Sunday, June 29, 2008

poucas coisas são mais confortáveis e prazerosas do que ver filme deitado com cobertores na frente de uma lareira. é perfeito. queria poder fazer isso todos os dias.

Friday, June 27, 2008

"They are all dead."

a fear that give men wings

Friday, June 20, 2008

ruínas de sonhos.

uma palavra em que tenho pensado bastante ultimamente é ruína. ruínas são interessantes. são restos de algo que já existiu. é a prova de que o passado foi passado. podemos também, por exemplo, dizer que uma pessoa é uma ruína. mas não quero fazer metáforas agora. ok, mas ainda não vou entrar no assunto principal. um dos motivos pelo qual talvez eu esteja pensando nisso (bobagem, na verdade só estou usando essas palavras como uma oportunidade babaca para mostrar o seguinte) é que eu achei uma foto maravilhosa sobre isso.


continuando. ok. então, acabei sonhando com ruínas hoje. e tenho quase certeza que não é a primeira vez nesses últimos dias. aliás... lembrei de outro sonho envolvendo isso, de anos atrás. enfim, vou contar o de hoje. foi bonito.

era um prédio enorme, velho, podre e abandonado. estávamos eu e um monte de gente desconhecida dentro de um aposento grande, tipo grande mesmo. as paredes estavam com buracos, incluindo o teto. era tudo concreto, madeira, andaimes e cheio de pó. e todos estavam brincando de destruir o lugar mais ainda. era perigoso. você atirava uma pedra na parede e ela se desmoronava um pouco, caindo, e se tivesse alguém perto, alguém seria soterrado. contudo, estava todo mundo feliz. era como se fosse uma brincadeira muito inocente. como uma criança segurando uma faca de açougueiro pois ela é brilhante. eu estava assim também. uma hora, atiro uma pedra do tamanho da minha palma aberta lá em um pedaço de teto, fazendo-o cair, em cima de umas 5 pessoas. lembro de rir; não pq prejudiquei as pessoas, mas pq era divertido. então, do mesmo lugar, olho para cima e vejo o teto caindo. e começa aquele slow-motion. "olha, jogaram uma bola de neve em mim também, que legal!" foi provavelmente o tipo de pensamento que eu tive na hora. mas como eu tinha percebido, fui andando, na verdade saltitando, como uma criança boba e contente, para frente, afim de desviar do perigo. faço isso com sucesso. não sentia medo.

parte 2. ok, talvez fosse na mesma construção. mas uma vez que você andasse um pouco para x direção, você dava de cara com um campo de futebol. e estava rolando um jogo de seleções, e pessoas estavam assistindo. onde eu tava tinha bastante gente também. então passam por mim um grupo de cachorros. andando de quatro, claro, meus sonhos não são retardados. então, ew, eles começam a fazer o que todo grupo de cachorro faz; tentar comer a pobre fêmea no cio do grupo. como não acho isso muito agradável de se ver, fico olhando pro jogo, sem interesse. então percebo que algumas pessoas começam a olhar para os cachorros como se fosse algo bonito de se ver. ficam fazendo cara de "oh que bonitinho." aí então vem a segunda parte interessante dessa segunda parte. eu me dou conta que estou em um outro país, possivelmente em algum lugar perto da ucrânia. ali, depois da alemanha e antes da rússia. e junto com isso, é, percebo que nesse país, as pessoas acham bonito os cachorros fazerem isso, pois consideram um gesto de amor dos animais. eu, naturalmente, achei isso uma bobagem.

poucos minutos depois, eu olho pra trás e a cadela está morta, deitada no chão. um ou dois cachorros perto dela, os outros já foram embora. escuto rumores de pessoas dizendo que foi um cara lá quem fez isso. sinto medo e não lembro de mais nada. curiosidade: todos os cachorros eram pretos.

Wednesday, June 18, 2008

have a nice life.

essa provavelmente é a minha nova canção favorita do ano.

baixem. you'll like it.

Monday, June 16, 2008

screw you guys, I'm going home.

prevejo um post grande.


ok, vamos lá então. uma das coisas que mais acontece na vida de uma pessoa como eu é se sentir incompreendido. isso é um saco. exemplo de casos práticos, você mostra um filme para tal pessoa e ela não acha tão engraçado/genial. vamos ao caso de humor. o meu senso de humor é estranho. but then again, não é; só é um pouco diferente.

esse post vai explicar a grandeza do desenho family guy. eu amo family guy, é o desenho americano mais engraçado que eu já vi na vida (sim, porra, é melhor do que simpsons e south park e whatever; só talvez não seja tão bom quanto frango robô). o senso de humor de family guy é completamente retardado e instável. às vezes é completamente ácido, preconceituoso e ofensivo (o que é hilário) e às vezes é simplesmente sem sentido e estúpido (o que, ei, também é hilário! quem diria?). o que vou fazer agora é comparar family guy com qualquer outro desenho de comédia. mas antes vamos falar um pouco da minha história com esse desenho maravilhoso.

bom, não lembro como conheci. mas logo fui baixando as primeiras temporadas e felizmente eu não via sozinho; compartilhava as genialidades do desenho com um grande amigo meu, que também compreendia o quão o desenho era bom e engraçado. não preciso dizer o quão raro é isso, certo? então, enfim. acabei vendo todos os episódios existentes. mas muito tempo depois, passei meses sem ver, e as temporadas novas iam surgindo. até que enfim, hoje, resolvi baixar o que me resta (12 episódios, heh). confesso que o primeiro episódio que eu deveria ver agora não estava me empolgando muito, pois na verdade é um especial de uma hora satirizando unicamente star wars (o primeiro filme ainda, para ser mais exato). mas enfim, resolvi baixar e ver. e logo já vi o quanto eu sentia falta desse desenho e do seu humor único.


a cena que vou chamar atenção é a seguinte: pessoas caíram numa armadilha cheia de lixo e gosma feia. então no lixo encontram pizzas pela metade entre outros disperdícios. vamos à cena.



então, vejamos. qualquer outro desenho não gastaria tanto tempo assim numa cena retardada dessas. e veja bem, mesmo que por exemplo, o peter (o cara) quisesse levar o sofá, o brian (cão) não deixasse e o peter ficasse enchendo o tempo todo depois disso sobre como queria, já seria engraçado. poderiam fazer um milhão de piadas engraçadas a respeito. mas não, porra. jogaram um sofá semi-novo no lixo. é só dar uma arrumadinha nele e pronto. e é um sofá bonito, po, ficaria legal no meu apartamento. sabe de uma coisa? não to nem aí que estou numa missão importante, correndo risco de vida. essa porra de sofá agora é meu. e eu vou levar ele pra casa. tanto que o melhor da cena não é eles passando horas tentando tirar o sofá de lá, algo aparentemente meio desnecessário (foda-se esse sofá, caralho, vamos embora daqui) e sim quando o peter decide que vai levar saporra de sofá, e foda-se o resto.

e that's pretty much it.

Thursday, June 12, 2008

hammock.

maybe they will sing for us tomorrow
city in the dust of my window
this kind of life keeps breaking your heart
we will say goodbye to everyone
raising your voice... trying to stop an echo
I can almost see you
losing you to you
floating away in every direction
disappear like the morning...
...like starlight into day
will you ever love yourself?
the air between us
stars in the rearview mirror

Wednesday, June 11, 2008

the destroyer of time (dgm).

estranho, eu sei. a frase fods da vez é o título do post. o destruidor do tempo... é o nome de um capítulo de um mangá que estou lendo chamado d-gray.man. agora, o quão interessante é essa expressão? sim, pois supostamente, é o tempo o destruidor de tudo. pelo menos fisicamente, sim, não? ou não só fisicamente? creio que sim. afinal, quando você morre, todos os sentimentos que você sentia somem. então, sim, o tempo de fato destrói tudo.

mas agora, algo que destrua o tempo? claro, é lógico que teria que ser algo surreal. uma idéia para livro, filme, quem sabe? e não propriamente destruir o tempo, mas 'somente' algo como, digamos, controlá-lo por um pouco. afinal, isso seria quebrar o ritmo das coisas e então pode-se considerar destruir o tempo.

destruir o tempo.. the destroyer of time.. que expressão interessante.

Saturday, June 07, 2008



This was a triumph
I'm making a note here
HUGE SUCCESS
It's hard to overstate my satisfaction
Aperture Science

we do what we must because we can
for the good of all of us except for the ones who are dead
but there's no sense crying over every mistake
you just keep on trying until you run out of cake
and the science gets done and you make a neat gun
for the people who are still alive

I'm not even angry
I'm being so sincere right now
even though you broke my heart and killed me
and torn into pieces
and threw every piece into a fire
as they burned it hurt because I was so happy for you!
Now these points of data make a wonderful line
and we're out of beta, we're releasing on time
so I'm glad I got burned
Think of all the things we learned for the people that are still alive

go ahead and leave me
I think I prefer to stay inside
maybe you'll find someone else to help you
maybe black mesa
that was a joke, haha, fat chance
anyway this cake is great, it's so delicious and moist
look at me still talking, when there's science to do
when I look out there it makes me glad I'm not you
I've experiments to run, there is research to be done
on the people who are still alive

and believe me I am still alive
I'm doing science and I'm still alive
I feel FANTASTIC and I'm still alive
While you are dying I'll be still alive
and when you're dead I'll be still alive
STILL ALIVE, still alive

Wednesday, June 04, 2008

lies, lies!

...


se tem algo que aprendi vivendo, é que fingir é algo indispensável para sobreviver. desde que me conheço por gente, eu faço isso. todo mundo faz. hipócrita é quem não admite. bom, mas o problema é que estou com um pequeno dilema. eu tenho fingido normalmente, como sempre fiz, mas surgiu uma oportunidade onde eu posso fazer isso de forma diferente. eu ando pensando muito seriamente em fazer essa mudança, supostamente faria bem pra mim, mas eu não quero. precisaria me transformar em algo que eu não quero. sei que não é algo que funcionaria do dia pra noite, exige pequenas mudanças diárias, ser um pouco mais não-eu. esses pequenos gestos não custam nada, certo? fazê-los não dói, certo? mas não quero. não posso.

desde quando isso incomoda tanto?



leitor, faça um favor para si mesmo. aliás, pergunto-me quantas pessoas lêem essa porcaria de blog. e me refiro àquelas que lêem sem eu precisar dizer "postei algo interessante no blog, quero saber a sua opinião, vá e leia." mesmo que o número de leitores fosse zero, eu continuaria postando. muito já fingi aqui, usando essas palavras cinzas nesse fundo preto, mas aposto minha vida, fingi muito menos aqui do que lá fora. enfim, o meu conselho:

não importa quais são as suas convicções, se você for pessimista ou alguém que não consegue esquecer o passado, não importa se você for alguma pessoa mais normalzinha e feliz, que é satisfeita com a sua vida normal; a música nunca irá lhe abandonar. o que é mundo comparado às músicas bonitas que você gosta? você não precisa de mais nada.

Tuesday, June 03, 2008

na última vez que eu viajei de ônibus, presenciei uma cena interessante. sabem aqueles momentos clichês e supostamente emocionantes de despedidas, onde pessoas choram, etc? pois é, foi um deles.

eu estava sentado esperando o ônibus, ainda faltava quase uma hora e tinha um no exato box onde o meu chegaria. este estava indo, pessoas em fila entrando no mesmo. então um casal de mulheres se despede, uma mais velha, pareciam mãe e filha, e ambas muito tristes. eis que a filha começa a chorar e logo a mãe também. nenhum berreiro nem nada, um choro normal, mas bastante evidente. pensei "que cena triste. I mean, supostamente todas as despedidas são assim, mas normalmente não se vê a coisa de forma tão crua e real assim." e também pensei que agora a pessoa que ficou iria ficar mais triste por um bom tempo, talvez até sentar perto de mim (eu estava perto) para chorar mais um pouco e pensar na vida. perdendo não é nada, o problema é o perdido; nos primeiros momentos em onde se perde. quando a gente percebe que acabou é a pior coisa. experiência própria.

mas então, acontece algo relativamente inesperado. o cara atrás da mulher que ficou a abraça. não, não foi um momento bonito e estranho, eles eram conhecidos. marido & mulher, talvez, até. agora, porra, qual é a graça, se tiver alguém ali pra te confortar? onde está a solidão de verdade e o desespero de se sentir incompreendido, só e sem esperanças? vá sofrer de verdade.

Monday, June 02, 2008

"The days and nights pass by. Time doesn't stop. This place we call home is no longer looking sharp. Everything is a blur. Nothing is right. What has happened?"

"Sometimes I hear light and see the sound of dust."

"The rain outside makes me want to stay outdoors and just listen to the drops falling on the leaves and on the sidewalk. The sound is so calm and peacful...I just close my eyes and breathe in the smell that only the rain brings. The ground is saturated, the grass so green. There is nothing like it in the whole world."