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Monday, June 25, 2012

a expectativa dos outros.

Quanto das suas ações são feitas porque é esperado de você?
Quanto de você mesmo foi decidido porque é isso que se espera de alguém como você?


Confuso? Vou explanar.

A primeira pergunta é simples. Grande parte das decisões do homem moderno já foram estabelecidas. Ele vai fazer tudo que já foi feito (isso é outro assunto, Eterno Retorno, etc.). Exemplos: Se você é estudante, é esperado que você vá à aula. E estude e se forme. Ou, se as pessoas te conhecem como preguiçoso e vagabundo, é esperado que você falhe e demore pra se formar. Nada disso é surpresa. Ir na padaria comprar pão é comum, a padaria foi criada pra isso. Trabalhar é normal, ter uma família é normal. Em geral, a vida (e decisões) dos homens são todas iguais.

Mais a fundo, temos a segunda pergunta. Novamente, suposições: Se eu sou gremista, é normal comprar camisetas do time. É normal pagar ingresso e ir aos jogos. É normal detestar o Inter? É normal morar do lado do Beira-Rio? Se eu gosto de anime, é normal já ter visto Pokémon? Se eu sou brasileiro, é normal jogar bem futebol? Se eu sou o filho mais velho, é normal ser o mais mimado? Se eu sou o que chamam de nerd, é normal ler HQs e ter todos aqueles hobbies? Aí é que está o meu ponto. E se eu não tenho todos aqueles hobbies? Vou começar a tê-los porque é isso que esperam de mim? Se sou X mas as pessoas me julgam Y, vou começar a agir como Y para justificá-las?


Isso prejudica como eu vejo todo mundo. Eu questiono tudo. Por que você está fazendo isso? A sua decisão de ser Y ou X ou 13 não é assunto meu, eu sei disso, mas eu quero entender. O problema é que ninguém mais quer. Não só isso, como entender na verdade é impossível. Se eu não sei como se originam as minhas ações, como posso entender o que motiva os outros? Se não tem como estabelecer o que exatamente fez as pessoas do jeito que são, como é possível esperar compreensão entre elas?

(A minha visão cínica diz que é tudo falso. Só existe a conveniência. Você tem amigos e gosta deles porque não quer ficar sozinho. Isso é outro assunto.)

Friday, February 04, 2011

o meu problema com descolados.

Antes de mais nada, precisamos de uma definição para o termo. Em inglês, cool kids. Os descolados. No UD, temos algumas explicações interessantes. Alguém cool demais para fazer o que quiser ou anything at all. Exemplo:

- Ah, não vou sair com vocês hoje.
- Por que não?
- Não to com vontade, foda-se.
- Puxa, como você é descolado, hein.

Outra característica bastante usada é ser arrogante. Quem se acha melhor que os outros e não se mistura. Mas pra mim, o conceito vai muito mais além do que isso (por isso, talvez, eu veja descolados everywhere). Se você está numa festa com outra pessoa e estão num canto making fun of other people, vocês são descolados. Se você faz uma piada num grupo de amigos e só um cara entende, vocês dois são descolados. Claro, todo mundo faz isso (eu inclusive, muitas vezes), não é algo condenável ou algo que você faça pra se sentir melhor do que os outros. Mas, sim, é algo que te deixa ~mais legal~ nos olhos dos outros (e talvez mais irritante).

(É por isso que "os nerds estão ganhando" atualmente. Fulaninho era o idiota do colégio, feio, não pegava ninguém e tudo mais. Estudou, trabalhou, subiu na vida. Conheceu a internet. Agora subestima os fodões da vida e faz piadinhas babacas com o que quer que seja. Isso é ser descolado. E, claro, o próprio conceito de ser um "fodão da vida" já é ser descolado, aliás, esse é o descolado original.)

Outra coisa que eu penso muito quando me lembro desse assunto é peer pressure. You know. Fazer algo só porque todo mundo tá fazendo. Uma das coisas mais rídiculas que existem. Novamente, a maioria de nós provalvemente já fez isso na adolescência. "Quero aprovação." Pitiful. Peer pressure brings me to dois pontos curiosos. Um deles acontece na nossa infância, quando nossos amigos e colegas vão fazer coisas legais e for some reason teus pais não deixam. Desde quando "mas, pai, até o fulano vai!" é argumento? E aí eles sempre falam, né, "e se o fulaninho se atirasse da ponte, tu ia junto?" e a gente fica "duuh." É a mesma coisa.

O ponto dois não tem relação com nada, é somente uma camiseta perfeita do TShirtHell, que um dia, se tudo certo, pretendo comprar. I mean, se tá todo mundo fazendo, o que pode dar errado?


Tudo isso porque eu tava brincando com uma bola de vôlei agora na sala e me lembrei de uma cena da infância. Colégio, educação física. Os alunos podiam escolher entre jogar vôlei ou futebol e, por algum motivo, eu escolhi vôlei. Devia ser a nossa primeira semana e ninguém tinha jogado o esporte numa quadra normal com rede alta and all that jazz. Então o professor nos ensinou o jogo no easy mode: dava pra segurar a bola. Pegue. Passe pra qualquer teammate e ele se vira. Ou seja, era super parado, mas estávamos aprendendo. Um dia então, ainda nesse estágio, o time adversário, feito também de colegas, era mostly composto pelos guris descolados da turma. E eles resolveram jogar vôlei de verdade. Sem segurar a bola. Quando ela voltava pro nosso lado, claro, tudo parava. Passes lentos. Mas, putz, era indiscritível a adrenalina que todo mundo sentia quando eles estavam jogando. "É isso! É isso que eu quero fazer e é assim que eu quero ser!", a maioria das pessoas deveriam pensar. Naquele momento, eles eram as crianças mais descoladas ever. E, na mente deles, eles só estavam se divertindo.


Makes you wonder.

Wednesday, November 24, 2010

a minha boa ação de hoje foi...

Eu não acredito em boas ações, percebi isso hoje. Bom, de um tipo delas pelo menos. Explanarei.

Quero mencionar o tipo de boa ação onde a pessoa te pede um favor. O outro tipo seria onde tu supõe algo que ajudaria alguém e faz, sem consultá-la. Meu interesse lies elsewhere. O que constitui um favor? É quando tu beneficia alguém, normalmente a custo de algo teu (tempo, paciência, dinheiro). Ou seja, é totalmente altruísta. Enfim, vamos a situação. Alguém, um estranho, te pede um favor. Tu resolve fazer. Duas coisas podem acontecer, duas que talvez você não saiba qual de fato aconteceu. 1: A pessoa realmente precisava daquilo e fica sinceramente grata. 2: Você foi passado pra trás. Ela resolveu tentar enganar alguém e deu certo.

(Claro, como mencionei, como você provavelmente não ficará sabendo do resultado, quando o 2 acontece, é como uma white lie, uma mentira que não machucou ninguém.)

O que me motivou a escrever esse post? Hoje eu estava na faculdade, peguei uma fichinha e fiquei esperando o meu número ser chamado. Tava demorando, mas eu não tinha pressa, nem nada pra fazer. Tem um cara do meu lado e ele começa a falar no celular (ou eu comecei a prestar atenção na conversa a partir desse ponto). Ele menciona passagem de ônibus e horário. Após desligar, ele se vira para mim e pergunta qual é o meu número de espera e se pode trocar comigo (eu era 50, ele 53) porque blá blá blá (não importa a desculpa que ele usou). Imediatamente, eu pensei "meh... sure, why not?" e foi isso que fiz. Troquei e resolvi passear, pois ia demorar ainda mais ainda. Poucos minutos depois, entro na faculdade de novo e ele está saindo, não parecendo apressado, at all. It made me wonder.

Mas that's not the point. Meu ponto é que, ao fazer a "boa ação", eu não me senti bem. Se se sentir bem ajudando o outro deveria ser o padrão da "boa ação" e isso não acontece comigo, não faz sentido eu fazê-las. Continuarei fazendo, though. Eventualmente. Tudo depende do meu humor.

Wednesday, July 29, 2009

safe home.

Safe home é aquilo que você procura quando tudo dá errado. É o seu refúgio, quando você não está a fim de viver normalmente naquele dia. Aquilo que te deixa quentinho nas noites de frio.


Qual é o seu safe home?

Wednesday, May 20, 2009

Odeio.

Deveria fazer uma tag nova aqui, chamada ODEIO. Já disse uma amiga do plurk, tenho muito ódio nesse coraçãozinho (devido ao meu abuso do verbo ODIAR no site). E, afinal, detestar coisas babacas e dar mais importância pra elas do que deveria é tão fácil. Esses dias tava lendo umas imagens do Courage Wolf e uma dizia something like "Aquilo que você odeia te domina". Concordo com a frase, mas não vou parar de odiar as coisas just like that. Adoro ser ranzinza. Ser assim é parte da personalidade. Vejo muita gente assim, em todos lugares, nos círculos de amizade, na família, nos filmes, e é legal.

Então, não sei se pego coisas de lá e copio aqui (tinha que dá pra ver qual verbo a gente mais usa pelo site mesmo). Não, acho que não, caso sim eu encheria isso aqui com reclamações.


Termino esse post sem concluir porra nenhuma e sim afirmando que, de fato, para os que não sabem, existe uma tênue linha entre o amor e ódio. Todo mundo detesta amar e também adora odiar. No one can prove me wrong.

Monday, May 11, 2009

"Vem cá, te conheço?"

Apenas uma observação relacionada a este post. Uns meses atrás, eu estava sofrendo de um problema comum e babaca, mas que infelizmente acontece com a maioria das pessoas e eu não sou exceção. Agora, porém, as coisas mudaram e eu já consegui o que queria, digamos. O que me deixa muito feliz.


Bom, comecemos. Isso vai parecer meio redundante mas é algo que percebi só há pouco tempo. Quanto mais informações você sabe sobre uma pessoa, melhor você a conhece - e mais intimidade tem com ela. Lembrando que, claro, a relevância de toda informação é relativa. Na minha opinião, dados como o número de irmãos, por exemplo, é muito menos importante do que, sei lá, quais são as 5 bandas favoritas de alguém. Tanto que esse assunto nunca é mencionado, pessoas ficam espantadas quando digo que tenho uma irmã mais nova, por exemplo.

Quanto mais você sabe sobre alguém, mais você se lembra dessa pessoa. "Vi algo azul pra vender e Fulano gosta de azul." Então, teoricamente, quanto mais seus amigos sabem sobre você, mais eles se lembrarão de você.

Wednesday, April 15, 2009

inaceitável.

Certas coisas na vida eu não consigo aceitar. Eu deveria fazer uma tag sobre isso.

Não admito que romances sejam passageiros. É, eu sei o que você está pensando. Mas é sério mesmo. Existe gente que consegue, claro, passar a vida inteira só com uma pessoa (seja pelo motivo que for). E isso me deixa muito feliz e contente com a raça humana. Mas isso cada menos parece acontecer. A maioria fica namorando por meses ou anos, quem sabe até um noivado, mas frequentemente acaba por aí. Acho que deve ser complicado, de fato, conhecer tão bem uma pessoa e conviver tanto com ela. Por mais que ela seja a melhor pessoa do mundo.

Mas, porra, não era pra ser assim. Quando alguém se apaixona, não deveria desistir, assim como o sentimento não deveria sumir com o tempo / falta de contato / whatever.

Nunca vou me acostumar com a expressão "paixões são passageiras."

Monday, April 13, 2009

a superioridade do simples perante o detalhado.

Então, acompanhem meu raciocínio, é simples (derp).

Com a tecnologia e recursos de hoje em dia, não é tão difícil fazer as pessoas gostarem do seu filme, por exemplo. Se não gostar da estória, pode gostar de tal personagem. Ou da trilha sonora. Ou dos efeitos especiais. Isso significa que os produtores e criadores podem apelar ao seu público de diversas formas. Antigamente não era assim.

Por muitos anos, o único passatempo culto das pessoas era ler. E é exatamente por isso que eu sempre vou respeitar mais autores fodas do que diretores fodas. Quem faz um livro, só dispõe de um recurso: palavras. É só isso. Com o cinema, como eu disse, você pode fazer zilhões de coisas.


É por isso que algo legal, de forma simples, sempre será mais foda do que algo legal, de forma mais complexa. Ainda que ambas possam ser extremamente divertidas e geniais, quem usa menos recursos, merece mais respeito.


(E com esse post, já provo outro ponto: Menos é mais, minimalismo é a minha vida.)

Friday, February 27, 2009

o indispensável contato.

Sigh.

Quem me conhece, sabe que um assunto que... vem bastante à minha cabeça é o contato. E a relação dele com a internet. Todos os relacionamentos mudaram com o avanço da tecnologia, e todo mundo sabe isso, eu já comentei há uns posts atrás.

É algo que eu detesto admitir, mas nada supera o contato físico. Não pensem em putaria. Digo o mero encontrar pessoalmente com frequência. Trocar uma ou duas palavras.


Pensei sobre isso novamente pois mencionaram (explicaram, na verdade, eu nunca soube o que significava) o termo Síndrome de Estocolmo. Sabe quando você sequestra alguém mas não tem coragem para matar a pessoa? Sabe, acontece. Então, você acaba, bem, criando uma relação com o coitado. Já viu o filme Ata-me!, do Almodóvar? É a mesma coisa.

Se pessoas que se odeiam, por causa do contato, mesmo que involuntário, podem começar a gostar uma das outras, imagina então quando as pessoas já têm um certo interesse uma pela outra?


E você se pergunta, onde está a internet nisso tudo? Sinceramente, ela poderia nem existir. Assim teríamos vidas patéticas de qualquer forma, mas pelo menos não notaríamos o que estamos perdendo.

Tuesday, February 10, 2009

esqueci.

A vida é cheia de drama, coisas boas e ruins, e tudo que todo mundo já tá careca de saber. Existe uma coisa, porém, que deve ser mais tensa do que as dores comuns do homem. Falta de memória. Esquecimento. Não de algo pequeno, mas digamos, algum acidente de carro que resulte em perda da memória.

Digamos que você tenha uma namorada e ela leva uma porrada na cabeça, vai pro hospital e acorde sem lembrança alguma de você. O que quis dizer aqueles momentos juntos? Sim, foram legais e tudo mais, aconteceram, mas e agora?


Hm, percebo que isso vai de encontro direto com algo que eu provavelmente já tenha comentado aqui. Sobre como quando só tu sabe de alguma coisa, é como se ela não existisse. Se uma acontecimento envolve só eu e outra pessoa, e ela esquece disso, dá a sensação de que ele nunca aconteceu. Tu sabe que aconteceu, mas fica tenso. Enquanto tu não conta pra alguém, é como se não tivesse acontecido. "Se uma árvore cai no meio da floresta e não tem ninguém perto pra escutar, ela faz barulho?" Claro que não.



É por isso que as pessoas deveriam compartilhar mais. Qualquer coisa, se você contar para alguém, ela já fica sabendo que aconteceu. Claro, nem tudo é interessante, mas qualquer fato diferente já é válido. Pelo jeito, sharing is caring, after all.

Sunday, February 01, 2009

subestimando você e outros.

Antes de mais nada o texto a seguir tem relação com este. Just to let you know.


Quando você está começando a conhecer uma pessoa aparentemente legal, duas coisas acontecem. Ou vocês continuam nesse caminho, cada um, normalmente, gostando mais do outro ou você ou ela descobre algo sobre o outro (é comum ser assim) que faz com que o interesse caia, muitas vezes por completo. Não preciso dizer que muitas vezes isso já aconteceu comigo. Também vale a pena dizer que numa grande parte delas, elas não necessariamente fizeram algo pra me desapontar, mas e sim, bom, eu esperava muito delas e tinha preguiça/cansaço de investir. De acreditar na pessoa. De pensar "ela não é essa imagem que eu tenho dela na cabeça, ela deve ser mais." Então, infelizmente (para elas), eu desistia, praticamente, do relacionamento. Sei que não vale nada dizer isso e sei melhor ainda que elas não vão ler isso que estou escrevendo, mas vou dizer mesmo assim: não é nada pessoal. Eu não odeio vocês, pessoas que subestimei e com quem raramente converso (lembrando, quase nenhuma conhece esse blog). Simplesmente não quis investir no nosso relacionamento.


Bom, estou fazendo esse texto pelo menos motivo que fiz o "Quer ser meu amigo?". O oposto aconteceu, ou seja, it seems que eu fui subestimado por outros. Lamentável, claro, mas o que eu mais sinto? Que surpresa: decepção. I mean, eu não sei o que ouviram de mim, mas tenho certeza de que quase tudo é verdade - que coisas de destaque eu fiz, afinal? Let me know. Mas eu não consigo deixar de sentir o tal sentimento clichê de "você não sabe o que está perdendo." O engraçado é que quem fez isso dessa vez é parecido comigo. Parece que fizeram por simples capricho, "vou decidir ignorar" ou algo relativo. Mais ou menos do jeito que eu faço, acho.

Enfim. Eu poderia falar mais coisas, mas deixa.

Saturday, December 20, 2008

the lost years.

outro post sobre música e last.fm que não vai interessar a ninguém.

tive uma idéia louca, idiota e estúpida. mas a botarei em prática. sabe quando eu disse que não sei como não chegava ao 1k no last.fm? esqueci de relevar que eu já resetei o top tudo duas vezes. então eu vou escutar tudo que estudei em 2005 e 2006 e vou botar no perfil de agora. felizmente eu tenho imagens salvas com o top 50 e é exatamente isso que farei. enquanto estiver vendo anime ou dormindo, o foobar estará ali, contanto músicas. certamente assim eu chego à milésima casa. e também passo dos 100, nas top tracks. veja bem, o meu top tracks atual só tem uma música com mais de 100 escutadas. em 2005 são 7, sendo que a primeira é 199. em 2006, uma só. que fracasso. enfim, isso vai me deixar muito feliz, pois vai disparar bandas que eu realmente gosto muito.

afinal, eu não me importo mais com o top total. como eu disse, coisas novas são o futuro.

top 10 bandas mais ouvidas em 2008.

bom, como eu disse aqui, vou fazer um top 10 bandas que mais escutei em 2008. sim, ainda não é dia 31, mas eu fiz uma burrice que não vem ao caso, e como estou relativamente satisfeito com o atual top 10, que seja agora então. serei breve. vamos começar pelo último.

DÉCIMA: World's End Girlfriend.
já é uma banda que eu conheci esse ano, e isso é ótimo. fico muito feliz em tê-los no top 10, pois prova que eu não fico sempre nas mesmas coisas. bom, vamos à banda: WEG é maravilhoso. é post-rock japonês e é um cara só, creio. diferente do post-rock normal, existe de fato uma banda, com guitarrinhas e melodias bonitas, WEG é mais eletrônico. lembra um pouco de IDM até. mas é lindo. qual o cd mais ouvi? hurtbreak wonderland.


NONA: A Silver Mt. Zion.
segunda banda de post-rock do topo. bom, dispensa comentários. não existem palavras que possam expressar o quão sensacional e bela é a música deles. se eu já conheço, por que estão no top? cd novo.


OITAVA: Helios.
outra banda nova! helios não é post-rock, e sim ambient. é lindo, lindo, lindo. como disse pra um amigo uns dias atrás, é uma das poucas bandas que eu ouvi uns 3 discos e logo de cara, fiquei "caralho, que troço bom." qual cd mais ouvi? eingya. mas os outros também são excelentes.


SÉTIMA: Sigur Rós.
post-rock 3 x 1 ambient. também dispensa comentários. sigur rós é tudo que há de certo acontecendo na música atualmente. se eu já conheço, por que estão no top? cd novo. álbum fantástico. contém a quarta música que mais escutei no ano, Illgresi. só violão & voz, linda demais.


SEXTA: Opeth.
finalmente, metal! não podia ser diferente; a minha banda favorita do estilo. cd novo também. que contém a segunda música que mais ouvi no ano, Burden. preciso dizer que ela é perfeita?


QUINTA: Hammock.
terceira banda nova e segunda de ambient do top. Hammock foi um caso à parte. eu me viciei num cd e . baixei e ouvi outros, mas não chegam aos pés do meu favorito. tanto que virou meu quarto disco mais tocado desde 2006. cd = maybe they will sing for us tomorrow.


QUARTA: King Crimson.
é uma banda que conheci faz pouco tempo na verdade (digo, menos do que já conhecia as outras do top) mas eles têm tantos cds (bons) que sempre existe coisa "nova" pra se viciar. qual cd? o primeiro, in the court of the crimson king. soberbo, genial ao extremo, impecável. como eu não era viciado nele antes?


TERCEIRA: Mogwai.
fuck yeah, mais post-rock. já conheço faz tempo, sem a menor dúvida uma de minhas bandas favoritas. cd novo. nem é tão bom, mas tem umas músicas fodas.


SEGUNDA: The Flashbulb.
quarta banda nova! assim como Hammock, escutei um cd e me viciei, baixei outros mas nada. e como o cd que adoro tem umas 30 músicas e elas são meio pequenas, já viu. 3 palavras: bom pra caralho. IDM/ambient/classical. cd: kirlian selections.


tcharararam, A BANDA QUE MAIS OUVI EM 2008: Elliott Smith.
não preciso falar nada.

Thursday, December 11, 2008

um pequeno desabafo musical.

um dia encontrei um amigo meu em algum lugar e ele tinha um mp3 player consigo. como o conheço, sei que ele é fã de banda X, Y e Z. como estavamos meio sem assunto, perguntei, já me arrependendo: o que tens ouvido no mp3 aí? imediatamente pensei "ele vai responder as tais bandas." e, fato, se eu pensei em 5, ele disse 4 delas. bandas boas, claro, mas... tudo tão conhecido e limitado. uma vontade enorme surgiu de perguntar tu só escuta isso? não gosta ou não conhece mais nada, não?

tudo bem, a pessoa pode ser muito legal e tudo mais (sei que sou um musicfag irremediável e estou exagerando) mas quando noto que gente que gosto não busca conhecer música nova, ou no mínimo ter alguma banda boa favorita e saber tudo deles de cor, isso me decepciona profundamente. atualmente tenho dois amigos que são parecidos comigo nesse aspecto (que nem lerão esse post, provavelmente) e eu converso bastante com eles. se você gosta de coisas boas, é um assunto que não termina nunca.


vou aproveitar o post e falar sobre outra coisa que me instiga musicalmente. desde 2005, eu nunca atingi o número 1000 com um único artista no last.fm. o meu top 1 atual é pink floyd, com 711. e eu diria que 90% dos meus 144 amigos no site já chegaram ao 1k. por que isso? por que eu não consigo ouvir tanto a mesma banda, mesmo ela tendo muitos cds perfeitos?

não sei explicar. uma coisa eu sei que influencia nisso, e é algo que eu faço bastante. se uma banda que eu acabo de descobrir tem dois cds, e eu acho um deles perfeito, eu escuto muito ele. dificilmente vou escutar o outro. afinal, não pode ser tão bom quanto esse. er, agora que percebo que isso não influencia muito não, afinal a contagem é quantas vezes escuta a banda, não importa o cd ou música.

continuando. então, no caso de um cd novo perfeito. eu escuto muito até decorá-lo praticamente. e então deu. quando tenho a certeza absoluta de que aquilo me agrada muito, eu paro de ouvir. com bandas antigas que eu gosto muito, é parecido; eu já sei tudo de cor, pra que ouvir de novo? bora buscar outras músicas que me agradem tanto assim. e resultado disso, são muitos artistas novos. acabo escutando "muito" coisas novas (não o suficiente para chegarem no top 20, por exemplo) e aí quando decoro, troco. e isso, por sinal, era o principal motivo que me fez resetar a contagem do last.fm duas vezes. quando o mínimo para chegar no top 50 era 100 escutadas, eu julgava ser demais. quando raios eu iria escutar uma banda nova mais de 100 vezes?

felizmente agora eu não me preocupo mais com isso. pois ainda bem existem os tops 6 meses, 12 meses, 3 meses no last. só vejo o top 30 total eventualmente e o mínimo para entrar nele são 170. e vejam só, as 3 últimas bandas do top 30 são coisas que eu não escuto há meses. uma boa parte do top 30 eu não escuto faz tempo, pra falar a verdade. isso prova que são tudo fases. pelo menos, o que resta é uma lista enorme com bandas fodas pra caralho.

Saturday, November 08, 2008

o MAL destruiu a minha vida.

antes de mais nada, não, não é o que você está pensando.

MAL é uma sigla, que significa My Anime List. é um site supimpa e recomendado pra quem gosta de ver anime. lá você faz listas de quais animes completos já viu, quais está vendo atualmente, em qual episódio parou, essas coisas. então, como eu tinha dito nesse post, o MAL influencia bastante na minha vida. ver anime não é mais um hobby normal. se eu passo tempo jogando alguma coisa, ou conversando com vocês no msn, eu fico pensando ao mesmo tempo "merda... poderia estar aumentando a minha lista." na verdade não é bem uma questão de aumentar a lista - se fosse só isso, eu veria tudo que é filme de anime, afinal daria bem menos tempo do que ver uma série inteira de 13, 26 ou mais episódios. o problema é que sempre existe algo pra ver. se nenhuma das séries novas que estou vendo tem um episódio que ainda não vi, existem as séries boas que eu ainda não vi e que já acabaram.

felizmente o MAL possui mangás, assim dá pra aumentar listas, enquanto se faz o meu hobby favorito: ouvir música.

Thursday, October 30, 2008

just as planned.

it has come to my attention that esteriótipos são interessantes. se uma pessoa é esteriotipada, ela tende a seguir aquele pré-conceito, mesmo sabendo que seria clichê. os humanos estão destinados a viverem de acordo com o que os outros pensam deles. se você é tímido e nerd, provavelmente você não convidaria uma garota para sair. as chances disso acontecer são quase nulas e toda vez que você continua não-mudando, você está perdendo, digamos.

ok, comecei esse post só pra dizer o seguinte: se você é o cara mais bonitão e fodão da escola, e se você é a colegial mais desejada do colégio, ainda que menor de idade... vocês vão namorar e fazer sexo. nunca foi diferente.

Thursday, October 16, 2008

a inevitável subestimação.

acho que está na natureza do homem moderno subestimar os seus iguais. sentir-se superior.

fim de semana fui à porto alegre e presenciei uma cena inusitada, onde aconteceu algo que me deixou pensando. a cena foi besta. uma discussão entre estranhos. um grupo de pessoas onde eu conhecia umas duas, de sete, discutindo com outro de sete, mais ou menos. o motivo do debate era idiota, não vem ao caso. bom. quando a discussão de fato aconteceu, o grupo que eu conhecia estava composto de só umas quatro pessoas, e o outro com as sete. enfim. a discussão acabou e o meu grupo foi para onde estavam os outros companheiros. contamos o que aconteceu. eu, sinceramente, tava mais achando graça do que ficando com raiva, pois o motivo era bobagem mesmo. ou talvez no começo era, e depois começou a falta de respeito. só que pelo visto eu era o único assim. eis que uma pessoa que eu não conheço do meu grupo, estávamos longe do outro grupo, aponta para eles e diz algo como "mas sério, olha o tipo de gente que tu te envolve! esses caras são retardados!" para a minha amiga, a causa da discussão basicamente.

na hora que ele disse isso, eu de fato olhei para o grupo e constatei que, realmente, era um bando de idiotas. nem precisava ter olhado de novo. se o cara que disse fosse alguém que eu conhecesse, eu teria pensado qualquer coisa e ir me distrair com outro assunto já. contudo, eu não conhecia o cara. o que me fez pensar "ei... e quem é tu pra dizer isso? nem te conheço, for all I care, você é um idiota também."


that's the point. julgar pela capa. sinceramente, todo mundo faz isso. é automático, assim que se olha para alguém. depois sim você decide se vale a pena tentar estabelecer contato com a pessoa ou não. na maioria das vezes, eu constato que não. porém, devo admitir, muitas vezes que já resolvi tentar ter conversas com pessoas completamente estranhas, em situações extraordinárias, fiquei surpreso. teria todo mundo algo a acrescentar? o mundo não seria melhor sem gente se achando melhorzinha só porque gosta de coisas diferentes?

pra falar a verdade, não sei. às vezes é difícil não se sentir... diferente de forma boa das outras pessoas. mas justamente, aí vem outro problema. a maioria das pessoas não quer ser surpreendidas com as outras. eu quero julgar pela capa e tentar estar certo, foda-se se você é uma pessoa mais legal e interessante do que parece. é que, se com algumas dá certo, teria que dar para outras.



bom... se as coisas funcionam assim de fato, dependendo da mera vontade da pessoa de te conhecer melhor ou não, o mundo é realmente um lugar injusto. e se você acha que não deveria ser assim, ou se você se sente incomodado com esse fato, vá chorar no canto. viver é tenso, e sempre será.

Friday, September 26, 2008

"então, eu acho que tenho _________."

here we go again, mudafucka.

eh. sabe aquelas coisas que você acha que acontece com todo mundo, aí quando você comenta a respeito no seu grupo de amigos, todo mundo diz "lol, não" e tu fica .____.? pois então. DDA é Distúrbio de Déficit de Atenção e eu aprendi isso vendo filmes/related. é característica de quem não consegue prestar atenção em algo que não lhe interessa por muito tempo, etc. TOC é Transtorno Obsessivo-Compulsivo. é mais ou menos related. enfim.

uma coisa que acontece bastante comigo é, por exemplo, ir pra cozinha com o objetivo de me servir meio copo de refri, ou de apenas um gole, mas por costume, acabo servindo o copo inteiro. ou então ir pra cozinha fazer x coisa na geladeira e pegar o refrigerante sem querer. manias. hábitos. um dia comentei isso para umas pessoas e falaram que era TOC. agora mesmo aconteceu algo parecido. foi bizarro. eu to com dor de cabeça, então deveria ir na sala, ligar a luz, abrir o armário, pegar o remédio e voltar para o meu quarto. o problema é que todos os dias de madrugada, como agora, eu vou pra cozinha pegar mais refrigerante. bom, claro, isso também depende de quantas coisas estão na sua mente, agora pouco por exemplo, eu tava multi-tasking às ganha, aí acabei indo pegar o remédio e... voltei. sério, foi só isso. eu lembro de andar na sala escura, não lembro o que aconteceu e voltei, sem remédio. tenho a leve impressão de que devo ter ido na cozinha, abrir a geladeira, olhar pra ela, fechar e voltar. não lembro mesmo.

tenso.

Sunday, September 07, 2008

(acho que esse blog deveria ser separado por semestres. e entre os períodos inbetween, tipo verão e inverno.)

a melhor parte da minha semana, nos últimos meses, é o sábado de noite. como o code geass passa aqui às 5h de domingo, eu me forço a ficar acordado pra ver, o que me faz ficar acordado até às 6h e pouco, após debater (not) o episódio & whatnot. sendo assim, eu tenho muitas horas livres até o horário marcado, e durante isso, fico fazendo coisas que gosto. é muito bom. e é melhor ainda pois o dia seguinte é domingo, então não precisa acordar cedo at all. digo, se fosse só isso, eu poderia ficar acordado até às 6h todos os dias, fazendo coisas legais de madrugada. mas como não tem nada marcado, eu não gosto de dormir muito tarde (pós-5h) em dias de semana, pois isso normalmente implica em acordar pós-15h.

enfim.

Tuesday, August 12, 2008

tanta coisa pra compartilhar e tão pouco espaço para isso.