Monday, December 31, 2012

retrospectiva 2012.

Agora sim. Essa lista foi feita ontem e vou entrar em detalhes (em alguns casos) quando me convém. Também comentarei o ano brevemente numa segunda parte.

- Corinthians campeão mundial

Não importa o motivo, isso aconteceu e isso é uma merda. O ano também é feito de lembranças ruins.

- Europa azul: Chelsea campeão da Champions League

Pelo menos isso aconteceu e com jogos espetaculares.

- Breaking Bad segue sendo o melhor seriado atual

Sem comentários. Apenas um fato.

- Menção honrosa a Sherlock

Como bem disse um amigo meu, um episódio de Sherlock é melhor do que muito filme. TV done right.

- Ron Fucking Swanson

Simplesmente o cara.

- New Eleven

Liga de Fantasy Football criada esse ano por um pessoal daqui. Fui pra final mas perdi. Vício.

- Texas, Baby

- Back from Canada

Voltei do Canadá e foi a maior burrice que eu já fiz.

- Adeus, Brasil: uma decisão de vida

Simplesmente não dá.

- Cabaço empresarial

- Outro super-ano de super-heróis (Avengers e TDKR)

Auto-explicativo.

- 15 anos depois, Fiasco III

Diablo 3 não foi grandes merda.

- Comp gaming FTL.

Perdi que não consigo jogar jogos competitivos. Estresse define.

- A trova de um ano: a louca do alemão

- A primeira a casar

- OMFG! bombando

Canal de mIRC que tenho com uns amigos de todo Brasil. Broderagem acima de tudo.

- OPPA GANGNAM STYLE

- Alcoolismo

- Jogos de tabuleiro

- A Song of Ice and Fire (livros)

retrospectiva 2010.

2010? Oi? Sim, achei a lista que, como de costume, faço com meu primo e vou postá-la agora. Não vou entrar em detalhes porque não tenho vontade.

- Adeus, college life
- Dois cursos, menos vida
- Reuniões domingo
- Avatar 3D
- Metallive
- Seriados UK > US
- One Piece segue sendo o melhor anime de todos os tempos
- Volta aos consoles
- O desvio perfeito (bolsista)
- US sports
- MGS4 melhor jogo de todos os tempos
- Quase Lula
- Scott Pilgrim
- Breaking Bad segue sendo o melhor seriado atual
- Abu não dá bi
- Vuvuzela > copa
- Um motivo para ler jornal na biblioteca
- Eu tenho uma stalker! (Oi!)
- O Deus do anime morre (Satoshi Kon)
- Steam é amor

Saturday, December 08, 2012

momentos que não dão pra expressar.

Grandeza é a palavra certa.

Por adorar fotografia e cinema (vídeo), eu sempre procuro capturar um momento quando ele me marca. Mas depois de algumas tentativas, a conclusão é a mesma. Mesmo que a foto ou o vídeo fiquem excelentes, nunca vai ser o mesmo do que estar lá. Isso, claro, já aconteceu várias vezes na minha vida. Não vou tentar lembrar de muitas, mas três me recordo bem.  

Em ordem cronológica: (ninguém vai gostar dessa) quando fui no Rogers Centre, em Toronto, pra ver Buffalo Bills e Washington Redskins. Eu estava fazendo algo que queria muito e fiquei impressionado. A segunda vez foi também no Canadá, quando fui no aeroporto no meio da madrugada buscar meus pais. O nascer do sol graças a parede gigante de vidro foi fantástico. 

E a terceira vez foi o pôr-do-sol de ontem. Eu percebi quando tava tomando banho, acho. Vi um facho de luz na parede a minha frente. Curioso, olhei pra janela pra ver de onde era. O prédio lá da frente refletindo raios solares. Aquela luz dourada. Saí do banho, fui pra sacada e vi esse céu rosa. Tirei a foto e decidi subir na cobertura do prédio, afinal, eu não ia lá desde que fui pro Canadá. Fiquei surpreso com a beleza do céu. Quando estamos sozinhos nesses momentos, é difícil não pensar que aquilo foi feito pra ti. Claro, na hora pensei que milhares de pessoas também estão vendo esse mesmo pôr-do-sol, em inúmeros países diferentes. Esse momento não é só meu. Mas ali de cima, desse prédio, com aquele ponto de vista, sim, é só meu.

Thursday, November 29, 2012

Thursday, November 22, 2012

paternidade.

Às vezes eu penso em ser pai. Todo homem pensa.

Lembrei disso jogando Zelda hoje. Jogos com tutoriais explicativos demais. Dizer o que cada botão faz, ao invés de deixar o jogador se virar. Eu explicaria isso pra minha filha. 

Lembrei que sigo um crítico brasileiro de cinema que tem filhos novos e ensina eles sobre filmes. Um filho reconheceu "Os Pássaros" na TV. 

Lembrei daquela tirinha de Harry Potter, agora não consigo achá-la, que mostra o pai levando a filha, criança, em 2001, no primeiro filme e o mesmo pai com a filha 10 anos depois vendo a última parte da saga. 

Lembrei de todos amigos e amigas que tenho com pais nerds e lhes ensinaram a ser trekkies ou whovians.


Eu gostaria de ter uma filha. Talvez um filho também mas uma filha única seria ideal.

 I'd be there for her. Sempre.

Thursday, September 27, 2012

pense nisso.

Uma de suas bandas favoritas lança um disco novo.

Você escuta as novas músicas várias vezes. Mas por quê? É por que você quer decorá-las pois são de sua banda favorita, ignorando assim a qualidade do conteúdo, ou por que as músicas "são tão boas" que você gostaria delas mesmo se fossem de uma banda desconhecida?

Monday, August 27, 2012

they don't chat online anymore.

(Quando digo eles quero dizer eu.)

Não sei, desde sempre gostei de conversar pela internet. No fundo tinha aquela dúvida de "prefiro online ou cara-a-cara?" mas, agora que percebi que prefiro o segundo, eu simplesmente parei de conversar com as pessoas pelo computador. A falta de MSN talvez implique um pouco isso, mas não muito (entrei uma vez algumas semanas atrás e, surpresa, as mesmas pessoas de sempre). Também não converso muito pelo Facebook pois detesto ficar online lá. Uso o Twitter como chat e funciona. O mIRC também segue firme e forte.

Se você aí quer conversar, mande um e-mail.

(Em outra nota, comecei a fazer um 1000 Awesome Things só meu. Talvez eu poste aqui eventualmente.)

Friday, July 06, 2012

Monday, June 25, 2012

a expectativa dos outros.

Quanto das suas ações são feitas porque é esperado de você?
Quanto de você mesmo foi decidido porque é isso que se espera de alguém como você?


Confuso? Vou explanar.

A primeira pergunta é simples. Grande parte das decisões do homem moderno já foram estabelecidas. Ele vai fazer tudo que já foi feito (isso é outro assunto, Eterno Retorno, etc.). Exemplos: Se você é estudante, é esperado que você vá à aula. E estude e se forme. Ou, se as pessoas te conhecem como preguiçoso e vagabundo, é esperado que você falhe e demore pra se formar. Nada disso é surpresa. Ir na padaria comprar pão é comum, a padaria foi criada pra isso. Trabalhar é normal, ter uma família é normal. Em geral, a vida (e decisões) dos homens são todas iguais.

Mais a fundo, temos a segunda pergunta. Novamente, suposições: Se eu sou gremista, é normal comprar camisetas do time. É normal pagar ingresso e ir aos jogos. É normal detestar o Inter? É normal morar do lado do Beira-Rio? Se eu gosto de anime, é normal já ter visto Pokémon? Se eu sou brasileiro, é normal jogar bem futebol? Se eu sou o filho mais velho, é normal ser o mais mimado? Se eu sou o que chamam de nerd, é normal ler HQs e ter todos aqueles hobbies? Aí é que está o meu ponto. E se eu não tenho todos aqueles hobbies? Vou começar a tê-los porque é isso que esperam de mim? Se sou X mas as pessoas me julgam Y, vou começar a agir como Y para justificá-las?


Isso prejudica como eu vejo todo mundo. Eu questiono tudo. Por que você está fazendo isso? A sua decisão de ser Y ou X ou 13 não é assunto meu, eu sei disso, mas eu quero entender. O problema é que ninguém mais quer. Não só isso, como entender na verdade é impossível. Se eu não sei como se originam as minhas ações, como posso entender o que motiva os outros? Se não tem como estabelecer o que exatamente fez as pessoas do jeito que são, como é possível esperar compreensão entre elas?

(A minha visão cínica diz que é tudo falso. Só existe a conveniência. Você tem amigos e gosta deles porque não quer ficar sozinho. Isso é outro assunto.)

Saturday, June 16, 2012

social, só que não.

Aconteceu hoje. Escrevi em inglês e não estou com vontade de traduzir.


"So I was buying some new furniture (computer desk) at a store close-by. I was sitting to check if there would be enough room for my legs under the desk because I'm tall. Suddenly, my dad walks by the front of the store, looks inside and sees me. After a couple of minutes of us talking to the clerk, we left.

Hours later, he's venting some shit (I don't mind) and he started talking about his mom (she died before I was born, over 25 years ago). He says she told him once that he always looked so serious and never smiled. He then mentioned I was doing the same today. Yes, he notices I have fun with my friends but that's about it. Why wouldn't I smile and 'be nice' more often?


I... just can't see why. Why would I be nice to strangers? I mean, smiling and being super friendly? Why? Especially clerks, they are just doing their job and I just want to buy shit, why should we make it pleasant or fun?"


É.

Sunday, April 29, 2012

Creative Writing #3

Sobre quando fui no Rogers Centre (estádio do Toronto Blue Jays) pra ver o meu primeiro jogo da NFL (Buffalo Bill's e Washington Redskins). 

"Every Torontonian knows that, on a game day, south of Front Street and Union Station is going to be filled with sports fans. Jays, Raptors or Leafs, it makes no matter, the lake comes crashing in and all you can see is a sea of blue people, wearing jerseys to support their teams. On that particular Sunday, though, the blue belonged to Buffalo as the Bills were playing the Washing Redskins on Rogers Centre for the National Football League. 'Want the NFL? Go to the NFL' said a banner hanging in one of the stadium's many gates. And that was precisely what we were doing. Canadians fans of American football. 

After a quick entrey on Rogers Centre, with no problems whatsoever, I was given a small blue towel with the Bills logo (a buffalo, of course) that said 'Lead the Charge', so I could spin it around as they scored. A couple of ramps later, I was at an outer ring of the stadium and started looking for guidance and pointing arrows. There were the usual food joints, lines everywhere, blue and red fans coming and going, families, friends and couples. It always makes me smile to see a couple wearing jerseys from rival teams. After some steps, I looked to my right and saw one of the hallways leading to the field and seats. I didn't bother to check if it was the right one because I was immediately draw to it. The end of it was barely visible yet it didn't seem possible.

Once through it, I stopped and let my eyes do their job. That was it. Thousands of seats everywhere, empty and occupied; to immediate sides, steep steps going all the way up. As my view followed the rings of seats, they reached the opposite side of where I was and people there were just so small that if I screamed something and the stadium was dead quiet I wonder if they'd be able to listen to my words. And, most important of all, right in front of me was the green field, both teams already practicing on opposite sides of it with several footballs. 

I took pictures but I feel I should just delete them because they don't make me experience the same feeling and extremely poor descriptions of that moment. How could I limit this to a computer screen when I feel my eyesight is failing me because there's just so much to see? This is it. This is the NFL. Game on."

Creative Writing #2

Sobre a minha visita à CN Tower.

"I chose a very peculiar day to go to the CN Tower. December 26th. A Monday. A blue, cloudless sky painted Toronto and I decided to walk there from Sherbourne and King. As I approached downtown I could already see the type of people I'd meet on the tower; people that walked downtown Toronto the day after Christmas: tourists. 

Once there, the line was bigger than expected. I decided to wait for it to get smaller, as I people-watched. It's the perfect place to play "guess where these guys are from." Saudi Arabia, Germany, France or Quebec. You can't really tell with Spanish people. One large group showed up; a dozen parents and twice as many teenage boys. They wore all the same red uniform, along with their light blond hair and the brightest blue eyes. I told myself they were the junior Swedish national hockey team. The whole group eventually joined the line and got in. Well, I should get in too. A short moment after that, I was already buying tickets, joining lines, walking towards where I was pointed to, seeing people entering souvenir stores and leaving with merchandise related to either bears, mooses or red leafs. Once on the surprisingly small elevator, the ride began.

We could see the bottom of the tower getting away through the partially glassed floor. We could tell the elevator was extremely fast because suddenly all surrounding high-rises were already beneath us. The first floor or main part of the CN Tower had restaurants, other elevators, stairs for the strong hearted and a great view. On the last inches of the wall, where it ended and the view began, you could see names written through time. Couples, mostly. Boy and girl, and then the year. Some dated 10, 15 years back. I wondered if some of them were still together. The inside walls of the building was filled with information about the tower and towers in general. It lead me to the glass floor. 

To that moment, I still wasn't sure either I was afraid of heights or not. I decided that I was. The glass was enforced in a way that even if elephants were on top of it, it wouldn't break. Some guy was lying on it as his wife took a picture of his head aside of the ground, miles and miles down. Yet when I stepped on the glass, I made sure to put some pressure on it to see if it really wouldn't break. No chance in hell I'm standing here with my two feet, I thought and then I went to the Skypod. Now there, the highest tourists could go, I was impressed.

A very small circular area was destined for people to walk, while everything around us was Toronto and the lake. Whoever is walking down the street is a dot to you on the Skypod. Even the tallest skyscrapers seemed small, as if you were on a helicopter watching over the city. Except instead of the deafening noise, there was only the wind. You could see the waves on the lake. thing, uneven lines starting on the shore and going on and on. You are so faraway that you don't notice they are moving. The sunset made the water dark blue, the color of the ocean. Eventually one plane landed on the airport island. And then another. And to my other side, the North, there laid Toronto.

It was a holiday so all those important and signature-of-the-city-skyline buildings were empty. How many hundreds would go there to work within the next 24h? They go up and down and back home and from here you didn't even see it. Home. Not only everyone worked somewhere my eyes could see, they also lived somewhere down there. This is Toronto and this is all there is to it. I'd say it's as big as my eyes could see but close to the horizon there were trees and no more streets or buildings. That's where North started. But this is all Canada."

Friday, April 27, 2012

say it.

"The very act of human contact (a smile, a hug, a poke) is just so exhilarating. It's a miracle in the isolated worlds people live in. I don't want to waste it alone. I want to share it with whoever you are, probably waiting like I am, maybe crying like I am, pouring over books and just living as best you can. 

One day, perhaps, I'll see your face shining and your hair blowing from a force I'd swear allegiance to for the sake of friendship. Just to be with someone who is like a never-ending book, four-dimensional and beautiful for every flaw and trait.

Give and experience raw, unalloyed, agendaless kindness."

Tuesday, April 24, 2012

Creative Writing #1.

Então que eu estou fazendo um curso na Universidade de Toronto sobre Freelance Writing. Mais especificamente, Travel Writing. E eu gosto dos meus textos e vou postá-los aqui. Em inglês porque não tenho saco pra traduzir.

O primeiro é sobre, em parte, sair da minha casa, andar uma quadra e ir até o Café Aquários pra escrever.

"I need to write but there's no coffee. 

As I walked out of the hotel, I could sense the heaviness of the air. They sky was grey and white, either from smoke or clouds. I was just out of a steaming hot shower but after a couple of steps I felt I could use another one. This is not a complaint; the city seemed to be a reflection of myself. I always felt trouble when I had to write. The streets were full with of life but it didn't feel right. Maybe it was the paleness of colors or lack of smiles. I was hurrying through the business of downtown and suddenly I was at the cafe. 

The ring of the door made her look at me and by an exchange of looks she knew what I wanted. As I sat, I opened my notepad and took the pen out of my pocket. Anxious, I looked to my right. Through the glass wall, I saw cars, old men chatting and smoking, jaywalkers, the bank across the street, a man shining another's shoes while he flipped the pages of a newspaper. 

My deadline was tomorrow and I need to write. The coffee. I could sense her smiling as she laid the cup on my table and said something nice to which I didn't gave much thought. I thanked her, she left and I took a deep breath. The smell calmed me. I looked at my hand on the notepad, pen in place. And then I started writing."

Monday, April 09, 2012

a melhor música de 2009.



A melhor de 2008 tá aqui.

Friday, March 16, 2012

deep love.

Sonhei com a Dianna Agron hoje.


Estávamos em um dos ginásios do meu antigo colégio (vou sonhar com aquele lugar até morrer, mas não estou reclamando). Tinha bastante gente, era uma espécie de feira de ciências. Vários pequenos grupos envolvidos cada um com seu projeto. Ela era a líder do grupo dela. Assim que eu a vi, tudo na nossa volta sumiu e eu só tinha olhos pra ela. Aproximei-me, não lembro se imediatamente ou não. Ela me olhou e eu falei que ela era linda. Devo ter gaguejado ou falado muito baixo porque ela não entendeu direito. Nessa hora, chegam Brittany e Santana na sua volta. E se abraçam, cochicham, trocam carinhos e dão risadinhas. O olhar das duas me diz "O que você está fazendo aqui com a nossa Quinn?" e eu perco a confiança. Elas não estavam rindo de mim, mas eu perdi a atenção dela e isso me desmotivou. Saí.


Fui falar com meus amigos e ver como iam seus projetos. Por um segundo, consegui esquecer que ela estava no mesmo lugar que eu. Mas na maior parte do tempo, eu tentava deixar ela no canto da minha visão. O prazo chegou e o projeto dos meus amigos... falhou. O dela deu certo e ela foi entrevistada pela TV com as amigas, como acontecia com todos que davam certo. E lá estava eu, na multidão, olhando ela brilhar e sorrir.


PS.: O título desse post é uma referência a Sayonara Zetsubou Sensei. Um personagem tenta explicar a... obsessão de um stalker como simplesmente um amor mais intenso e profundo do que o normal. Né.

Wednesday, February 08, 2012

The Cure.

Deu vontade de começar a série do post anterior então lá vai. Não tenho muita coisa pra falar nesse primeiro post.


Por muito tempo, tudo que eu sabia do The Cure é que eles eram uma banda típica dos anos 80. E, infelizmente, na minha principal época de iluminação musical, eles não me interessavam. Uma amiga minha de SC (eu postaria links dela aqui, mas não sei de nenhum; perdemos contato) um dia me disse que eu era uma pessoa menos interessante por não gostar de The Cure (eu lembro das palavras que ela usou mas não me sentiria bem usando elas aqui). 

Acabei conhecendo algumas músicas famosas eventualmente. Boys Don't Cry, sabe. Lembro d'eu e o Pedro nos identificarmos com ela, anos e anos atrás. Outro amigo com quem perdi contato (...será que isso vai virar uma série nostálgica e depressiva?). Escutem a música pelo link, por favor, mesmo que já a conheçam. Ainda acho ela maravilhosa. Demorei pra apreciar a música (boa) dos anos 80. Não é pra qualquer um. Muitos gostam de dançar em festas, mas sabemos que é muito mais do que isso. As letras, a atmosfera e, principalmente, o vocalista. O jeito que o vocalista canta é sempre mais importante do que a letra da música.

Depois, claro, Lovesong. Composta anos depois de Boys Don't Cry e muito mais madura, na minha opinião, a melhor música sobre amor (duh) de todos os tempos. Por tudo, mas principalmente pela letra ser tão direta e sem enrolação. Prefiro não comentar trechos da letra, porque né. Lembro também de Lullaby. Lullaby me lembra do Paulo e das festas pelotenses. Foi apenas muitos anos depois que eu realmente comecei a apreciar o The Cure. E que CD melhor pra isso do que o Disintegration? 1989, quando a década estava morrendo. 

(Disintegration, por sinal, a palavra, não o CD, me lembra do Yog, porque lembro que ele tinha um blog com esse nome. Talvez por causa desse disco ou não, enfim.)

De acordo com meu last.fm (e confio nele), ouvi a música Disintegration pela primeira vez em Setembro de 2007 mas somente a percebi em Abril de 2008. É a minha favorita do CD. É uma que ainda consigo deixar várias e várias vezes no repeat. Esse baixo e essa batida. A letra e por aí vai. O Disintegration é na verdade o único CD que eu realmente conheço do The Cure. Sim, heresia, eu sei. Eu sou teimoso e quando gosto muito de um álbum, demoro pra escutar o resto da discografia porque não consigo não comparar. "Impossível ser tão bom quanto tal disco." 

Enfim, pelo menos ainda tenho vários CDs deles pra ouvir pela primeira vez.

Saturday, January 21, 2012

uma série ambiciosa.

Estranho, tenho certeza que já falei sobre isso aqui, mas não to achando nos arquivos. Meu maior sonho nesse blog (mentira) é fazer uma série imensa de posts sobre, bem, tudo que eu tenho pra falar.

Sabe (lá vamos de novo para os meus exemplos) quando você conhece uma pessoa nova e ela gosta daquele seriado que você também gosta? E aí vocês conversam sobre bons episódios e personagens favoritos. E fica por essas. Pra mim, isso não é nem perto de ser suficiente. Pra suficientemente conhecer essa pessoa, esse gosto que ela tem, é preciso saber a história dela em relação a tal assunto. Claro, ela não deve lembrar de tudo. Mas é preciso tentar. Ora, eu nem mesmo lembro do meu começo com o assunto "seriados." Não lembro quando comecei a virar esse viciado que sou. Mas eu iniciaria falando sobre os primeiros que eu vi e por aí vai. Faria um post (assunto) pra cada seriado, logicamente. Coisas como o que estava acontecendo na minha vida enquanto eu assistia também são muito importantes. Nesse caso, pra mim, Doctor Who (e Pushing Daisies) são extremamente relevantes, por motivos que não vou falar agora.


É... Eu provavelmente nunca vou fazer essa série. Começar claro, mas, bem, terminá-la é meio impossível, não? Talvez isso sirva como motivação. E também tem o fato de que, sinceramente, quem vai querer ler sobre isso? Estranhamente esse fator não me perturba. Sempre foi assim com essa maravilha de blog; se está aqui, já foi expressado.

Seria bonitinho também porque eu iria mencionar muito de vocês. Se bem que acho meio estranho quando falo pra alguém "sempre que vejo tal ator ou whatever, lembro de ti." Não é estranho?! E o pior é quando várias coisas me lembram da pessoa, sinto-me horrível! Definitivamente tenho problemas, isso não deveria ser assim. E definitivamente desviei o assunto do post.

viajar.

Moro bem no sul de Toronto e bem no sul tem uma highway que dá pra ver da janela do meu quarto. Sempre tem carros e caminhões nela. Olhei pra lá hoje de noite, antes de dormir, como de costume, e me encontrei pensando sobre viajantes. E por outro lado, pensei em rotina. Viajantes, em teoria, não estão na sua rotina. Talvez estejam indo ou saindo dela.


Não sei onde quero chegar com esse texto, só sei que fiquei pensando sobre quem está viajando nesse exato momento. Não viagens de trabalho onde tudo é agendado, mas as mais espontâneas e livres. Quero ir pra Montreal assim.

Tuesday, January 10, 2012

um pouco sobre minha situação atual III.

"Estou no Canadá e todo mundo sabe disso. Deu vontade de fazer um post desses.

Umas semanas atrás, tava na internet conversando com um bom amigo e ele disse eu só mudei de país, pois a minha vida continuava a mesma. Acredito que, de fato, eu não gosto de mudanças, mas não quero falar sobre isso. Estou plenamente satisfeito com a minha vida atual. Bem...

Moro atualmente com dois mexicanos, um cara e uma guria. Ele eu já conhecia e fiz questão de ser seu roommate e a mexicana ele já conhecia. Ou seja, eles são bem mais íntimos do que eu com ela. Eu não faço muita questão de socializar, I mean, os dois mal ficam em casa. Normalmente chegam em casa quase pelas 22h e nesse horário já começo a ficar com sono. Já comentei isso, mas é curioso reparar como é mais fácil de interagir com alguém quando se tem interesses em comum (sério?). No meu segundo apartamento, morei com dois estudantes de engenharia. Canadenses. Pessoas normais, meio nerds. Um dia cheguei em casa e um deles estava vendo Taxi Driver no computador. Awesome, pensei, e fui conversar um pouco a respeito. Então ele falou que era a primeira vez que tava vendo. Quer dizer... Como caralhos isso é possível? Com meu roommate mexicano sei que isso nunca aconteceria. Enfim, pra mim isso é uma vantagem enorme da minha moradia atual.

(Interessante como um bom jeito de perceber quando meses já passei aqui é por onde morei e por quanto tempo. Primeira casa, fiquei um mês. Foi legal. Segunda, dois meses. Foi ótimo. Terceira, vou ficar até o final de Novembro. Três meses.) 

Não vou mentir, minha moradia atual (o lugar e região em si) é uma merda. Especialmente se comparada com as duas anteriores. Mas percebi que não me importo muito com, sabe, detalhes. Não quero reclamar da minha situação atual, mas dá pra fazer uma boa lista de coisas que não me agradam. Mas não vejo sentido nisso.

Minhas aulas estão legais. Cansei de aulas de matação (a maioria que eu já fiz), though, quando tiver a oportunidade, vou pegar aulas mais práticas e que, de fato, te façam fazer algo. Tenho três professores favoritos (pelas personalidades) e alguns outros por serem professores mesmo. Botei meu nome na lista de candidatos para serem monitores. É um trabalho, eles são pagos e é fácil. Tinha uma meia dúzia de nomes na minha frente mas, com sorte, em alguns meses ou semanas, eles entram em contato comigo. Estudantes estão sempre indo e vindo e como a maioria deles são estudantes da escola..."


Texto escrito em Setembro de 2011. Por algum motivo achei que iria continuar esse texto antes mas não o fiz e, como já se passaram uns bons meses e muita coisa já aconteceu, não vou terminá-lo e resolvi postá-lo assim mesmo.