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Tuesday, October 15, 2013

sonhos e praias.

Tive um sonho recorrente hoje.

Na cidade onde eu moro, tem uma praia. É feia, pequena, quase não tem ondas mas é uma praia. No sonho, o nível da maré aumenta MUITO e tsunamis aconteciam. Tanto que eu, morando na minha casa antiga que fica longe pra cacete da praia, olhava pro horizonte e via ondas gigantes engolindo todo bairro praieiro. Na verdade eu não faço a menor ideia pra que direção a minha casa antiga mira, muito menos se é em direção à praia.

A primeira coisa que eu pensava quando via as ondas era sobre um amigo meu de infância que mora lá. Ele mora a umas quatro quadras da praia. Só um desastre dantesco pra água chegar na frente da casa dele. Mas eu lembro de algo assim ter acontecido no passado... Não dantesco mas preocupante.


Tsunamis são sem dúvida assustadores (e tempestades em alto mar, como filmes hollywoodianos nos mostram) mas o fato do nível da maré poder crescer e alagar também me assombra. Devo esse sonho a esse medo.

Friday, March 16, 2012

deep love.

Sonhei com a Dianna Agron hoje.


Estávamos em um dos ginásios do meu antigo colégio (vou sonhar com aquele lugar até morrer, mas não estou reclamando). Tinha bastante gente, era uma espécie de feira de ciências. Vários pequenos grupos envolvidos cada um com seu projeto. Ela era a líder do grupo dela. Assim que eu a vi, tudo na nossa volta sumiu e eu só tinha olhos pra ela. Aproximei-me, não lembro se imediatamente ou não. Ela me olhou e eu falei que ela era linda. Devo ter gaguejado ou falado muito baixo porque ela não entendeu direito. Nessa hora, chegam Brittany e Santana na sua volta. E se abraçam, cochicham, trocam carinhos e dão risadinhas. O olhar das duas me diz "O que você está fazendo aqui com a nossa Quinn?" e eu perco a confiança. Elas não estavam rindo de mim, mas eu perdi a atenção dela e isso me desmotivou. Saí.


Fui falar com meus amigos e ver como iam seus projetos. Por um segundo, consegui esquecer que ela estava no mesmo lugar que eu. Mas na maior parte do tempo, eu tentava deixar ela no canto da minha visão. O prazo chegou e o projeto dos meus amigos... falhou. O dela deu certo e ela foi entrevistada pela TV com as amigas, como acontecia com todos que davam certo. E lá estava eu, na multidão, olhando ela brilhar e sorrir.


PS.: O título desse post é uma referência a Sayonara Zetsubou Sensei. Um personagem tenta explicar a... obsessão de um stalker como simplesmente um amor mais intenso e profundo do que o normal. Né.

Sunday, May 22, 2011

zetsubou no yume.

Tive um sonho sensacional hoje.

Eu tava num prédio, subindo no elevador. Era noite. Subi e entrei num apartamento, o meu, provavelmente. Eu sabia que lá fora tinha uma espécie de tornado/tempestade enorme e catastrófica. Não muito longe. Eu penso em aviões e que isso iria afetá-los - claramente, então, o sonho não se passava aqui. Resolvo olhar pra janela e, é, eu estava certo. A vista não é tão boa, não estou num andar muito alto e existem outros prédios bloqueando o horizonte. Mas eu vejo clear as day duas explosões no céu. A poucos km de mim, ou seja, algo que não se vê todos os dias. Mas o mais impressionante não são elas. Vejo também um avião, voando muito baixo, tremendo sem parar, por causa da turbulência. Esse sim, devia estar a poucos metros do meu prédio, mas voando na direção oposta. Eu penso "caralho, ele vai cair." E ele cai.

Então eu resolvo ir pra rua ver os destroços. Lá fora, tem bastante gente por causa do caos, mesmo sendo de noite. A população está com mixed feelings. Muita gente se desespera mas alguns ignoram a situação completamente. Várias malas com para-quedas caem pelas ruas. Umas são esquecidas, outras roubadas e destruídas. Na direção do acidente, já noto muitos policiais. Quando chego bem perto do local, o curioso é que vejo bastante gente com armas, rondando a zona, mas ninguém de uniforme. Pareciam mercenários que a polícia contratou pra fazer sei lá o quê.

Não lembro de mais nada.

Friday, October 29, 2010

esse sonho de novo.

Acordei e percebi que já tive antes.

Eu estou com um cosplay de Sub-Zero (é...) mas as calças não eram pretas e sim as do meu pijama bordô. A cor não estava tão forte no sonho, estava meio misturada com azul, por causa da roupa. Logicamente, vestido assim, eu ia pra um evento de anime. No caminho (eu estava sozinho), vários cosplayers. O clima está estranho, nem frio, nem quente e é o mesmo com o dia. Relativamente claro, talvez muito nublado, mas não era bem de noite. Eu chego no local do evento, a pé, e o local está fechado ainda. Inúmeros grupos de pessoas na espera. Era uma espécie de praia enorme, as in da distância da água até o fim da areia.

Então vem a parte relevante. Eu estava bem perto da água, pois algum motivo era ali a entrada do lugar (não me pergunte) e então eu desisto de ir. Resolvo sair da areia. No caminho, porém, eu encontro várias coisas. A primeira é um pequeno posto de gasolina (sim, na areia dessa praia), completamente abandonado. Ah. Nessa parte do sonho, eu estava cheio de barro, por causa da areia mais água. Mas isso não me incomodava. O posto era muito sujo e numa parede tinha algo interessante escrito. Escrito com sujeira e as palavras eram muito, muito grandes. Não lembro o que era exatamente, mas era algo que eu concordava. Segui andando e encontrei outro lugar parecido, ainda na areia. Desse não lembro quase nada, mas lembro que o texto na parede falava sobre abraços. E eu concordava de novo. Ainda houve outro lugar, na areia, mas desse não lembro de nada mesmo. Então sai da areia e cheguei na cidade. Já era noite.

Assim como o primeiro parágrafo, essa última parte não é relevante (e não pertence ao sonho recorrente) mas, como eu lembro e foi engraçado, vou comentar. Poucos passos depois de chegar no chão de verdade, um grupo de mendigos se aproxima e começa a me intimidar. Um deles é bem mais velho e ele não fala nada. Eu faço uma espécie de trato com eles, de forma que eles não fazem nada agora, a não ser me seguir. Então o sonho muda de perspectiva e eu agora sou o velho mendigo. E ele está pensando o seguinte: acho bom que eles não façam com esse guri, era quem faltava para blá blá blá, ele será o nosso novo companheiro. Ou algo do tipo. Então eu começo a ver no futuro e noto que de fato serei amigo daquele grupo. Na verdade, eles são todos piratas e eu iria com eles para aventuras em alto mar. Essa parte do sonho foi legal.


Quero sonhar com essa praia de novo..

Sunday, November 22, 2009

no need for a title.

O pai ri da piada do filho e logo o avisa que vai jantar fora. O convite é feito. E aceito. O filho vai então convidar a sua parceira. Ele entra no quarto, ela está sentada na cama, tapada nas cobertas, lendo um livro. Ele então vai em sua direção e se ajoelha do lado da cama, encostando sua testa do lado esquerdo da cabeça dela, de forma a sussurar no seu ouvido. No caminho, ele pergunta:

- Estamos indo jantar fora. Não quer ir? - Ela olha pra ele com uma cara meio desmotivada.

- Não to me sentindo muito bem.. - Ele enfim se ajoelha e encosta a cabeça.

- Mas eu quero transar contigo no banheiro do restaurante.. - Ele sussura. Ela sorri e fica levemente constrangida, num bom sentido.

- Me dá uns vinte minutos, então.. - Ela começa a pensar em se mexer, se arrumar e jantar. Mas ele suspira. Sabe que seu pai não gostaria de ficar esperando vinte minutos para poderem sair. Ainda com as cabeças encostadas, de olhos fechados, ele percebe outra coisa e a conta:

- Mentira. Não quero isso, nem quero sair. Quero ficar aqui contigo.

Wednesday, November 26, 2008

ontem tive um sonho interessante e hoje... bom, também.

no primeiro sonhei (dormindo) com algo que sonho bastante (acordado): morar sozinho. eu estava entrando pela primeira vez na minha casa já pronta. era uma daquelas casas que na frente é só uma porta praticamente, mas quando você entra ela segue indo tipo um corredor enorme, saca. logo do lado da entrada tinha uma cozinha na esquerda e a sala principal à direita. dei uma olhada na cozinha, era tudo meio vermelho, acho que o tapete (q) era e aí ficou tudo com um tom assim. fogão 4 bocas, tudo normal... uma cozinha pequena. o fato interessante foi que durante todo esse sonho eu pensava "ok, isso tá bom assim, não vou precisar de nada mais." então seguindo um pouco mais pela casa, cheguei numa sala tipo um escritório, com uma mesa grande e vários livros em cima. tudo empoeirado, com um abajur ligado, iluminando um pouco o lugar. achei estranho, a mesa estava virada para o lado oposto à entrada da casa, e como esse "aposento" fazia parte do corredor, mais ou menos, se alguém entrasse pela porta principal e seguisse pelo corredor, daria de cara comigo de costas, sentado.

o outro sonho... meio que lembra o episódio dessa semana de the big bang theory. no caso, uma pessoa atrapalha o relacionamento de outros, estando presente quando não deveria, essas coisas. era uma tv, duas camas na horizontal na frente dela e um sofá logo após. eu estava na cama mais perto da tv, a pessoa desagradável na cama do meu lado e a pessoa legal no sofá. então a idiota sai por algum motivo, e a outra toma o seu lugar. fico feliz e me aproximo.



não sei porque postei isso aqui, normalmente eu não faria isso. mas como eu provavelmente não contaria isso pra ninguém, resolvi registrar. acho improvável que eu continue fazendo isso.

Friday, June 20, 2008

ruínas de sonhos.

uma palavra em que tenho pensado bastante ultimamente é ruína. ruínas são interessantes. são restos de algo que já existiu. é a prova de que o passado foi passado. podemos também, por exemplo, dizer que uma pessoa é uma ruína. mas não quero fazer metáforas agora. ok, mas ainda não vou entrar no assunto principal. um dos motivos pelo qual talvez eu esteja pensando nisso (bobagem, na verdade só estou usando essas palavras como uma oportunidade babaca para mostrar o seguinte) é que eu achei uma foto maravilhosa sobre isso.


continuando. ok. então, acabei sonhando com ruínas hoje. e tenho quase certeza que não é a primeira vez nesses últimos dias. aliás... lembrei de outro sonho envolvendo isso, de anos atrás. enfim, vou contar o de hoje. foi bonito.

era um prédio enorme, velho, podre e abandonado. estávamos eu e um monte de gente desconhecida dentro de um aposento grande, tipo grande mesmo. as paredes estavam com buracos, incluindo o teto. era tudo concreto, madeira, andaimes e cheio de pó. e todos estavam brincando de destruir o lugar mais ainda. era perigoso. você atirava uma pedra na parede e ela se desmoronava um pouco, caindo, e se tivesse alguém perto, alguém seria soterrado. contudo, estava todo mundo feliz. era como se fosse uma brincadeira muito inocente. como uma criança segurando uma faca de açougueiro pois ela é brilhante. eu estava assim também. uma hora, atiro uma pedra do tamanho da minha palma aberta lá em um pedaço de teto, fazendo-o cair, em cima de umas 5 pessoas. lembro de rir; não pq prejudiquei as pessoas, mas pq era divertido. então, do mesmo lugar, olho para cima e vejo o teto caindo. e começa aquele slow-motion. "olha, jogaram uma bola de neve em mim também, que legal!" foi provavelmente o tipo de pensamento que eu tive na hora. mas como eu tinha percebido, fui andando, na verdade saltitando, como uma criança boba e contente, para frente, afim de desviar do perigo. faço isso com sucesso. não sentia medo.

parte 2. ok, talvez fosse na mesma construção. mas uma vez que você andasse um pouco para x direção, você dava de cara com um campo de futebol. e estava rolando um jogo de seleções, e pessoas estavam assistindo. onde eu tava tinha bastante gente também. então passam por mim um grupo de cachorros. andando de quatro, claro, meus sonhos não são retardados. então, ew, eles começam a fazer o que todo grupo de cachorro faz; tentar comer a pobre fêmea no cio do grupo. como não acho isso muito agradável de se ver, fico olhando pro jogo, sem interesse. então percebo que algumas pessoas começam a olhar para os cachorros como se fosse algo bonito de se ver. ficam fazendo cara de "oh que bonitinho." aí então vem a segunda parte interessante dessa segunda parte. eu me dou conta que estou em um outro país, possivelmente em algum lugar perto da ucrânia. ali, depois da alemanha e antes da rússia. e junto com isso, é, percebo que nesse país, as pessoas acham bonito os cachorros fazerem isso, pois consideram um gesto de amor dos animais. eu, naturalmente, achei isso uma bobagem.

poucos minutos depois, eu olho pra trás e a cadela está morta, deitada no chão. um ou dois cachorros perto dela, os outros já foram embora. escuto rumores de pessoas dizendo que foi um cara lá quem fez isso. sinto medo e não lembro de mais nada. curiosidade: todos os cachorros eram pretos.

Sunday, May 18, 2008

dormir. este é um post para aquelas pessoas que dizem que adoram dormir. first of all, that's a lie. dormir = ficar inconsciente, e assim, você não sabe que está vivo, então você não pode gostar ou não. a menos que você seja suicida e detesta com todas as suas forças estar consciente. o bom de dormir, realmente, está nos momentos antes e depois de estar inconsciente. mais particularmente quando você acorda. mas como a maioria das pessoas acordam e não tem muito tempo para ficar enrolando na cama, você não aproveita direito. então você resolve dormir nos fins de semana ou quando não tem nada pra fazer. mas isso é perda de tempo. gastar horas só pra ficar enrolando na cama quando acorda.

eu particularmente adoro o período entre deitar na cama e ficar inconsciente. na maioria das vezes, fico pensando em coisas que quero (e não em coisas que deveriam me preocupar, como as provas de amanhã {salvo raras exceções, que me tiram o sono [nada que envolva a faculdade, lógico]}) até que começo a pensar sobre outras coisas para então enfim dormir. mas é óbvio que o melhor é acordar mesmo. menos quando interrompe um sonho bom. melhor ainda é acordar e voltar a dormir. enrolar resultando em outro sono. às vezes você até sonha de novo.


mas, para pessoas como eu, o melhor de dormir na verdade é sonhar. sonhos bons. coisas que não aconteceriam na realidade, por isso sonhos.

sonhos...

Wednesday, October 24, 2007

era uma espécie de celebração em uma espécie de faculdade. formatura de alguma turma, talvez, mas todos estavam comemorando. grande parte dos aposentos tinham comidas e bebidas, gente falando alto e rindo. eu estava em uma sala que tinha pouca gente, uns poucos conversando, alguns sentados. passo pela mesa das comidas, sem nada me interessar o suficiente. então me viro para direita e vejo ela, sentada, sozinha. que surpresa. aproximo-me e sento ao seu lado. começamos a conversar. eu, curioso, como sempre, faço um questionário: pergunta atrás de pergunta, sempre interessado e querendo saber mais. acabo descobrindo que ela na verdade nasceu na Itália e viveu até os 10 anos lá. isso me remete aos meus 10 primeiros anos de vida, que pra falar a verdade, eu não lembro de quase nada - sempre foi algo que me instigou muito, simplesmente não lembrar da minha infância. então pergunto como foi a dela, lá. imediatamente o tom da conversa muda; ela fica mais retraída, abaixa a cabeça, se encolhe um pouco e diz - vagamente, com uma voz baixa e que tenta esconder a dor - que não lembra muito bem. eu sinto que algo ruim aconteceu e que não é um assunto agradável pra ela. isso me incomoda, deixa-me com vontade de saber mais, para quem sabe poder fazer alguma coisa para tentar confortá-la, deixar alguma mensagem otimista. aproximo-me mais dela e lhe pergunto algo, acho, também abaixando a minha voz, para que as pessoas do lugar esquecem e não se importassem com a nossa presença.


acordo. fim.