Tuesday, December 25, 2007

um dia parei para pensar sobre um certo assunto. simplesmente existem bandas/músicas que se você não gostar, você não tem bom gosto musical. simples assim. não acham? tipo, a pessoa pode ter um puta bom gosto pra tudo, mas não gosta de post-rock. o gosto dela é fraco, então, não? eu acho que sim. pq, tipo, porra, como não gostar de tal coisa?

conversemos sobre isso.



na minha opinião, uma pessoa que escute the moon is down do explosions in the sky, de forma concentrada e de olhos fechados, com fones de ouvido, e não gostar da música , definitivamente não tem bom gosto musical.

Saturday, December 22, 2007

pessoas com problemas de auto-estima são problemáticas (redundância rules).

por isso é sempre importante dizer para as pessoas legais que elas são legais, pois é um fato, e as vezes elas esquecem disso.

Thursday, December 20, 2007

então que um dia um amigo meu disse que a apresentação de um anime faz tudo; tipo, se a op (opening) fosse uma merda, basicamente o anime não prestava, ou não o motivava para terminar de ver.

eu discordo completamente. digo, é claro que a op é fundamental para um anime. grande parte dos animes épicos que eu já vi até hoje, a op ajuda. não só a música, como a animação. exemplo de músicas épicas em animes épicos: code geass, colors. excel saga, ai sincere heart. exemplos de músicas épicas com apresentações épicas (música + animação): higurashi no naku koro ni, naraku no hana. kanon 2006, last regrets.

mas, porra, fala sério. julgar livro pela capa nunca era. exemplos de animes épicos com ops ruins: kino no tabi. ergo proxy. wolf's rain.


resumindo, crianças: quando forem baixar um anime que não conhecem, informem-se sobre o mesmo; não simplesmente vejam a op no youtube e se for uma merda pensar que não vale a pena.

Tuesday, December 04, 2007

pic unrelated.

queria conseguir escolher no que ter esperança e no que não ter.

Wednesday, November 28, 2007

pessoas morrem salvando pessoas que também morrerão.

Sunday, November 25, 2007

duas coisas aconteceram, a ligação entre elas me fez criar este post.

um colega minha relatou um dia uma situação: ela estava na parada de ônibus, creio, e uma idosa veio falar com ela. perguntou alguma informação, ou algo do tipo, não lembro agora. a minha colega respondeu, normalmente, e pôs-se novamente a observar se o ônibus vinha ou não. quando ela percebe, a senhora ainda está ali do lado, a olhando, sorrindo. então a velha começa a falar um monte de coisa. diz que mora no centro de pessoas com problemas psicológicos, ali perto, o que já deixou minha colega com um pouco de pena para com a velha coitada. e então a velha falou mais um monte de coisa e foi embora, sorrindo, feliz por ter alguém que lhe escutou. minha colega depois disse que "como é interessante fingir interesse genuíno em alguém que nunca se conheceu, mesmo por alguns minutos, coisas desse tipo realmente mudam o humor da pessoa", ou algo desse gênero. sabe, em parte, eu até concordo com isso. concordo que as pessoas sorririam mais se eu sorrisse mais. hora do segundo acontecimento.

hoje fui em um show de uma banda de amigo. 3 bandas tocavam na noite. a banda do meu amigo foi a primeira, aproveitei o máximo que pude e me cansei bastante. na segunda banda, eu fiquei sentado, relativamente aproveitando. em um intervalo em uma das primeiras músicas, o vocalista - a banda dele tem quase 10 anos e não é da cidade - disse que é muito importante apoiar as bandas e coisas do tipo. o pessoal já estava de fato meio cansado. é sempre assim. enfim, o jeito que o cara falou me deixou com um pouco de pena dele. então me lembrei da minha colega e da situação dela. eu poderia muito bem ir ali perto da banda, e fingir sinceramente estar aproveitando e gostando de tudo. gostar eu já estava gostando, mas vamos aos seguintes fatos:

eu simplesmente não consigo ser tão hipócrita. mas não é só isso, também há algo de egoísmo e hedonismo misturado. é assim: eu não consigo deixar de ser eu mesmo por um tempo (ou seja, fingir ser outra coisa) para meramente tentar fazer outra pessoa mais feliz.

Sunday, November 11, 2007

acredito que na maioria dos trabalhos de Makoto Shinkai, o foco das estórias são duas palavras principais que, juntas, não se dão muito bem: amor e distância.

quanto tempo é possível aguentar? quais serão as consequências, se as coisas continuarem como estão? quantos planos e vontades jogados por água abaixo? como é possível que esta 'distância' maldita seja tão cruel, ignorando imensos e maravilhosos sentimentos? o destino é, por fim, (tentar) esquecer? realmente nada pode ser feito? por quê? por que isso teve que acontecer?



5 Centimeters Per Second é um filme de 2007 composto por 3 ovas, que fala sobre o romance de Akari com Takaki. a primeira parte fala sobre a infância, como eles se conheceram, as promessas, os sonhos, como tudo começou e mostra como uma mensagem dizendo que o metrô vai atrasar pode doer tanto (ou pelo menos foi isso que pensei depois de ver ^^). a segunda, alguns anos depois, é sobre uma colega de Takaki, o mais triste e belo dos ovas. e por fim, o último, vários anos depois, mostrando como as coisas acabaram, terminando o filme com uma emocionante e lindíssima música. resultando tudo em um animê sensível, tenso, bonito e único.


obs.: quem já conhece trabalhos do Makoto Shinkai, como Hoshi no Koe, Beyond the Clouds, entre outros, sabe que um dos principais destaques nas obras são os gráficos e a animação. coisa que não mencionei em toda review. de fato, nas obras dele, os destaques são dois: história e animação. ambos são excelentes, mas eu sempre dou mais atenção à estória, curiosamente. e, bom, como uma imagem vale por mil palavras, não adianta ficar puxando o saco aqui da animação, então postarei umas, confiram vocês mesmos. ;)





minha review sobre 5cm/sec.
então que a faculdade de jornalismo não é só o lixo que eu esperava - "vamos praticar para quem sabe um dia trabalhar para a globo." tem aulas que são realmente legais com professores realmente legais. um deles é o de redação. na aula de redação, eu, digamos, aprendi que, em jornalismo, é impossível ser imparcial. isso pelo seguinte motivo: assim que eu escolho um fato público para torná-lo jornalístico e o descrevo com a maior imparcialdade que eu conseguir, eu estou escondendo outros fatos, e isso é ser parcial.

exemplo tosco: decido fazer uma matéria enorme sobre a derrota do time que mais odeio, mas oculto dizer que o meu time favorito perdeu de goleada.



eu nunca assito a rede globo. mas as vezes, quando se está em jantares em família, a maldita tv está ligada nesse maldito canal, então é difícil não olhar. jornal nacional, pra ser mais específico. long story short: atualmente, sempre sempre sempre que vejo um telejornal, pergunto-me: "que outros fatos eles não tiveram que esconder para noticiar este?"

Tuesday, November 06, 2007





desculpe-me, mas sou mais eclético que você.

Saturday, October 27, 2007

A FUNÇÃO DA ARTE

"Digo não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
- Me ajuda a olhar!"



E. Galeano
CAPÍTULO X+?

chego em um dos cantos da ilha. onde ele está? eu o vi vindo para cá. será que já aconteceu?

eu não vim para cá me matar. pode-se dizer que vim justamente pelo contrário; vim para salvar alguém. qualquer pessoa pode ser. simplesmente é algo que eu quero fazer. será que consigo? impedir que alguém se mate? convencê-la? quero tentar. sinto que consigo. por isso vim para cá.


- oi?
- ah... você ainda está aqui.
- heh, sim, ainda não me matei. e você? o que está fazendo aí sentado?
ele não responde. aproximo-me. sento por perto. ele mantém o olhar fixado para o chão. sinto uma tristeza imensa vindo dele.
- então.. qual é o seu nome?
- ..pra que você quer saber?
- ah, heh, só pra saber... vamos, diga. - tento de forma miserável. eu sou patético. eu não presto. alguns minutos de silêncio depois, ele responde:
- felipe.
- hein?
- meu nome é felipe. - ele diz olhando para frente - e o seu?
- hm... pode me chamar de ego.
- ego? que tipo de nome é esse?
- é uma longa história, hehe.

nada me vem à cabeça. o que posso tentar fazer para ajudá-lo? ganhar confiança falando sobre qualquer coisa? perguntar-lhe sobre seus problemas?

- por que você veio para cá?
- pelo mesmo motivo que você. - garoto esperto.
- bom, mas.. quais são seus problemas?
- a vida é o meu problema. o planeta inteiro teria que explodir para que meus problemas fossem embora.

não dá pra conversar assim. mais alguns minutos se passam. ele se levanta. com medo de não poder fazer nada, digo qualquer coisa:
- sabe.. eu já matei uma pessoa.
- haha, sério?
- não ria, é verdade. foi estranho.
- é? por que? quem você matou?
- matei um amigo meu. simplesmente queria experimentar antes de morrer. a sensação de tirar a vida de alguém.
- falando assim parece que você realmente matou..
- mas é verdade.
- hm... você se arrependeu?
- não. gostei, acho. é interessante. a vida da pessoa simplesmente some. praticamente dá pra ver a alma da pessoa saindo, a medida que ela vai morrendo.
- haha que bobagem. você matou ela como?
- asfixiando. nos primeiros minutos é meio desesperador. o que fazer, sabe? mas depois você passa a apreciar.

ele perde o interesse subitamente e não responde. olha pra frente novamente e começa a andar. em direção ao penhasco. levanto-me. quando ele chega perto de cair, digo:
- não se mate. - ele pára.
- por que não? venha também. o que de bom pode acontecer quando se está vivo?

não consigo responder. mil respostas me vem à mente mas sinto uma enorme tristeza que me impede de falar. é culpa dele. garoto maldito. olho para baixo e quase começo a chorar. escuto o vento. frio. uns segudos se passam e levanto a cabeça novamente. ele não está mais lá. foi-se. um garoto menor de idade acaba de se matar na minha frente. e não fiz nada.



ego, novamente, vence.

Thursday, October 25, 2007

CAPÍTULO X+1

estamos chegando. a ilha não é muito grande e tem um estranho formato de cruz. o combinado é esperarmos a noite e então cada um se dirigir para um canto da ilha - somos 4 - para fazer, do jeito que bem entender. quando olho para os outros que estão aqui comigo, não consigo não ficar triste. um garoto jovem, um mais velho e um senhor. sou a única mulher. devo ser mais velha que o do meio, mas certamente mais nova que o dono do barco, o senhor. não conheço nenhuma dessas pessoas. não sei por quê elas querem se matar.

chegamos. desembarcamos. aproximamos-nos da casa. é um lugar bonito. o sol da tarde aquece e ilumina todo o cenário. mas para mim isso não passa disso; um cenário. o dono do lugar fica na varanda da casa, apoiado com os braços na cerca, olhando para o mar. ninguém fala nada. o sol começa a doer. vamos para a sombra. o menino mais novo tira um espécie de celular do bolso. deve ser algum video game muito pequeno. e fica jogando. e o cara de meia idade começa a ler um livro, deitado, junto a uma árvore. eu fico ali perto, também, sentada na grama, sem fazer nada. pensando.


um bom tempo se passa assim, nós ouvindo o barulho das ondas e o vento nos galhos, folhas passeando, areia voando. um lugar tranquilo. um lugar normal. então o menino mais novo se levanta e parece que começa a procurar algo. ele pega um, dois pedaços de madeira e vai juntando mais. que bobagem. pra que isso? ele vai pro meio da praia e bota tudo junto e começa a procurar mais. o velho, talvez curioso, se aproxima dele e também começa a participar. um pouco depois o outro também. alguns minutos depois, quando parece que eles já terminaram, eu me aproximo e noto que eles querem fazer uma fogueira. uma fogueira. que desnecessário. pra que passar por isso agora tão perto do final? eles se deparam com o problema de como acender o fogo. então o velho lembra que há combustível restando do barco e vai lá pegar. ele não demora muito. gasta meio galão. o clima está ficando mais frio. está anoitecendo já. o sol está se indo e fica mais escuro. então ele acende com um isqueiro.


a fogueira, que não parecia ser tão grande, imerge, enorme. um calor súbito vem e nos faz afastar um passo dela. e então depois desse instante, o fogo se estabelece e fica estável. acredito que eu nunca tinha parado para analisar bem uma fogueira. o fogo queimando a madeira. a cena me deixa perplexa. é tão real e tangível. se eu esticar meu braço, minha mão se queimará. irá doer. o barulho da madeira queimando.. os pequenos fios virando fogo em segundos. a fogueira me lembra da vida. grandiosa. intensa. pesada. viva. não lembro da última vez que me senti tão... quente. sinto como se fosse derreter se continuar aqui. afasto-me mais alguns passos, mas o frio que vem pelas costas me congela, forçando eu ficar mais perto do fogo. o frio me deixa sem escolhas. entendo como nunca. quanto mais a escuridão vem, mais se precisa ficar perto da vida. todos os pensamentos rápidos somem da minha mente. só o que resta é a sensação de conforto, perto destas chamas fantásticas e raivosas. esta coisa quente à minha frente nem vida tem e sinto como se fosse mais ativa que eu. e ela não está fazendo nada. só está; aqui, presente, agindo. não sinto mais frio. nenhuma espécie dele. quero ficar aqui para sempre. não quero morrer. não quero desistir. preciso continuar.

muitos minutos se passam nisso e o garoto novo já está deitado perto da fogueira. dormindo, talvez. o velho foi em direção à casa. o outro não sei, mas acho que foi o primeiro a sair. eu sigo vendo a fogueira. já está pela metade do que quando era no começo. mas ainda me fascina. ainda resiste. persiste. os barulhos de madeira queimando continuam. aproximo-me mais. já é tarde da noite, não faço idéia de que horas são. 1h? 3h? não sei e não quero saber. só quero ficar aqui, vendo o fogo na minha frente, até ele desaparecer. sento-me e observo.



a fogueira enfim cessa. o garoto treme de frio. levanto-me, tiro a areia do corpo. dormi? sinto-me cansada. vou em direção à casa. por dentro, é pequena, apesar da aparência. não tem ninguém dentro. deito-me no sofá. sinto-me bem. feliz. viva.
CAPÍTULO X

então, está na hora do último passo, ela pensa. a última fina corda. ela tira o celular do bolso, em pé, sozinha na proa do barco. há mais pessoas a bordo também, mas ela não conhece nenhuma muito bem. não sabe qual é o passado delas, o que aconteceu para que elas quisessem embarcar aqui. isto é um suicídio coletivo. o combinado é ir para uma ilha deserta aqui perto e ficar na casa do dono do barco, que também vai se matar. tudo começou pela internet. ela está aliviada.

de meses para cá, ela se afastou cada vez mais das pessoas. não saía de casa, demitiu-se do trabalho, ignorava ligações familiares. o celular dela ainda funciona, está sempre ligado, mas ela nunca atende. amigos preocupados começaram a ir na casa dela, então ela resolveu fugir. e foi assim, por semanas, até que achou o dono do barco na internet.


a vida dela já não existe mais. ela não pode, agora, simplesmente retornar e fazer de conta que nada aconteceu. não há como voltar. a única coisa que ainda a liga à ela mesma, é o celular. ela está olhando para ele agora. resolve fazer uma ligação. o ex. a única pessoa que ela achava que realmente gostava. a pessoa para quem, se ainda existisse carinho dentro dela, o carinho seria reservado. ela liga. ninguém atende.

quando está prestes a deixar o celular cair na água, outra idéia vem à mente dela. ela o desliga, o abre e tira o pequeno chip. um chip. não fosse isso, o celular dela não passaria de um aparelho inútil. não fosse este pequeno objetivo, com menos de 5cm, ela não seria mais ela. ela nota mais claro do que nunca; é isto a linha; tão fina, quase invisível. minha vida está presa por esta coisa minúscula. se o chip simplesmente escorregasse de minha mão , em direção à água, sem querer, eu, todos os anos de minha existência, deixariam de existir.

ela deixa o chip cair na água. e uns segundos depois, joga o celular, agora, inútil. ela volta para onde estão os outros. estamos chegando.

Wednesday, October 24, 2007

era uma espécie de celebração em uma espécie de faculdade. formatura de alguma turma, talvez, mas todos estavam comemorando. grande parte dos aposentos tinham comidas e bebidas, gente falando alto e rindo. eu estava em uma sala que tinha pouca gente, uns poucos conversando, alguns sentados. passo pela mesa das comidas, sem nada me interessar o suficiente. então me viro para direita e vejo ela, sentada, sozinha. que surpresa. aproximo-me e sento ao seu lado. começamos a conversar. eu, curioso, como sempre, faço um questionário: pergunta atrás de pergunta, sempre interessado e querendo saber mais. acabo descobrindo que ela na verdade nasceu na Itália e viveu até os 10 anos lá. isso me remete aos meus 10 primeiros anos de vida, que pra falar a verdade, eu não lembro de quase nada - sempre foi algo que me instigou muito, simplesmente não lembrar da minha infância. então pergunto como foi a dela, lá. imediatamente o tom da conversa muda; ela fica mais retraída, abaixa a cabeça, se encolhe um pouco e diz - vagamente, com uma voz baixa e que tenta esconder a dor - que não lembra muito bem. eu sinto que algo ruim aconteceu e que não é um assunto agradável pra ela. isso me incomoda, deixa-me com vontade de saber mais, para quem sabe poder fazer alguma coisa para tentar confortá-la, deixar alguma mensagem otimista. aproximo-me mais dela e lhe pergunto algo, acho, também abaixando a minha voz, para que as pessoas do lugar esquecem e não se importassem com a nossa presença.


acordo. fim.

Monday, October 22, 2007

a morte de todo o romance.

há um bom tempo atrás (mais de ano) eu fiz uma promessa comigo mesmo. até hoje, quebrei todas as promessas que já fiz comigo mesmo, penso eu. ela começará dia 27/11/07. a partir de lá, passarei a me comportar de forma diferente. ou pelo menos essa foi a promessa.


ainda há tempo.

Wednesday, October 17, 2007

hoje arrotei com gosto de sangue.

Monday, October 15, 2007

comprovei.

a pior coisa que existe na vida é falsa esperança.

Thursday, October 04, 2007

eu sou egoísta. você também é. e todos sabemos disso.

ontem surpreendi-me com o meu egoísmo. de tamanho. foi estranho e verdadeiro. vou relatar como aconteceu.

estava eu no campus 1 da minha faculdade, procurando um computador vago no laboratório para usar. chegando no lab., perguntei pro encarregado se havia alguma sala disponível. ele disse que não tinha certeza, e pediu para eu esperar a supervisora do lugar, que ela já voltava. enquanto isso, uma outra aluna chega e fica esperando também. então a tal mulher chega e logo diz, para a minha felicidade, que havia sim uma sala disponível. e ela pergunta: quem chegou primeiro?

dando um passo a frente, imediatamente eu respondo "eu". na hipótese de alguém poder passar na minha frente, pegar o que é meu, eu disse, assim mesmo, incrivelmente rápido, como se estivesse tentando salvar a minha vida, que era eu quem tinha chegado antes, portanto o justo seria eu ser atendido antes.



logicamente, um segundo depois disso, eu me afastei um pouco e disse, olhando para a que chegou depois "nah, mas pode ir na frente". afinal, ela não era a mais feia das mulheres. e ela "não, não, tanto faz".

fui atendido primeiro.

Wednesday, September 26, 2007

há alguns dias atrás, eu finalmente percebi qual é o grande problema de ser humano. é justamente a única coisa que nos difere dos outros animais do planeta. pode-se dizer que é uma dádiva disfarçada, ou aquele tipo de coisa que é bom e ruim ao mesmo tempo, esqueci a expressão. a resposta é meio óbvia..


consciência. ter consciência das coisas. ser obrigado a pensar. ser consciente sobre cada maldito momento de existência. é meio chato, sabe. ter uma vidinha chata e quieta, planejar, organizar, dormir, pensar, caminhar... enfim. apenas algo que tem me vindo à cabeça com certa frequência e resolvi relatar aqui. ontem mesmo antes de dormir - e também percebi, ontem, que os melhores momentos do dia são minutos antes de estar inconsciente, dormindo, aqueles instantes de "ok agora vou parar de pensar e deixar minha mente divagar até que o conforto da cama e o cansaço do corpo me levem à inconsciência" - eu disse em voz alta, depois de desligar a tv, deitado, já "mais pra lá do que pra cá", sozinho: "tá, vamos dormir. daqui uns dois minutos eu já vou estar acordado e terei que levantar. merda de realidade. merda de consciência. merda de humanidade. merda de planeta. merda de vida."




ps. 1: não me sinto realmente assim como disse nas últimas linhas; foram apenas constatações. qualquer pessoa que me conheça bem, sabe.
ps. 2: mudei de "nome".

Wednesday, September 19, 2007

se existe algo que não existe mais na minha vida, algo que eu bloqueei, é o tédio. percebo há pouco tempo que, de fato, eu raramente me sinto entediado. lucky me, uh?

contudo, as vezes, eu sinto uns rápidos momentos de tédio. logo que ele chega, eu imediatamente respondo de duas maneiras. ou eu começo a fazer alguma coisa útil (leia-se que eu esteja com vontade de fazer). ou eu paro um tempo e vejo as opções que posso escolher. esta última acontece com mais frequência do que a outra - mas mesmo assim, deve ser uma vez a cada dois meses. agora pouco aconteceu. são situações onde paro e percebo "hm... tédio." então eu listo e faço planos mentalmente e analiso como eu poderia sair dessa situação.

no caso de agora, tentei acabá-lo vindo escrever aqui no blog. não adiantou muito. então tchau.

Thursday, September 13, 2007



eis o objeto que foi direto para o topo da minha wishlist "coisas que preciso mas provavelmente nunca terei". uma camiseta com a estampa acima.

pq ela reflete bem o espírito desse blog (e, consequentemente, da minha filosofia de vida): não precisamos do seu sorriso forçado, muito menos da sua simpatia patética. sai de perto de mim, porra.
CAMPO: COMPORTAMENTO HUMANO
TEMA: DIFICULDADES @ PUBLIC SPEECHING
também conhecido como: como falar bem na frente da turma toda.


é característica de pessoas tímidas ter dificuldades para falar com voz alta e clara. bom, quem é totalmente tímido, de fato terá muitos problemas com isso. se você tem baixa-estima, pior ainda. aliás, se mate. não deveria estar lendo o meu blog. mas... para pessoas antigamente tímidas e que estão se soltando com o passar dos anos, tenho coisas a dizer.

pessoas têm personalidades múltiplas. a maioria delas. nunca reparou como você se comporta na frente da mãe e na frente da namorada? então, digamos que isso são personalidades múltiplas. pessoas tímidas as vezes simplesmente não são tímidas e ficam falantes, querendo ser o centro das atenções. isso pode ser interessante, caso tenhas problemas em falar na frente da turma toda do colégio, por exemplo. notei isso numa aula de ética, onde um cara do fundão, daquele tipo que tu olha e vê que ele só pensa em sexo e é desprezível. então, ele não parecia ser a pessoa mais out-going do mundo, mas quando ele foi apresentar seu trabalho, isso mudou muito. ele falava muito bem, alto e claramente. personalidade múltipla. considerando isso mais a fundo, percebo que, sim, eu também poderia ser assim. é uma simples questão de querer. pessoas que falam baixo, rápido e gaguejam são irritantes. além de tu ter que se acostumar com ela, para entender sempre o que ela diz.

então percebo que ser assim, como disse, é uma característica da pessoa, e pedir pra ela mudar o jeito de ser, para que possa ganhar uma nota melhor, ou mesmo para que as pessoas possam entendê-la melhor, é degradante. na hora que percebi isso, orgulhei-me de ser como sou; não saber me comunicar direito, não falar claramente, poder falar mais devagar mas não fazê-lo, apenas por "se você não entende o que eu digo, problema seu". se eu acabasse mudando isso, seria menos eu.

mas então percebi, de fato, que ser introspectivo dessa forma é irritante. eu queria falar da forma que escrevo, sem nuances, sem hesitação, assim, direto, claro, conciso. escrever é muito melhor do que falar. mais impessoal. escrever é tudo (e ainda prefiro digitar a rabiscar). é por isso que digo que vou mudar, na minha forma de falar. falar mais claramente é legal. é mais como escrever. é mais direto.


mais claro. mais conciso.

Monday, September 10, 2007

hoje eu sonhei que não estava sozinho.

Thursday, August 30, 2007

vou aqui agora relatar quais são e como ocorrem os processos de quando se sente dor física. uma grande dor física. a.k.a. uma coisa que doa pra caralho.


1 - a dor é sentida. essa etapa dura no máximo 2 segundos, é algo totalmente direto e afeta toda célula do corpo. nesse estágio, só se sente a dor por todo corpo - sim, pq quando a dor é foda mesmo, um milésimo de segundo depois, ela se espalha para todo o corpo. imediatamente fica-se em estado de choque, onde com a dor recebida, tudo dói pra caralho.

2 - a consciência da dor é percebida. é um pequeno intervalo entre a dor sentida e a dor percebida. nessa parte, não se sente mais a dor, ela é substituída por um nada. quer dizer, pela captura de fôlego. você inspira.

3 - a dor é percebida. é quando percebemos que doeu. muito. normalmente a pessoa pensa (ou grita, ou chora) coisas do gênero, nessa final etapa: PORRA CARALHO ISSO DOEU MUITO. e mais uma infinidade de palavrões.

fim.



sim, caso curioso, eu já senti esse tipo de dor. 3 ou 4 vezes. a primeira vez na minha infância, não lembro da primeira etapa - o quanto doeu - mas lembro muito bem da segunda (capturar fôlego, achei que não fosse conseguir expirar e consequentemente iria morrer por causa disso) e da última (chorar). só por essa experiência eu não conseguiria falar sobre as 3 etapas. a última vez que aconteceu faz alguns anos.

e, sim, foram umas das piores coisas que já vivenciei.

Monday, August 27, 2007

CAMPO: TEORIA DO VAZIO
TEMA: INTERNET
também conhecido como: como eu gasto meu tempo na internet



o primeiro a dizer é que a pessoa entra na internet por dois motivos. ou está entediada ou faz tempo que não entra.

o segundo a dizer é que o tempo que a pessoa irá gastar na internet, quando não tem nada pra fazer, é diretamente proporcional ao tempo que ela não estava usando internet, desde o último acesso. exemplo: saí da internet 6 da manhã, voltei às 10. é um tempo x. se tivesse saído às 6 AM, e voltado 6AM de 3 dias depois, o tempo que eu gastaria na internet seria muito maior.

de acordo com a Teoria do Vazio, pessoas passam o tempo todo lotando suas vidas com futilidades. e, caso você não saiba, existe uma quantidade considerável de coisas inúteis na internet. então começa o ciclo: fulano senta no computador e abre tal site. faz tudo que tem que fazer, ou o que quer fazer nele e vai pra outro. no meu caso, eu normalmente acesso os de atualização rápida primeiro - que são constantemente ativos e utilizados, como fóruns - para depois ir nos mais inúteis e parados (e-mails, etc). então, primeiramente acessando os rápidos e deixando os lentos para depois, esses últimos, naturalmente, demoram mais tempo para se fazer o que quer.

e é ai que fecha o ciclo: quando você já viu tudo que queria no último link parado, o primeiro que acessou já foi atualizado com coisas novas. e também existe quando o ciclo fecha-se em si mesmo; é mais raro, mas por exemplo, em um fórum grande, se a pessoa tiver vontade, pode perder muito tempo em tópicos que não costuma participar. então quando participa, os primeiros que ela comentou já tem comentários novos. um exemplo clássico é quando se passa um bom tempo sem acessar o fotolog. quando você vai para a sua lista de amigos, vê mais de duas páginas de atualizações e você vai lá e acessa grande parte. quando chega no "ok, essa foto do fulano eu já vi", você volta para o seu, vê se tem comentários novos e nota que alguns amigos atualizaram, enquanto você se atualizava em relação aos outros. mas normalmente é um ou três, daí o ciclo fecha; mal fecha, mas fecha.

lembrando que, quando estamos entediados, começamos o ciclo. então quando ele acaba, o tédio volta de forma cruel e avassaladora. nesse caso, as vezes, recomeçamos o ciclo. ou, na maioria das vezes comigo, cria-se vergonha na cara e vai-se fazer algo que presta.


então é isso. e notem que não estou levando em consideração os links de youtube que te passam no msn, nem os blogs inúteis que você lê - ou pior, escreve.
dois pensamentos distintos:

voz bonita é como música agradável para meus ouvidos; viciante.


e a humanindade está fadada a ser esquecida.

Thursday, August 16, 2007

teoria do vazio.

Vou falar sobre a minha famosa Teoria do Vazio - que quase ninguém conhece.

É muito simples. Todos os humanos do mundo tem um vazio dentro de si. Alguns não sentem, outros sempre sentiram, uns sentem na velhice, outros na pré-adolescência. Esse vazio incomoda. Então os humanos desenvolvem passatempos para esquecer o buraco. Praticamente tudo que você faça tem essa função. Ouvir música. Aprender coisas novas. Ver TV. Filmes. Compras. Seriados, animes e mangás. Passar horas no computador. Conversar com seus amigos sobre qualquer assunto. Alguns preenchem o vazio consigo mesmo. Criam esse super-eu e vivem como ele. Outros preenchem o vazio com outra pessoa. Amando.

algumas pessoas - eu me enquadro - preenchem o vazio com o conceito de vazio. pode chamar de niilismo, ou ser niilista. ou Nada. "o Nada é tudo na minha vida". "Nada faz sentido".


Um dia a pessoa percebe que preencher o vazio é inútil e então ela sente o vazio. Existe uma enorme diferença entre saber sobre sua existência e sentir sua existência. Eu não sinto o vazio. Simplesmente sei que ele está sempre presente. E como todos, ignoro. Pode chamar de sobrevivência. Pode chamar de futilidade.



Baseado nisso, e levando em conta meus sentimentos em relação à vida que tenho, posso chegar à tais conclusões: minha vida é boa. Amo viver e amo a minha vida. Minha vida é vazia. Sou uma pessoa fútil. Sou uma pessoa fútil, mas feliz. Sou uma pessoa como qualquer outra. Minha vida não tem sentido. Nenhuma vida tem. Não faz sentido escrever isto. Escrever é apenas um modo de preencher o vazio.


Este foi um post vazio. Todo mundo sabe disso.

PS. : Este não foi um texto pessimista. Isto é a realidade. Nada pode ser feito a respeito. Apenas ignore. Sê fútil. Sê vivo. Sê humano.

PS. 2: Reconhecer o vazio e tomar consciência de sua existência não é desistir da vida. Pode parecer contraditório, mas pra mim é simples ("viver não tem sentido; viver é bom; vou seguir vivendo"). Contudo, acredito que com o passar do tempo, eu vá perdendo algumas características de pessoas normais, com base em "não tem sentido". Não quero mencionar isso aqui. Talvez noutra oportunidade.

Wednesday, August 15, 2007

- eu gosto de ver esse tipo de tópico onde os usuários postam fotos suas pra poder me basear quando os julgo. por exemplo, se um cara é moderador/administrador, mas eu achar que ele tem cara de idiota, passo a não respeitá-lo. é a mesma coisa com idade. odeio gente nova. 17 anos no mínimo. se tem menos, eu tendo a interagir menos.
- eu também faço isso!
- estou brincando...
- eu não.
- é, nem eu.

Monday, August 13, 2007

(quero escrever em outra fonte. aí está. let's get down to bussiness.)


no futuro, quando eu for rico, uma das coisas que serei, é diretor de cinema. lógico. eu farei um filme de comédia romântica. quero dizer, uma parte do filme será assim.

sabe nesses filmes, naquelas situações, quando todos estão contra o protagonista? quando os malvados conseguem fazer a mocinha duvidar do mocinho? (e quando depois, claro, tudo volta ao normal pois ambos a mocinha quanto mocinho são retardados?). pois então, meu filme (ou roteiro) será assim. só não terá a cena em parênteses, obviamente. no meu caso, tal relacionamento serviria de "open-minding experience". ele aguentaria até o último momento, mas quando chegasse ao último estágio das situações humanamente suportáveis, ele não daria aquele salto sobre-humano onde simplesmente esquece de tudo e volta com a namorada; ele desistiria.

seria uma life-changing experience e ele nunca mais seria o mesmo. ele passaria a ser tr00 nihil, digo, niilista e cético e "pessimista". não um depressivo; um consciente. e passaria sozinho pro resto da sua vida. ou não, poderiam ser uns anos assim, daí depois tanto faz.




isso me leva a este segundo assunto. desistir. ou perder esperanças. eu sou uma pessoa que tem o hábito de desistir. em várias coisas que não vem ao caso, mas eu também costumo desistir de investir nas pessoas. e eu considero isso uma coisa boa sobre mim. pessoas que insistem (em outras pessoas) são estúpidas. continuar-se-ão a decepcionar.

infelizmente é difícil manter o contato com esse tipo de gente; os que desistem. eu poderia citar uns e tentar contato, mas não adiantaria; eles já desistiram de mim.




ps.
assim como grande parte do que escrevo, isto acima foi generalizado, egoísta, contraditório, não condizente com a realidade e, sim, eu já falei sobre isso.

Wednesday, July 25, 2007

hoje fui no big com meu primo e ele comprou isso. o que me lembrou que ler é bom e legal, e deu vontade de comprar esses outros que tinham lá.

e também me lembrou que preciso terminar de ler O Perfume e Diário.

Monday, June 25, 2007

o lugar onde mais me sinto mal por segundo é a faculdade. tudo é chato. sempre quando penso isso, quando me tranco no banheiro por vários minutos sem fazer nada, me vêm a cabeça: "quero ir pra casa." mas então logo em seguida penso que não é pra lá de fato que quero ir. eu conheço tudo na minha casa. é tudo exatamente igual, sempre. as peças, os passos, os sentimentos, os cheiros. a mesma coisa. e por mais que eu vá a lugares novos, eles são todos os iguais. novamente: sempre a mesma coisa.


o que, atualmente, poderia me dar a sensação de novidade?

felizmente há raríssimas exceções. infelizmente eu penso muito nessas coisas e deixo de lado as "mesmas coisas" necessárias. meu conceito de "necessário" é totalmente deturpado. é como se fosse "o que eu quero fazer". se a coisa não me interessa, ou me cansa, ou me irrita, ou eu acho que é desnecessário, eu simplesmente penso "que coisa desnecessária" e jogo todos os pensamentos sobre para uma caixa escrito "coisas inúteis: não pensar nelas".

Sunday, June 24, 2007

a segurança de ser insano.

existe alguma espécie de felicidade em pessoas como eu toda vez que vemos algum personagem rir insanamente e aparentemente sem motivo. situações como "enfim um inimigo que valha a pena enfrentar" ou simplesmente quando alguém faz uma suposição totalmente errada, baseada em coisas ridiculamente óbvias. a tal risada, o prazer de saber o que se sabe, a segurança de ser confiante, mesmo que de fato não faça sentido para os outros. tudo o que importa está dentro da nossa cabeça.

Sunday, June 10, 2007

"Tem pessoas que mereciam mais que um dia só delas, (...)". isso num fotolog de amiga.

essas palavras agora são dedicadas a todos que sofrem em segredo; aqueles que parecem estar bem mas dentro estão doendo e sufocando; aqueles que têm falsos sorrisos, que vêem os amigos felizes, realmente felizes, mas não conseguem compartilhar o mesmo sentimento; para aqueles que após acharem que não aguentam mais de fingimento, vão se isolar e choram; aqueles tristes, tristes, tristes sorrisos falsos; para aqueles que não conseguem ajudar; para aqueles que não conseguem ajudar; que vêem o sofrimento alheio mas não sabem como ajudar.

poucas coisas são tão lindas quanto o sofrimento; tudo que é triste, é bonito. ou seja. sofram. sofram em silêncio. não contem.

Friday, May 11, 2007

(aí vai o texto que eu apaguei então. vou refazê-lo.)


vou falar uma verdade agora. não me orgulho nem um pouco disso, mas é um fato.


eu não vejo mais filmes.



existem somente duas exceções à essa regra.

1) cinema. se os filmes que eu quero ver passassem no cinema, eu os veria, sem sombra de dúvida. mas agora, ver os dvds que eu copiei? ver filmes bons que baixei e ainda não vi? isso não.

2) rever. rever um filme, nevertheless, é vê-lo. por isso é uma exceção. eu nunca, muito raramente mesmo, revejo um filme sozinho. só revejo com alguém. mostrar pra alguém.

e é isso. se queres que eu veja tal filme (claro, ainda existem raríssimas exceções, mas somente alguns lançamentos), faça ele passar no cinema.
affffffffff O_O

que blogger retardado! desde quando selecionar o texto e apertar PRA CIMA apaga todo o texto?!?! acabo de perder o post que tinha feito só pq fiz isso.

muito boa. ¬¬

Thursday, April 19, 2007

ainda esperando algo que valha a pena.

Friday, March 23, 2007

acabei de ver um filme que me deixou pensando sobre uma coisa. sobre uma coisa que acontece bastante no mundo: ter uma vida aparentemente boa e perfeita mas no fundo se sentir uma merda e não gostar da situação, por mais aparentemente boa e perfeita que pareça. sempre vemos casos de pessoas que são assim, que acabam tendo amantes ou whatever, que tentando melhorar, acabam se sentindo pior e pior e fazem erros após erros e esse tipo de coisa.

pq isso? o ser humano tende à se sentir mal? tende à tristeza, depressão, insatisfação?

(ok, que todo mundo acaba nunca estando satisfeito, sempre querendo mais, todo mundo já sabe. mas.. sofrimento?)


eu acredito que sim. a situação atual pode estar perfeita, e isso pode durar por 50 anos. mas
EVENTUALMENTE esses sentimentos "ruins" virão. e acredito também que quanto mais tempo os evitar, mais fortes eles voltarão.

Thursday, March 22, 2007

situação:
um cara vai a uma locadora de filmes e aluga um filme de 1h30min. 45 minutos depois ele volta e entrega o filme, plenamente satisfeito.


o que a moça da locadora pode pensar?
"filho da puta que copia filmes de merda"?
ou "ah certamente deve ter dado algum problema e ele não poderá ver o filme inteiro nem agora nem até a data de entrega"?

(quem respondeu a segunda opção, pode se dar um tiro na cabeça. tipo, agora.)

que tipo de reação a moça da locadora poderia ter?
escutar qualquer desculpa que o cara talvez dê, com uma cara de "seu filho da puta"?
ou "dar uma de espertinha" e perguntar, "oh, que ironia, o que pode ter acontecido para estares aqui entregando o filme tão prontamente?"?

como poderia o cara agir?
claro que ele poderia inventar uma desculpa qualquer. assim, quase morrendo de rir, pra testar a idiotice/paciência da moça. mas o mais legal é que ele não precisa inventar porra nenhuma. essa situação é, em essência, a mesma coisa que alugar um filme, pagar por ele, dar uma volta na locadora, e entregar sem mesmo sair de lá. não poderia eu gostar de jogar dinheiro fora? cansei de limpar a bunda com dinheiro, agora vou alugar filmes e 5 minutos depois vou entregar.



*paragrafo deletado*


vou parar por aqui. acho que deu pra entender o que eu quis dizer. minha subversão no assunto estava chegando ao nível de *mais coisas deletadas*.


ok. deu.

Saturday, February 24, 2007

só posto no meu blog quando convem.



não foi o caso.

Wednesday, January 31, 2007

me sinto herege.

cinéfilo? só se for em relação ao amor por ir ao cinema. ainda tenho aquela pilha de filmes bons que eu ainda não vi. baixados, copiados. não alugo filme há semanas. se morasse em poa, gastaria o dobro.

me sinto cansado.

ontem mesmo era domingo, e uma semana inteira, sem nada marcado, ainda estava na minha frente. estamos na metade da semana e tenho um tempo livre sexta. até agora, só planos bons.

me sinto niilista.

música ajuda nesse tipo de beleza. iñárritu. expectativas. babel?

me sinto bem.

não tenho o que reclamar. não reclamo; relato.

me sinto cansado, novamente. meus sonhos são bons.

meus sonhos são bons.

Tuesday, January 16, 2007

então que ontem eu fui na missa.


éé, meus leitores, ontem eu estive dentro de uma igreja e "participei" de uma dessas cerimoniazinhas católicas. tsc. naturalmente eu só fui pq meus pais fizeram 25 anos de casados (e isso é motivo pra ir pra igreja? fala sério..). minhas impressões? tristes. igreja é triste. religião é triste. catolicismo é triste. a imagem que eu tive de, cof cof, deus, lá dentro, foi a seguinte: deus é uma entidade super-poderosa, que pode fazer qualquer coisa (menos respirar em baixo da água, óbvio). ele também criou tudo que existe. consequentemente, ele é o cara mais foda que existe, então vamos todos pedir favores pra ele e talvez ele seja amigo e nos dê. a imagem que tive de deus foi como a de um empresário rico e capitalista para com um mendigo no canto da rua. o mendigo pede, se humilha e o empresário, que supostamente pode tudo, olha com desdém, e pensa se tá afim ou não de fazer esse esforço de deixar o cara felizinho.



bom. isso é patético. as pessoas deveriam perceber que deus é totalmente desnecessário, ao inves de acreditar que é culpa dele, quando algo que eles querem que aconteça, acontece.

se eu tivesse que escolher qual seria o meu conceito de deus, certamente ele seria um cara assim: http://www.youtube.com/watch?v=PF0eIwkjlaU

Saturday, January 13, 2007

existe coisa mais chata do que ter que se justificar pra alguém? do que, caso for conhecer alguém, tentar ser interessante? do que, caso já conhecer alguém, tentar permanecer interessante?




(tentei, tentei continuar esse post, mas [e]s[t]ou muito sucinto)

Friday, January 05, 2007

tão cru quanto o come here que o jude law diz pra julia roberts.

Monday, January 01, 2007

sobre ano novo e essas bobagens.

ainda bem que acabou. digo, pelo menos pra mim, que vim pra casa logo após a parte da virada chata, desnecessária e babaca. a maioria das pessoas saíram para se divertir, usando dessa data como desculpa. como disse a bruna, eu prefiro celebrar o dia 4 de fevereiro ou 27 de junho.


a única e principal diferença de ter chegado 2007 é quando começar as aulas, nas vezes em que eu marcar a data /07. sendo que eu nem vou marcar isso pq é óbvio que é 2007, eu só boto dia/mês.


mas tudo bem, vou tentar fazer uma retrospectiva (haha) sobre 2006. acredito que 90% de 2006 tenha sido ótimo. os 10% de coisas ruins eu não lembro ou nem valem a pena comentar. me pergunto o quanto a minha personalidade tenha influenciado nessa porcentagem.

alias, falando sobre isso.. lembrei que fiz uma retrospectiva 2006 com o meu primo, lá pelo início de dezembro. vou pedir pra ele e postar aqui. uns dos itens que lembro foi o programa Garota FX no canal FX. nenhum Fashion TV ou Wild On chega perto. outro item foi o assassinato, como nós colocamos, do seizu.com.br. o que mais? minha iniciação em RO, nham, isso de fato foi bom. mais um, sem dúvida um dos melhores, minha iniciação no mundo dos dvd-r (gravador de dvd é vida). não lembro de mais nenhum.

aproveito esse espaço/post para falar sobre como tem sido minhas férias. até agora, não fiz muita coisa das que quero fazer, e isso é irritante, apesar de não ser minha culpa. a princípio. eu tenho ido dormir antes das 4h 90% dos dias e isso é idiota. ou não. eu to férias, se eu quiser dormir antes da meia-noite eu durmo. esse parágrafo não tem nada a ver com o resto do texto, mas não to com vontade de deleta-lo. a única coisa que gostaria de falar a mais é que deveria existir uma comunidade chamada "porcentagens ajudam minha vida", ou "eu faço porcentagens de tudo". gosto disso.





não vou desejar feliz 2007 pra ninguém.