Saturday, January 31, 2009

angústia induzida.

Here we go again, motherfucker.

Nas últimas duas semanas, penso, ocorreram duas coisas parecidas e elas me deram vontade de escrever aqui. É o seguinte. Sabe quando você está vendo filme e nele algum personagem se comporta de forma tão estúpida ou egoísta (ou alguma coisa) que deixa você irritado? Você não acredita que alguém chegaria a tal ponto. Pois é. Comigo isso nunca acontece, mas aconteceu duas vezes esses dias.

A primeira vez foi vendo o anime Terra e... Não lembro exatamente como era a situação, mas foi mais ou menos assim: Em um mundo futurista, alguns seres humanos recém-nascidos ganhavam poderes estranhos logo que iam crescendo. Com o passar do tempo, as habilidades que as crianças obtinham ia aumentando, chegando até o ponto de serem capazes de voar, e coisas relativas. Esses humanos diferentes são chamados de Mu. E os Mu estão em guerra contra os humanos. Bom... Não todos os Mu têm os mesmos poderes e, basicamente, quanto mais novo, mais poderoso. Não sempre, claro. Um exército de jovens mais poderosos do que o normal foi formado, mas eles não eram normais. Poder corrompe e eles eram absurdamente egoístas, convencidos e egocêntricos. Então em certa parte, eis o que não lembro muito bem, muita gente precisa da ajuda deles, e eles não fazem nada, ou algo assim. Enfim, foi muito revoltante.

A segunda vez foi vendo Sete Vidas, que assisti no cinema ontem. É logo em uma das primeiras cenas do filme. Will Smith está ligando para... alguma cadeia de restaurantes, ou algo assim. Algo relacionado com comida, "meu pedido veio errado", enfim. Na cena, ele se comporta como um típico americano da classe média-alta: arrogante e prepotente, daqueles que acham que podem comprar tudo com o dinheiro. Então digamos que ele percebe que o atendente que está falando com ele não é a pessoa mais segura e auto-confiante do universo e ele começa a humilhar o cara. Tipo, desnecessariamente. Também, é muito revoltante.



Enfim, não tenho nada para concluir o texto. Só queria compartilhar. Gosto quando um filme/whatever me faz sentir assim.

Monday, January 19, 2009

- Then why are you here?
- I thought I needed a friend. I was wrong.
Pequena nova tag aqui: segredos irrelevantes. Coisas que aconteceram comigo, normalmente sozinho e, por algum motivo ou outro, nunca contei pra ninguém. Nada demais, porém. Comecemos.

Um dia eu estava em Porto Alegre, sozinho, em um evento de animê, dentro de um auditório. No palco, estavam dois dubladores famosos. Era a hora de fazer fila no meio do público, para que eles respondessem perguntas do povão. Então, uma hora, a meio de dúvidas amenas das pessoas, um cosplayer vai lá e faz uma pergunta bem técnica. Era algo sobre como a voz dos dubladores muda de episódio pra episódio, algo bem sutil assim. Enfim, era uma pergunta idiota e a resposta do dublador foi padrão: às vezes isso acontece, a nossa voz não está 100% o tempo inteiro. Tudo bem. O problema é que o cara insistiu na pergunta, falando que lembrava de tal episódio de tal desenho, comparando com aquele outro, não era a mesma coisa, etc. E assim seguiu por alguns minutos.

Ninguém mais aguentava as perguntas do cara. Eis que um cara sentado atrás, perto de mim, grita algo que me faz rir muito. Impaciente sobre como alguém pode se prestar pra analisar esse tipo de coisa, o cara berra "é só um desenho, ô animal!"


Foi muito engraçado. E não, eu nunca tinha contado isso pra ninguém, dunno why.

Thursday, January 08, 2009

dando um tempo.

(Estou pensando em começar a escrever com maiúsculas.)


Qual é o problema em dar um tempo para as coisas? Sempre senti, na minha vida, em algum momento, que precisava ficar longe de todo mundo, pra respirar melhor, ou algo parecido. E o problema é que não depende da pessoa; pode ser quem eu mais amo, eventualmente surge uma vontade de me afastar.

Vi um filme ontem e outro hoje, e ambos mencionavam um pouco esse fato. Nos dois, o protagonista resolve "fugir" da sua família por um tempo. Não era algo "inusitado" pois problemas levaram à essa reação. Mas a fuga sim, claro, era inesperada. A cena da fuga era tão linda, por sinal. No meio da noite, a mulher acorda com o marido todo arrumado do lado da cama, pegando umas coisas no armário. Ele olha pra ela, e aquele olhar.. Ela nota que tem algo diferente. Que olhar tão triste é esse? Vai sair à essa hora? A mulher senta na cama e pensa em perguntar algo, mas ela fica calada, esperando alguma explicação, esperando um "preciso de remédios, vou na farmácia comprar." Eles param de se olhar, ele se vira, desce as escadas, liga o carro e vai embora.


I mean, sério. Novos ares. Gente nova, acontecimentos novos. Tudo em excesso cansa, até mesmo a melhor coisa do mundo. Num dos filmes o cara vai embora do nada e volta depois de sei lá quanto tempo. A mulher dele está casada com outro, a filha não é mais um bebê.. A esposa até que nem faria tanto drama, se o cara quisesse voltar tudo ao normal. Dar um tempo, parar com tudo, é motivo para mudança? "OK, sim, fui embora por meio ano, foi bom pra você? Podemos voltar à nossa programação normal, certo?"

É estranho, mas eu simplesmente tenho essa vontade, às vezes. Abandonar as coisas e eventualmente voltar, pra ver se está tudo bem e normal como antes. Se não aceitarem a nossa volta, bom, paciência, teríamos que mudar "à força."



Acontece.

Tuesday, January 06, 2009

"Já faz 4 dias. E eu ainda não consigo tirar esta frase da minha cabeça: 'eu nunca mais o verei'. Até o dia da minha morte, sua ausência será minha companhia. O tempo vai passar e continuarei lembrando dele. Vai ficar mais fácil, tirando o fato de que não vai. Daqui a 5 anos, não pensarei tanto nisso, mas detalhes da vida me lembrarão dos detalhes dele. E essa dor voltará.

Eu nunca mais o verei. Por aí, andando pela rua, sorrindo com os amigos. Não poderei mais o tocar, sentir seu cheiro, observar o vento batendo no cabelo dele. Ter aquela tranquilidade de sentar na mesma sala dele, enquanto ele lia algo, quieto."

Monday, January 05, 2009

I will stand tall when the winter gets to us, if you stay with me.

Thursday, January 01, 2009

você sabe quando uma pessoa gosta de você quando ela manda uma mensagem aleatória, em algum momento qualquer do dia.


feels good man.