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Wednesday, December 15, 2010

(what's so funny 'bout) peace, love and understanding.

Eu sempre detestei posts onde o texto é apenas a letra inteira de uma música. Mas essa letra speaks to me. Also, como raios ela não tava postada aqui ainda?


As I walk on through this wicked world,
Searching for light in the darkness of insanity,
I ask myself, is all hope lost?
Is there only pain, and hatred, and misery?

And each time I feel like this inside,
There's one thing I wanna know,
What's so funny 'bout peace, love, and understanding?

And as I walked on through troubled times,
My spirit gets so downhearted sometimes,
So where are the strong?
And who are the trusted?
And where is the harmony?
Sweet harmony

'Cause each time I feel it slipping away, just makes me wanna cry,
What's so funny 'bout peace, love, and understanding?

Wednesday, December 08, 2010

algo ruim.

"Não se ganha nada com momentos ruins. É apenas dor temporária. Dói por um pouco, nada é ganho e então um pequeno pedaço dentro de ti morre. Toda vez que você sofre ou chora, você mais e mais fica parecido com uma pedra. Morto, frio, completo em si mesmo e sozinho.

Assim, o tempo sofrido é apenas dor temporária. E ele não serve pra nada."


Escrevi esse texto nesse ano, num dos piores dias da minha vida. Quando chorar na frente de estranhos não parecia uma má ideia. Eu jurei que já tinha postado ele aqui antes.

Friday, December 03, 2010

a verdade?

- Não quero perder a minha vida.
- Já não temos vida.

Sunday, June 27, 2010

escapismo, imersão e gaming.

Já faz um bom tempo que certa parte da minha vida só se trata sobre escapismo. Por diversos motivos que não tenho vontade de discutir aqui, fugir, pelo menor tempo que seja, sempre me agradou. E isso acontece sempre que você vê um filme, por exemplo.

Porém, apenas recentemente percebi a importância que o sentimento de imersão tem nisso. O jeito mais fácil de se sentir imerso dentro de um filme é no cinema, e todo mundo sabe disso. Nothing beats that. Mas com filmes ou seriados (vídeo), o processo é passivo. A gente só absorve. Com video game, a coisa muda completamente. Quem não é gamer, não sabe o que é "entrar em um filme" onde absolutamente tudo depende de ti.


Uns dias atrás, como de costume, eu fui jogar Call of Duty 4 online. Mas não era um dia qualquer, eu estava mais cansado e irritado do que o normal. Responsabilidades, dúvidas, decisões. Então eu sentei na frente do computador e me lembro muito bem de ter pensado o seguinte. "Foda-se tudo isso. Agora vou usar toda essa concentração para jogar. E vou jogar bem."

Maravilhoso esse o universo dos games que você de fato adentra e experiencia.

Saturday, March 27, 2010

pedaço de vida.

Aí vai um post atípico. Pensei em twittar o seguinte em poucas palavras mas, bom, ninguém iria ler e eu tenho vontade de me expressar mais sobre o assunto.

Eu gosto de anime faz tempo. E todos os gêneros me atraem. Existe um inclusive que descobri não lembro quando e virou um dos meus favoritos. Ele se chama slice of life. Em histórias slice of life, o protagonista não tem que salvar o mundo com mechas. Ele não precisa desvendar mistérios nem se tornar o maior lutador de todos os tempos.


Eu gosto de slice of life pois ele é realista. A vida às vezes não é um monte de acontecimentos épicos que terão importância fundamental com o passar do tempo. A vida às vezes é apenas um monte de nada. Nada acontece. Aí você resolve se encontrar com os amigos. E aí o nada volta. E ele se torna cada vez mais presente. O anime slice of life é assim, ele te bota dentro daquele mundo, com aqueles personagens, para que você veja como é a vida deles. Uma vida normal. E lá, nada acontece também. Existem pessoas engraçadas, claro, a gente sempre ri, e se emociona às vezes. Mas é só isso. Não que isso seja ruim. Não é a coisa mais épica do mundo, claro. Mas não precisa ser; é perfeito assim.

Se quiser alguma recomendação de algum anime assim, ask me. Mas aí vão algumas masterpieces aleatórias (completamente diferentes umas das outras): Mushishi, Haibane Renmei, Aria, Natsume Yuujinchou, Lucky Star, Minami-ke, Genshiken..

Tuesday, March 23, 2010

The Crunch

too much too little

too fat
too thin
or nobody.

laughter or
tears

haters
lovers

strangers with faces like
the backs of
thumb tacks

armies running through
streets of blood
waving winebottles
bayoneting and fucking
virgins.

an old guy in a cheap room
with a photograph of M. Monroe.

there is a loneliness in this world so great
that you can see it in the slow movement of
the hands of a clock

people so tired
mutilated
either by love or no love.

people just are not good to each other
one on one.

the rich are not good to the rich
the poor are not good to the poor.

we are afraid.

our educational system tells us
that we can all be
big-ass winners

it hasn’t told us
about the gutters
or the suicides.

or the terror of one person
aching in one place
alone

untouched
unspoken to

watering a plant.

people are not good to each other.
people are not good to each other.
people are not good to each other.

I suppose they never will be.
I don’t ask them to be.

but sometimes I think about
it.

the beads will swing
the clouds will cloud
and the killer will behead the child
like taking a bite out of an ice cream cone.

too much
too little

too fat
too thin
or nobody

more haters than lovers.

people are not good to each other.
perhaps if they were
our deaths would not be so sad.

meanwhile I look at young girls
stems
flowers of chance.

there must be a way.

surely there must be a way that we have not yet
thought of.

who put this brain inside of me?

it cries
it demands
it says that there is a chance.

it will not say
no.


by Charles Bukowski

Tuesday, June 16, 2009

pessoal x cultural.

Quando foi a última vez que eu perguntei como você estava? Como foi o seu dia? E quando foi a última vez que eu perguntei se você viu aquele filme? Ou conhece aquela banda? Com certeza, o segundo tipo de pergunta você escuta mais de mim, né?

Isso acontece por um simples motivo. Relações pessoais envolvem compromisso. Se te pergunto o que aconteceu noite passada, parece que estou interessado. E realmente estou? Às vezes sim, claro, mas não sempre. Por isso opto conversar sobre coisas mais relevantes, na minha opinião. Dicas. "Você precisa ver isso."


Blá blá blá. Eu realmente detesto o novo layout do blog.

Wednesday, June 10, 2009

Detestei o novo layout do blog.

Mas como dizem no FML: My life sucks, but I don't give a fuck.

Also, this:

Tuesday, May 26, 2009

Last Day Dream.

Last Day Dream [HD] from Chris Milk on Vimeo.

Veja em fullscreen, por favor.


A vida em 40 segundos. Que vídeo genial. Notaram o niilismo nele?

Minhas partes favoritas são, em ordem: cachorro, aliança e, obviamente, praia.

Toda vontade impulsiva que tenho é logo adestrada pela razão.

Wednesday, May 20, 2009

Não vou conseguir.

Meio relacionado ao último post.

Eu odeio pessoas confiantes demais. Do tipo que ignoram fatores externos dos acontecimentos e dizem coisas somente baseados na sua vontade. "Eu vou passar na prova de amanhã" ou "Eu vou conseguir me formar até o final do ano." I mean, sure, você pode se esforçar pra caralho, mas não tem como simplesmente deixar a possibilidade de fracasso de lado. Qualquer coisa pode acontecer. Murphy é nosso amigo.

Muita gente diz que, só de admitir que a possibilidade de fracasso existe, eu já perco. Eu digo o que o antigo monge chinês disse: veremos.


(É por isso que eu sempre sinto uma felicidade sádica ao ver quando uma pessoa que se esforçou muito falhou. Não foi o suficiente. Try harder, faggot)

Odeio.

Deveria fazer uma tag nova aqui, chamada ODEIO. Já disse uma amiga do plurk, tenho muito ódio nesse coraçãozinho (devido ao meu abuso do verbo ODIAR no site). E, afinal, detestar coisas babacas e dar mais importância pra elas do que deveria é tão fácil. Esses dias tava lendo umas imagens do Courage Wolf e uma dizia something like "Aquilo que você odeia te domina". Concordo com a frase, mas não vou parar de odiar as coisas just like that. Adoro ser ranzinza. Ser assim é parte da personalidade. Vejo muita gente assim, em todos lugares, nos círculos de amizade, na família, nos filmes, e é legal.

Então, não sei se pego coisas de lá e copio aqui (tinha que dá pra ver qual verbo a gente mais usa pelo site mesmo). Não, acho que não, caso sim eu encheria isso aqui com reclamações.


Termino esse post sem concluir porra nenhuma e sim afirmando que, de fato, para os que não sabem, existe uma tênue linha entre o amor e ódio. Todo mundo detesta amar e também adora odiar. No one can prove me wrong.

Monday, May 18, 2009

Odeio pessoas diferentes.



E as normais também.

Tuesday, May 05, 2009

A expressão "Posso, mas não vou" resume a minha vida.

Wednesday, April 29, 2009

Sentia falta dos meus sutis "foda-se."

Thursday, April 09, 2009

Sabe aquela cena no Clube da Luta onde o cara diz que sempre deseja que o avião caia quando está voando? E aí ele imagina o avião partindo ao meio e tudo mais.

Durante essa minha última viagem para SP, no meio do ar e escutando post-rock, eu pensava que o avião poderia partir ao meio, que eu morreria feliz.


That's how much I like PR.

Thursday, February 19, 2009

apenas um pequeno lembrete.

Escreverei algo aqui uma coisa que tenho vontade de falar pra muita gente.


Você não é quem você pensa que é. Você não é os seus gostos, os seus preconceitos, as suas idéias. Você não é a sua família, os seus melhores amigos, as pessoas que você vê todos os dias. Você não é a sua rotina. Você não é o seu dinheiro, o seu trabalho, a sua casa, os seus pertences inúteis. Você não é as decisões que fez ou deixou de fazer. Você não é o seu comportamento patético e pretensioso.


Você é tudo o que já fez, todas as pessoas que viu e todos os lugares que já foi. Tudo que você faz deixa um rastro. Pode ter sido menos de um minuto, mas a marca fica lá. Em algum lugar, em alguma pessoa. Você é o seu passado e você se constrói a cada segundo.



PS.: Não, não copicolei do roteiro do Clube da Luta.
PS2.: Já disse que adoro negrito? É tão HQ.

Tuesday, February 10, 2009

esqueci.

A vida é cheia de drama, coisas boas e ruins, e tudo que todo mundo já tá careca de saber. Existe uma coisa, porém, que deve ser mais tensa do que as dores comuns do homem. Falta de memória. Esquecimento. Não de algo pequeno, mas digamos, algum acidente de carro que resulte em perda da memória.

Digamos que você tenha uma namorada e ela leva uma porrada na cabeça, vai pro hospital e acorde sem lembrança alguma de você. O que quis dizer aqueles momentos juntos? Sim, foram legais e tudo mais, aconteceram, mas e agora?


Hm, percebo que isso vai de encontro direto com algo que eu provavelmente já tenha comentado aqui. Sobre como quando só tu sabe de alguma coisa, é como se ela não existisse. Se uma acontecimento envolve só eu e outra pessoa, e ela esquece disso, dá a sensação de que ele nunca aconteceu. Tu sabe que aconteceu, mas fica tenso. Enquanto tu não conta pra alguém, é como se não tivesse acontecido. "Se uma árvore cai no meio da floresta e não tem ninguém perto pra escutar, ela faz barulho?" Claro que não.



É por isso que as pessoas deveriam compartilhar mais. Qualquer coisa, se você contar para alguém, ela já fica sabendo que aconteceu. Claro, nem tudo é interessante, mas qualquer fato diferente já é válido. Pelo jeito, sharing is caring, after all.

Saturday, December 20, 2008

um pouco de niilismo acadêmico.

então. hoje foi um dia diferente.

há uns anos atrás, eu trocava de direito para jornalismo. e com isso, ia para uma turma nova, com um pessoal que acabou de sair do colégio (em grande parte). comecei com eles e eventualmente a turma ia se quebrando, uns optavam por não fazer tais matérias em tais semestres, outros se atrasavam rodando, e por aí vai. se eu tivesse passado por todas as cadeiras normalmente, como eles, eu estaria me formando hoje. but I'm not.

a principal diferença do semestre que passou para o próximo é que não os verei mais pela faculdade. não estou dizendo que isso é ruim, mas será diferente. menos gente conhecida. e, claro, mais gente passando no vestibular, ou seja, mais gente nova no campus. fico pensando nas festas que fizeram, nas memórias que criaram dentre daquele prédio, com aqueles professores e aqueles funcionários. e, durante a colação, no teatro, senti o mesmo. uma era acabando. nunca mais.

tudo isso me levou à seguinte constatação: não é sempre a mesma coisa? a turma que se formou semestre passado era igual. um grupo unido, com alguns poucos atrasados junto (afinal, sempre existem excluídos). as suas estórias, tudo que aconteceu entre os colegas que agora saem da faculdade, tudo isso já aconteceu antes, mas com outras pessoas. e ao mesmo tempo, as pessoas são iguais. no colégio também é a mesma coisa. você acha que cria amigos legais estudando, mas são apenas relacionamentos por interesse. claro, um ou dois realmente prestam. só que a maioria você nunca mais vai ver, e quando encontrá-los, vai querer conversar um pouco e lembrar dos velhos tempos. mas isso é perda de tempo. as pessoas mudaram e pra que fingir se importar? que porra de nostalgia é essa?