Um ano se passou (praticamente) desde
este post e está na hora da
parte dois.
Curioso que, dias antes de eu de fato entrar de férias (fator
decisivo para criação desse texto), eu estava com muita vontade de
escrevê-lo. Não tinha nenhum assunto em mente, mas escrevê-lo significava
closure, o fim de
mais um semestre maldito na faculdade. E então eu fiquei de férias e... Sei lá, a vontade
sumiu. Uma das causas desse desaparecimento foi, claro, a compra do meu mais novo
video game: PS3. Faz
dez anos que eu não comprava um, haha. E, cacete, já percebi como fez falta na minha vida. "Prometi" pra mim mesmo que ia fazer um milhão de coisas nas férias, mas o video game não fazia parte disso. Já vejo que,
novamente, não vou fazer porra nenhuma da minha to-do list de férias. Não me importo.
OK, OK, sobre a minha
situação atual.
Ou não, podemos deixar isso pra depois. Quero um post tão grande quanto o primeiro então vou "
enrolar." Quero falar sobre algo sério aqui, algo constantemente presente na sociedade atual e em quase todos relacionamentos existentes. Uma coisa chamada
julgamento. Não me refiro à punição, nem a "fazer justiça." E sim ao simples fato de
julgar. É triste dizer, mas todo mundo faz isso
o tempo inteiro. Em uma análise breve, existem dois tipos: o pré-julgamento e o, sei lá, julgamento
íntimo. O primeiro nem preciso explicar mas o segundo é quando ele vem de alguém que tu conheça, como um
amigo. Em diversos momentos do meu dia, sinto-me de certas formas que não posso me expressar para, digamos, a
maioria deles. Talvez
você me entenda. É
tão cansativo ter que se
guardar. E não falo de "deal breakers", e sim de meros sentimentos que se expostos seriam, sei lá, alvos de alguma piadinha inofensiva, idiota e, claro, "
inteligente e irônica." Pois eu digo
fuck that shit. Façam um favor para vocês mesmo e
julguem menos. Naquele momento que você faria a pessoa "cair no seu conceito", não façam fucking nada.
Fiquem quietos.
Aceitem. É tão óbvio que ninguém é perfeito, stop trying to achar alguém "digno da sua amizade." Claro, você escolhe quem quiser pra ser seu amigo, mas
give them a chance. Quem sabe o que pode acontecer?
*phew*
Outro assunto que quero mencionar nesse post é essa
recente mudança na minha vida. Semana passada, eu tava sempre no computador, redes sociais, you name it, "perdendo tempo", so to speak.
Seriados eram um escapismo
perfeito. Todos tais dias eu ficava ansioso para baixá-los e me sentia
realizado quando os via. Então eu comprei o
PS3. E mal toquei no computador ever since. Não, não passei todos malditos minutos jogando até agora, mas,
cacete, a
imersão que ele proporciona, como mencionei
aqui, é outro nível. É engraçado que sempre dividi minha vida em duas:
RL (real life) e a
internet. Com o video game, eu não tenho contato com nenhuma! Fico no
in between. Isso é.. interessante. Mas
não, eu necessito de um
equilíbrio. Detestaria passar
todas as férias dentro de jogos. Preciso do
resto. O problema é
a razão quem exige esse balanço e,
em certos aspectos, eu sempre fiz o que tava com vontade e foda-se. Enfim, obviamente não mencionar aqui o que eu decidi fazer nas férias, é pra isso que serve o
meu twitter.
Na faculdade tudo deu relativamente certo. O importante eu consegui e isso era
mandatory. Pelo que aparenta, o
semestre que vem será de fato meu
último na faculdade. E tenho mixed feelings about it. O que leva ao
próximo assunto, algo que eu não falei pra
ninguém: frequentei um psicólogo durante todo esse semestre passado. Foi.. legal, talvez. Mas não tanto, afinal
parei. Sentia-me de certas formas lá que repunava e resolvi,
por um lado,
desistir. Um dos tópicos que conversamos bastante lá era esse de
fim de faculdade. Adeus, vida de estudante. Olá, mundo real e profissional. Esse medo é clichê, eu sei, todo mundo sente. Mas não deixa de ser tenso. Also, surgiu a possibilidade de eu fazer um intercâmbio, ou whatever the fuck they are calling it these days, ano que vem. Isso me interessa
muito. Mas mudanças são
complicadas. Não importa pra onde, seria uma mudança
completa e absurda. E a duração também é fundamental. Um ano parece
way too fucking much e ao mesmo tempo
ideal. Um ano tendo que decorar uma
cidade nova, ruas diferentes. Anyway, acho que tá na hora de ir pra algum english speaking country, é algo que quero desde que, sei lá, faço curso de inglês. Mas, por outro lado, I
am at my
comfort zone. Isso me lembra de uma fala hilária de
House ("I used to
hate change... But I
changed.").
Sinto que esse é o fim do post mas sinto que ele ficou...
incompleto. Talvez eu quisesse escrever
outras palavras ou ter outras notícias. Algo
diferente.
Ainda tiro certa sanidade de encontros eventuais com amigos. Domingo passado mesmo, estava
chovendo pra cacete e, na hora do almoço, todos os membros da minha família, como
a maioria das pessoas, concordaram que era um "dia perfeito pra
ficar em casa." Mas, raios, pensei,
hoje,
eu não quero ficar em casa. Chuva nunca foi motivo pra sair and
do shit. Foi o que fiz, claro. Por sorte tenho um pequeno leque de amigos (
bros é um termo melhor, haha) que me ajuda, mesmo sem saber, nesses momentos.
Acabo o post com o link do
meu tumblr "secreto." Eu não posto mais lá. Talvez volte a postar. Sei que vocês não vão (ei, nem eu faço isso numa só sentada), mas olhem todos os posts. Tem frases muito mais fodas do que qualquer uma que eu inventaria aqui. Não sei quando vem a parte três. Ano que vem, ou dezembro.