Monday, February 27, 2006

e então que as aulas começaram..
pois é.


(e as coisas continuam exatamente a mesma coisa. e eu continuo em abstinência de palavras.)

Thursday, February 23, 2006

annihilation.
annihilation.
annihilation.
aniquilação.
aniquilação.
aniquilação.


paz ou aniquilação?

Wednesday, February 22, 2006

the bends é tããão 2002.

como era tudo tão diferente nessa época.
felizmente, mudei pra melhor.



nostalgia.


eu já disse que GY!BE é a minha filosofia?
e ainda assim eu escuto tão pouco..

Sunday, February 19, 2006

eu já disse que odeio palavras?

é uma fase, creio.


então,
abstinência de palavras.

Monday, February 13, 2006

mórbidas semelhanças:


entro no carro, no banco do carona. minha mãe e uma amiga de igreja dela atrás. a mulher não pára de falar. então minha mãe diz que tal pessoa lá do nosso prédio casou. filho da família tal. a mulher fica feliz, diz que adora ele (qual é o mesmo o nome dele?, ela pergunta. gosta tanto que nem lembra o nome). conhecia-o de igreja e o caralho a quatro. então ela toca numa parte "horrível" (como ela mesmo disse) da tal família: sobre um filho do cara que se matou (isso, claro, imediatamente, chamou minha atenção). e começam as semelhanças.

a família deles morava perto de onde morávamos, e se mudaram para o mesmo prédio, sei lá quanto tempo antes. era pai, mãe, dois filhos e uma filha. um filho e a filha iam na igreja, a mulher que estava contando a história conhecia e tudo mais. já o outro era mais recluso. então, ela disse que ele estava numa forte depressão, e uma coisa curiosa, passava o dia todo na frente do computador. ninguém achou nada demais, isso é comum. então um dia o rapaz vai na praça aqui na frente de casa (a mais movimentada da cidade) e se dá um tiro na cabeça.




te digo de fantasia, uh?

Sunday, February 12, 2006

as coisas não me interessam mais como antigamente.

Saturday, February 11, 2006

vi um filme agora e me relembrou de um sonho antigo (e me deu um novo).


que é sair por aí, de carro, viajando pelo país, assaltando e matando pessoas. aquela coisa típica de roubar postos ampm (leia-se lojas de conveniências dominadas por estrangeiros nos eua; em quanto milhões de filmes se vê gente assaltando aquilo?). ia mascarado, para não ser visto pelas câmeras e pegava todo dinheiro do caixa. e meteria um tiro na testa de quem tivesse trabalhando ali, só pra evitar futuros problemas e essas merdas. e pelo prazer de tu, por livre e espontânea vontade, tirar a vida de outro ser humano (não, não era a hora dele, e Deus nem precisa dele pra porra nenhuma; ele morreu pq eu quis).


o novo sonho é sobre disfarces. disfarces, fantasias, máscaras são do caralho. sempre gostei muito de qualquer tipo de máscara, até aquelas mais toscas de aniversário de criança de 5 anos. essa semana mesmo vou comprar várias. tem até umas dos cavaleiros do zodíaco, eu acho, imagina só. então. assaltar usando vários disfarces diferentes. um dia bota um bigode postiço, uma calça boca-de-sino laranja, camiseta aberta até o fim do esterno e pronto. outro vai de bush. são várias as possibilidades.


super divertido, não?

Friday, February 10, 2006

então que nos últimos dias eu estava viajando. e o que fazia durante isso? vejamos.

saia de casa, escolhia entre o Stallion ou a Banshee (ambos conversíveis) na garagem, e ia passear, escutando Depeche Mode. andava rápido, passava nos sinais vermelhos, batia em carros eventualmente, mas nada mortal (que mal tem uma pequena batida?). quando cansava, saia do carro e ia arrumar brigas com pedestres. ia de soqueira ou com taco de baseball. matava uns dois, aí achava um bom de briga que me botava no hospital. depois passeava um pouco e achava uma moto de corrida estacionada, roubava e saia passeando pelo estado. ia no prédio mais alto da cidade, pegava o para-quedas e pulava com tudo. uma sensação do caralho, vocês tem que experimentar. um silêncio, só o vento passando. então eu tentava roubar um carro da polícia mesmo, querendo encrenca, e saia disparando. comprava umas armas novas, trocava de roupa, pintava o cabelo de rosa, chamava umas putas pra dentro do carro, arrumava problemas com gangues de manos. dirigia toda madrugada, até dirigi um caminhão enorme, muito ruim. aí roubava uma lancha (também, os cara deixam paradas nos portos, pedindo) e saia pra outro estado.



pelo menos acho que foi isso que eu fiz. ou isso ou joguei muito GTA: San Andreas.

Sunday, February 05, 2006

acho que pessoas permanecem com pessoas pelo fator preguiça. digo, esse é um dos fatotes. isso quando o relacionamento tem mais de.. uns 5 meses.

sabe? a pessoa já sabe muita coisa sobre ti (talvez nem tudo verdade) e já pensou o quanto iria demorar encontrar outra pessoa interessada em ti, e ainda contar todas essas coisas? as pessoas se conformam, "é com essa pessoa que devo ficar", "ela me entende". tudo isso pq tem preguiça (e/ou medo) de sair de um relacionamento mais ou menos e ir buscar um novo.


estou sendo vago, indireto? não tá entendendo? assim ó.

faz de conta que estás num relacionamento com alguém há 6 meses. a pessoa já foi na casa dos teus tios, viu aquele primo que tem alergia a chocolate, já dormiu na tua cama e sabe que ela tem problemas de equilibrio, sabe quais são as músicas que tu odeia da tua banda favorita, sabe como tu gosta de tomar banho, e muitas outras coisas. mas, por algum motivo, o relacionamento não está tão bom como era antes, no primeiro mês, digamos. não tem mais aquela paixão, aquele fogo. então percebes que queres sair desse relacionamento. começas a ficar irritado, mas te guardas. e o tempo passa. um, dois meses. então percebes que saiiiir desse relacionamento, iiiiir atrás de outro e começaaaar tudo de novo seria muuuuuito trabalhoso e cansativo. além de não poder dar certo, claro. então resolves ficar na mesma. afinal, a minha sogra é chef de restaurante e cozinha muito bem. e eu trepo.



caso isso acontecesse comigo, eu, claro, cairia fora do relacionamento lá pelo 4 mês de duração. antes, até. seria desconfortável e eu sairia com sentimento de culpa (qual relacionamento não acaba assim?), mas o ideal mesmo (um dia ainda faço isso) seria fazer que nem a Natalie Portman, no Closer, que, quando percebe que não gosta mais do cara, diz direto na cara dele "Eu não te amo mais". aí pronto, let's move on, isso é passado.

prático, não?