

watering a plant.

people are not good to each other.
people are not good to each other.
people are not good to each other.

I suppose they never will be.
I don’t ask them to be.

but sometimes I think about
it.

the beads will swing
the clouds will cloud
and the killer will behead the child
like taking a bite out of an ice cream cone.

too much
too little

too fat
too thin
or nobody

more haters than lovers.

people are not good to each other.
perhaps if they were
our deaths would not be so sad.

meanwhile I look at young girls
stems
flowers of chance.

there must be a way.

surely there must be a way that we have not yet
thought of.

who put this brain inside of me?

it cries
it demands
it says that there is a chance.

it will not say
no.


by Charles Bukowski

Saturday, October 31, 2009

mudança.

Ahem. *tira a poeira*

Quem me conhece bem, sabe que eu tenho uma relação.. peculiar com o meu primo. A gente se encontra semanalmente. Conversamos e tudo mais. Ele é 5 anos mais novo que eu. Mas isso é assunto pra outro post. O que vem ao caso agora é que com ele, assim como com todas as pessoas existentes, não dá pra concordar sempre.

Veja bem, quando se tem um assunto, os humanos assumem uma das três possíveis reações a seguir. Um, eles concordam. Sim, é óbvio que eu e meu primo compartilhamos muitas coisas em comum. Gostos, em específico. Dois, discordam. Também temos opiniões, sobre certos tópicos, que diferem completamente. Inclusive, se eu encontrasse uma pessoa nova com tais pensamentos, eu não manteria a relação. Em evento de discordância, vale lembrar, surgem dois caminhos: conversar a respeito ou não. Argumentos, discussões. A gente prefere não fazer isso. E por fim, três, não comentam. Pois devidos tópicos are best left unsaid.

Fora cultura, como eu disse, a gente não deve concordar com muita coisa. Digo.. filosofias de vida, o papel da família e trabalho na vida do homem moderno, o futuro da civilização, enfim. Nesse tipo de assunto a gente costuma não concordar. Existe um, porém, tópico que vemos da mesma maneira. Podemos dizer que a gente sonha grande.

Daqui 10, 20 anos pretendemos estar longe daqui. Don't get me wrong, eu não tenho contra a minha cidade natal. Ela é aceitável. Acontece que aqui não é nada. Não conseguimos entender como as pessoas conseguem viver aqui. Hell, eu sempre quis morar em Porto Alegre (um dia ainda vou), mas me dá 5 ou 10 anos lá, que eu me canso também. Vou querer mais. São Paulo. Rio. Curitiba. Brasília. Sei lá. Para enfim, sair do Brasil. Novamente, nada contra o meu país (é mais contra a raça humana mesmo - mas isso não vem ao caso). Eu gosto muito do Brasil, é um país lindo, pretendo inclusive passear bastante por ele antes de, bem, ir embora daqui. Acontece que, analisando, isso aqui não me satisfaz. I mean, are you kidding me?


Eu conheço muita gente que já foi para a Europa ou aos EUA, por exemplo, tanto pra passear como pra trabalhar ou morar. A maioria voltou. Um grande amigo meu passou mais de um ano na Inglaterra. Eu lembro muito bem como foi. Pelos relatos dele, tudo parecia muito legal. Chega um ponto, imagino, em que o estrangeiro lá se pergunta: "devo voltar? I mean, seriously. Tudo que eu conheço está no meu país, na minha casa, nos meus amigos. Isso aqui é território desconhecido." Imagino que seja absurdamente assustador o pensamento de, bem, quase nunca mais ver ninguém que você conhece. Começar de novo. Tenho uma amiga que foi pra Itália anos atrás e mora lá até hoje. Uma parente que mora em NY e tem família lá. Não pretendem morar de novo no Brasil. Why would they?



Tudo que preciso são alguns anos. Vários, possivelmente, não importa. Como já dizia aquela clássica comunidade do orkut: eu quero ir embora.

Thursday, August 13, 2009

a incansável busca por algo novo.

I feel like talking então lá vai.


Chega um ponto na vida de uma pessoa (e, acreditem, isso já aconteceu muitas vezes na minha) onde.. tudo parece igual. Nada mais é interessante. As pessoas, os lugares, tudo soa comum. Você se cansa e pensa "OK.. acho que já conheci tudo que vale a pena disso.. Now what?" O que se faz quando isso acontece? Surge uma vontade enorme e desesperada por algo novo. Alguma coisa, qualquer coisa, que seja diferente do que tudo que você já se acostumou. Normalmente, aí, as pessoas fazem atos que nunca fizeram antes. Inovam. Descobrem. Procuram.


Tem gente que viaja, demite-se, livra-se de responsabilidades, experimentam novas sensações, "novos ares", sentimentos diferentes. Quando eu me sinto assim, na maioria das vezes, eu conheço pessoas novas. Eu olho pra minha lista de amigos de alguma rede social qualquer e não sinto vontade de interagir com nenhum deles - o que, naturalmente, não significa que eu não gosto mais deles and whatnot. Eu conheço pessoas novas, aliás, não necessariamente quando sinto essa necessidade de novidades. Mas quando também a minha, oh tão velha companheira, a incompreensão se faz presente. Às vezes, eu preciso conversar com alguém sobre certas coisas e ninguém parece certo. Então eu procuro por gente certa. Muitas vezes eu acho, para a minha felicidade.


Por um lado, essa história me parece meio triste. Nunca se conformar com o que se tem. O que é buscar o que se quer? De que adianta, se lida ao mesmo resultado? Quando parar?

Enfim.. fodam-se essas perguntas, don't bother thinking about it. É que eu to com um assunto me remoendo por dentro faz semanas e não tenho com quem me expressar. Não é nada sério, don't worry. Also, temo já ter encontrado a nova pessoa certa para com quem conversar about it. "Veremos."

Wednesday, July 29, 2009

safe home.

Safe home é aquilo que você procura quando tudo dá errado. É o seu refúgio, quando você não está a fim de viver normalmente naquele dia. Aquilo que te deixa quentinho nas noites de frio.


Qual é o seu safe home?

Tuesday, May 26, 2009

Last Day Dream.

Last Day Dream [HD] from Chris Milk on Vimeo.

Veja em fullscreen, por favor.


A vida em 40 segundos. Que vídeo genial. Notaram o niilismo nele?

Minhas partes favoritas são, em ordem: cachorro, aliança e, obviamente, praia.

Wednesday, May 20, 2009

Não vou conseguir.

Meio relacionado ao último post.

Eu odeio pessoas confiantes demais. Do tipo que ignoram fatores externos dos acontecimentos e dizem coisas somente baseados na sua vontade. "Eu vou passar na prova de amanhã" ou "Eu vou conseguir me formar até o final do ano." I mean, sure, você pode se esforçar pra caralho, mas não tem como simplesmente deixar a possibilidade de fracasso de lado. Qualquer coisa pode acontecer. Murphy é nosso amigo.

Muita gente diz que, só de admitir que a possibilidade de fracasso existe, eu já perco. Eu digo o que o antigo monge chinês disse: veremos.


(É por isso que eu sempre sinto uma felicidade sádica ao ver quando uma pessoa que se esforçou muito falhou. Não foi o suficiente. Try harder, faggot)

Odeio.

Deveria fazer uma tag nova aqui, chamada ODEIO. Já disse uma amiga do plurk, tenho muito ódio nesse coraçãozinho (devido ao meu abuso do verbo ODIAR no site). E, afinal, detestar coisas babacas e dar mais importância pra elas do que deveria é tão fácil. Esses dias tava lendo umas imagens do Courage Wolf e uma dizia something like "Aquilo que você odeia te domina". Concordo com a frase, mas não vou parar de odiar as coisas just like that. Adoro ser ranzinza. Ser assim é parte da personalidade. Vejo muita gente assim, em todos lugares, nos círculos de amizade, na família, nos filmes, e é legal.

Então, não sei se pego coisas de lá e copio aqui (tinha que dá pra ver qual verbo a gente mais usa pelo site mesmo). Não, acho que não, caso sim eu encheria isso aqui com reclamações.


Termino esse post sem concluir porra nenhuma e sim afirmando que, de fato, para os que não sabem, existe uma tênue linha entre o amor e ódio. Todo mundo detesta amar e também adora odiar. No one can prove me wrong.

Monday, May 18, 2009

Odeio pessoas diferentes.



E as normais também.

Monday, May 11, 2009

"Vem cá, te conheço?"

Apenas uma observação relacionada a este post. Uns meses atrás, eu estava sofrendo de um problema comum e babaca, mas que infelizmente acontece com a maioria das pessoas e eu não sou exceção. Agora, porém, as coisas mudaram e eu já consegui o que queria, digamos. O que me deixa muito feliz.


Bom, comecemos. Isso vai parecer meio redundante mas é algo que percebi só há pouco tempo. Quanto mais informações você sabe sobre uma pessoa, melhor você a conhece - e mais intimidade tem com ela. Lembrando que, claro, a relevância de toda informação é relativa. Na minha opinião, dados como o número de irmãos, por exemplo, é muito menos importante do que, sei lá, quais são as 5 bandas favoritas de alguém. Tanto que esse assunto nunca é mencionado, pessoas ficam espantadas quando digo que tenho uma irmã mais nova, por exemplo.

Quanto mais você sabe sobre alguém, mais você se lembra dessa pessoa. "Vi algo azul pra vender e Fulano gosta de azul." Então, teoricamente, quanto mais seus amigos sabem sobre você, mais eles se lembrarão de você.

Wednesday, April 15, 2009

inaceitável.

Certas coisas na vida eu não consigo aceitar. Eu deveria fazer uma tag sobre isso.

Não admito que romances sejam passageiros. É, eu sei o que você está pensando. Mas é sério mesmo. Existe gente que consegue, claro, passar a vida inteira só com uma pessoa (seja pelo motivo que for). E isso me deixa muito feliz e contente com a raça humana. Mas isso cada menos parece acontecer. A maioria fica namorando por meses ou anos, quem sabe até um noivado, mas frequentemente acaba por aí. Acho que deve ser complicado, de fato, conhecer tão bem uma pessoa e conviver tanto com ela. Por mais que ela seja a melhor pessoa do mundo.

Mas, porra, não era pra ser assim. Quando alguém se apaixona, não deveria desistir, assim como o sentimento não deveria sumir com o tempo / falta de contato / whatever.

Nunca vou me acostumar com a expressão "paixões são passageiras."

Tuesday, April 07, 2009

sharing is caring.

Sempre fui uma pessoa muito reservada. Escolhia cuidadosamente para quem iria contar, bem, quase tudo, isso quando contava. Digo logo de cara que ser reservado é uma merda. Você sente como se tivesse mil coisas para contar, assim, coisas desinteressantes, e acaba que quando se depara com alguém que você gosta, você não se sente confortável o suficiente para contar, ou whatever.

Muita coisa que já falei foi somente para algumas pessoas. E, com algumas dessas, eu nunca mais falei. Injusto, não? É algo como "OK, só tu vai me conhecer e a minha vida é a seguinte.." Então vou postar um trecho de algo que escrevi pra alguém uma vez. Não é nada demais, é apenas um parágrafo sobre aeroportos. Gostaria de poder fazer disso (compartilhar coisas que só compartilhei com poucas pessoas) mas... o passado é tenso e prefiro deixá-lo lá. Por enquanto.

Também aproveitarei o post para fazer outro Existe algo mágico sobre... Lá vai.

Existe algo mágico...

"Enfim, sobre aeroportos. É mais ou menos pelo mesmo motivo que citei o metrô de NY. Eu só viajei de avião duas vezes na vida. A tal vez pra SP com o meu amigo e uma outra, há muitos anos, com a família, pro Rio (eu era criança e nem lembro direito). É tudo uma questão de possibilidades e probabilidades. Se você pega um ônibus na sua cidade, é provável que pessoas parem na mesma parada que tu, assim como também é provável que mais gente entre contigo no ônibus, mas que vá para lugares diferentes; por mais que seja perto. Com rodoviárias, as possibilidades aumentam. Eu fico me perguntando, olho pra alguém sozinho com malas e penso, pra onde será que ela vai, de onde é, quais os motivos da viagem, por que ela está aqui nesse horário e não pegou um ônibus antes ou depois... Essas coisas. Sei lá, sempre acho que vou achar alguém que está viajando sozinho, fugindo da vida, sabe. Do tipo "Fiz uma mala, não avisei pra ninguém e peguei qualquer ônibus pra qualquer lugar longe." Sempre parece que tem alguém assim nesses lugares. Mas veja bem, por exemplo, aqui na rodoviária de onde moro, existe isso, mas a probabilidade que seja alguém, sei lá, do Nordeste, é muito pequena. Agora, com aeroportos, as probabilidades aumetam novamente. Um aeroporto internacional de SP então, nossa! Gente do exterior, vôos a cada hora para países distantes, estrangeiros que nunca vieram pro Brasil chegando. É praticamente impossível encontrar alguém que se encontrou lá em qualquer outro lugar. É um lugar cheio de chances únicas. As pessoas estão lá em tal horário por tal motivo e é somente isso que as liga. Não é porque todas fazem a mesma faculdade, como eu em relação com as outras pessoas aqui do laboratório. A coisa em comum é que elas todas estão de passagem, saindo do aeroporto pra outro lugar - mesmo as que são de SP e estão chegando. Eu sempre fico pensando, imagina se eu encontro alguma pessoa que parece bem interessante num lugar desses. Eu só teria essa chance de falar com ela."

Sunday, February 01, 2009

subestimando você e outros.

Antes de mais nada o texto a seguir tem relação com este. Just to let you know.


Quando você está começando a conhecer uma pessoa aparentemente legal, duas coisas acontecem. Ou vocês continuam nesse caminho, cada um, normalmente, gostando mais do outro ou você ou ela descobre algo sobre o outro (é comum ser assim) que faz com que o interesse caia, muitas vezes por completo. Não preciso dizer que muitas vezes isso já aconteceu comigo. Também vale a pena dizer que numa grande parte delas, elas não necessariamente fizeram algo pra me desapontar, mas e sim, bom, eu esperava muito delas e tinha preguiça/cansaço de investir. De acreditar na pessoa. De pensar "ela não é essa imagem que eu tenho dela na cabeça, ela deve ser mais." Então, infelizmente (para elas), eu desistia, praticamente, do relacionamento. Sei que não vale nada dizer isso e sei melhor ainda que elas não vão ler isso que estou escrevendo, mas vou dizer mesmo assim: não é nada pessoal. Eu não odeio vocês, pessoas que subestimei e com quem raramente converso (lembrando, quase nenhuma conhece esse blog). Simplesmente não quis investir no nosso relacionamento.


Bom, estou fazendo esse texto pelo menos motivo que fiz o "Quer ser meu amigo?". O oposto aconteceu, ou seja, it seems que eu fui subestimado por outros. Lamentável, claro, mas o que eu mais sinto? Que surpresa: decepção. I mean, eu não sei o que ouviram de mim, mas tenho certeza de que quase tudo é verdade - que coisas de destaque eu fiz, afinal? Let me know. Mas eu não consigo deixar de sentir o tal sentimento clichê de "você não sabe o que está perdendo." O engraçado é que quem fez isso dessa vez é parecido comigo. Parece que fizeram por simples capricho, "vou decidir ignorar" ou algo relativo. Mais ou menos do jeito que eu faço, acho.

Enfim. Eu poderia falar mais coisas, mas deixa.

Thursday, January 01, 2009

você sabe quando uma pessoa gosta de você quando ela manda uma mensagem aleatória, em algum momento qualquer do dia.


feels good man.

Saturday, December 20, 2008

um pouco de niilismo acadêmico.

então. hoje foi um dia diferente.

há uns anos atrás, eu trocava de direito para jornalismo. e com isso, ia para uma turma nova, com um pessoal que acabou de sair do colégio (em grande parte). comecei com eles e eventualmente a turma ia se quebrando, uns optavam por não fazer tais matérias em tais semestres, outros se atrasavam rodando, e por aí vai. se eu tivesse passado por todas as cadeiras normalmente, como eles, eu estaria me formando hoje. but I'm not.

a principal diferença do semestre que passou para o próximo é que não os verei mais pela faculdade. não estou dizendo que isso é ruim, mas será diferente. menos gente conhecida. e, claro, mais gente passando no vestibular, ou seja, mais gente nova no campus. fico pensando nas festas que fizeram, nas memórias que criaram dentre daquele prédio, com aqueles professores e aqueles funcionários. e, durante a colação, no teatro, senti o mesmo. uma era acabando. nunca mais.

tudo isso me levou à seguinte constatação: não é sempre a mesma coisa? a turma que se formou semestre passado era igual. um grupo unido, com alguns poucos atrasados junto (afinal, sempre existem excluídos). as suas estórias, tudo que aconteceu entre os colegas que agora saem da faculdade, tudo isso já aconteceu antes, mas com outras pessoas. e ao mesmo tempo, as pessoas são iguais. no colégio também é a mesma coisa. você acha que cria amigos legais estudando, mas são apenas relacionamentos por interesse. claro, um ou dois realmente prestam. só que a maioria você nunca mais vai ver, e quando encontrá-los, vai querer conversar um pouco e lembrar dos velhos tempos. mas isso é perda de tempo. as pessoas mudaram e pra que fingir se importar? que porra de nostalgia é essa?