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Monday, January 10, 2011

retrospectiva 2010.

Tá na hora, tá na hora! Lista feita junto com meu primo, como as outras que estão nesse blog. Procura ali, se estiver curioso.

- Adeus, college life
- Dois cursos, menos vida
- Reuniões Domingo
- Avatar 3D
- Metallive
- Seriados UK > US
- One Piece segue o melhor anime de todos os tempos
- Volta aos consoles
- O desvio perfeito (bolsista)
- US sports
- MGS4 = melhor jogo ever
- Quase Lula
- Por que a Dilma não está na cozinha?
- Scott Pilgrim and the epic epicness
- Breaking Bad segue o melhor seriado americano atual
- Abu não dá bi
- Vuvuzela > Copa
- Um motivo para ler jornal na biblioteca
- Eu tenho uma stalker! (oi!)
- O Deus do anime morre
- Steam FTW

Wednesday, November 24, 2010

a minha boa ação de hoje foi...

Eu não acredito em boas ações, percebi isso hoje. Bom, de um tipo delas pelo menos. Explanarei.

Quero mencionar o tipo de boa ação onde a pessoa te pede um favor. O outro tipo seria onde tu supõe algo que ajudaria alguém e faz, sem consultá-la. Meu interesse lies elsewhere. O que constitui um favor? É quando tu beneficia alguém, normalmente a custo de algo teu (tempo, paciência, dinheiro). Ou seja, é totalmente altruísta. Enfim, vamos a situação. Alguém, um estranho, te pede um favor. Tu resolve fazer. Duas coisas podem acontecer, duas que talvez você não saiba qual de fato aconteceu. 1: A pessoa realmente precisava daquilo e fica sinceramente grata. 2: Você foi passado pra trás. Ela resolveu tentar enganar alguém e deu certo.

(Claro, como mencionei, como você provavelmente não ficará sabendo do resultado, quando o 2 acontece, é como uma white lie, uma mentira que não machucou ninguém.)

O que me motivou a escrever esse post? Hoje eu estava na faculdade, peguei uma fichinha e fiquei esperando o meu número ser chamado. Tava demorando, mas eu não tinha pressa, nem nada pra fazer. Tem um cara do meu lado e ele começa a falar no celular (ou eu comecei a prestar atenção na conversa a partir desse ponto). Ele menciona passagem de ônibus e horário. Após desligar, ele se vira para mim e pergunta qual é o meu número de espera e se pode trocar comigo (eu era 50, ele 53) porque blá blá blá (não importa a desculpa que ele usou). Imediatamente, eu pensei "meh... sure, why not?" e foi isso que fiz. Troquei e resolvi passear, pois ia demorar ainda mais ainda. Poucos minutos depois, entro na faculdade de novo e ele está saindo, não parecendo apressado, at all. It made me wonder.

Mas that's not the point. Meu ponto é que, ao fazer a "boa ação", eu não me senti bem. Se se sentir bem ajudando o outro deveria ser o padrão da "boa ação" e isso não acontece comigo, não faz sentido eu fazê-las. Continuarei fazendo, though. Eventualmente. Tudo depende do meu humor.

Thursday, July 22, 2010

um pouco sobre minha situação atual II.

Um ano se passou (praticamente) desde este post e está na hora da parte dois.


Curioso que, dias antes de eu de fato entrar de férias (fator decisivo para criação desse texto), eu estava com muita vontade de escrevê-lo. Não tinha nenhum assunto em mente, mas escrevê-lo significava closure, o fim de mais um semestre maldito na faculdade. E então eu fiquei de férias e... Sei lá, a vontade sumiu. Uma das causas desse desaparecimento foi, claro, a compra do meu mais novo video game: PS3. Faz dez anos que eu não comprava um, haha. E, cacete, já percebi como fez falta na minha vida. "Prometi" pra mim mesmo que ia fazer um milhão de coisas nas férias, mas o video game não fazia parte disso. Já vejo que, novamente, não vou fazer porra nenhuma da minha to-do list de férias. Não me importo.

OK, OK, sobre a minha situação atual. Ou não, podemos deixar isso pra depois. Quero um post tão grande quanto o primeiro então vou "enrolar." Quero falar sobre algo sério aqui, algo constantemente presente na sociedade atual e em quase todos relacionamentos existentes. Uma coisa chamada julgamento. Não me refiro à punição, nem a "fazer justiça." E sim ao simples fato de julgar. É triste dizer, mas todo mundo faz isso o tempo inteiro. Em uma análise breve, existem dois tipos: o pré-julgamento e o, sei lá, julgamento íntimo. O primeiro nem preciso explicar mas o segundo é quando ele vem de alguém que tu conheça, como um amigo. Em diversos momentos do meu dia, sinto-me de certas formas que não posso me expressar para, digamos, a maioria deles. Talvez você me entenda. É tão cansativo ter que se guardar. E não falo de "deal breakers", e sim de meros sentimentos que se expostos seriam, sei lá, alvos de alguma piadinha inofensiva, idiota e, claro, "inteligente e irônica." Pois eu digo fuck that shit. Façam um favor para vocês mesmo e julguem menos. Naquele momento que você faria a pessoa "cair no seu conceito", não façam fucking nada. Fiquem quietos. Aceitem. É tão óbvio que ninguém é perfeito, stop trying to achar alguém "digno da sua amizade." Claro, você escolhe quem quiser pra ser seu amigo, mas give them a chance. Quem sabe o que pode acontecer?

*phew*

Outro assunto que quero mencionar nesse post é essa recente mudança na minha vida. Semana passada, eu tava sempre no computador, redes sociais, you name it, "perdendo tempo", so to speak. Seriados eram um escapismo perfeito. Todos tais dias eu ficava ansioso para baixá-los e me sentia realizado quando os via. Então eu comprei o PS3. E mal toquei no computador ever since. Não, não passei todos malditos minutos jogando até agora, mas, cacete, a imersão que ele proporciona, como mencionei aqui, é outro nível. É engraçado que sempre dividi minha vida em duas: RL (real life) e a internet. Com o video game, eu não tenho contato com nenhuma! Fico no in between. Isso é.. interessante. Mas não, eu necessito de um equilíbrio. Detestaria passar todas as férias dentro de jogos. Preciso do resto. O problema é a razão quem exige esse balanço e, em certos aspectos, eu sempre fiz o que tava com vontade e foda-se. Enfim, obviamente não mencionar aqui o que eu decidi fazer nas férias, é pra isso que serve o meu twitter.


Na faculdade tudo deu relativamente certo. O importante eu consegui e isso era mandatory. Pelo que aparenta, o semestre que vem será de fato meu último na faculdade. E tenho mixed feelings about it. O que leva ao próximo assunto, algo que eu não falei pra ninguém: frequentei um psicólogo durante todo esse semestre passado. Foi.. legal, talvez. Mas não tanto, afinal parei. Sentia-me de certas formas lá que repunava e resolvi, por um lado, desistir. Um dos tópicos que conversamos bastante lá era esse de fim de faculdade. Adeus, vida de estudante. Olá, mundo real e profissional. Esse medo é clichê, eu sei, todo mundo sente. Mas não deixa de ser tenso. Also, surgiu a possibilidade de eu fazer um intercâmbio, ou whatever the fuck they are calling it these days, ano que vem. Isso me interessa muito. Mas mudanças são complicadas. Não importa pra onde, seria uma mudança completa e absurda. E a duração também é fundamental. Um ano parece way too fucking much e ao mesmo tempo ideal. Um ano tendo que decorar uma cidade nova, ruas diferentes. Anyway, acho que tá na hora de ir pra algum english speaking country, é algo que quero desde que, sei lá, faço curso de inglês. Mas, por outro lado, I am at my comfort zone. Isso me lembra de uma fala hilária de House ("I used to hate change... But I changed.").

Sinto que esse é o fim do post mas sinto que ele ficou... incompleto. Talvez eu quisesse escrever outras palavras ou ter outras notícias. Algo diferente.

Ainda tiro certa sanidade de encontros eventuais com amigos. Domingo passado mesmo, estava chovendo pra cacete e, na hora do almoço, todos os membros da minha família, como a maioria das pessoas, concordaram que era um "dia perfeito pra ficar em casa." Mas, raios, pensei, hoje, eu não quero ficar em casa. Chuva nunca foi motivo pra sair and do shit. Foi o que fiz, claro. Por sorte tenho um pequeno leque de amigos (bros é um termo melhor, haha) que me ajuda, mesmo sem saber, nesses momentos.


Acabo o post com o link do meu tumblr "secreto." Eu não posto mais lá. Talvez volte a postar. Sei que vocês não vão (ei, nem eu faço isso numa só sentada), mas olhem todos os posts. Tem frases muito mais fodas do que qualquer uma que eu inventaria aqui. Não sei quando vem a parte três. Ano que vem, ou dezembro.

Thursday, September 03, 2009

um pouco sobre a minha situação atual I.

Acho que vou começar a fazer um post desses por ano (ou a cada 6 meses, se bem que meio ano é pouco tempo) e o primeiro será agora. Eu não costumo ser muito pessoal aqui, pelo menos não de forma direta. Isso, bem, não é ruim. Pra mim não é. Mas às vezes dá uma vontade de falar coisas banais, I mean, comuns, mas que pouca gente sabe. Afinal, os únicos que sabem what I've been up to são as pessoas com quem eu converso frequentemente, ou seja, poucos. Um problema sobre fazer um post como o que quero agora é que muitas coisas não tem relação com o resto, então tentarei ser breve, em vários parágrafos, infelizmente (odeio misturar assuntos em um só).

Uns dias atrás, não sei, eu senti uma espécie de onda de melancolia me abatendo e, sério, desde então, ainda não voltei ao normal. Nada em particular aconteceu, mas é como se eu tivesse percebido algo ruim inconscientemente que me deixou mais cansado, derrotado por dentro. Parei de me importar tanto com certas coisas. Maybe it's nothing, sei lá. Talvez, aliás, muito provavelmente, tenha sido a volta às aulas. Eu sei que não é a pior coisa do mundo, mas, Dear God, como estavam boas as férias suínas.

Eu tenho adquirido a mania de me dar metas. Isso é ótimo. A minha última, foi uma espécie de aposta na verdade, foi a de ver um filme por dia em Agosto. Ao rever alguns, junto com mais de 20 filmes novos, consegui. A minha meta atual é alcançar o seriado Curb Your Enthusiasm (Segura a Onda, no Brasil). Descobri uns dias atrás que ele ainda não acabou e que volta com uma temporada nova agora em Setembro, creio, e, putz, eu preciso ver mais disso, é absurdamente genial. Não vou falar do que se trata pois o post não é sobre isso, mas é comédia, é HBO e é de um dos criadores de Seinfeld. Resumindo em duas expressões: situações do dia-a-dia e gente discutindo. (Aliás, eu definitivamente deveria dar mais destaque à cultura aqui. Tem tanto filme e seriado e jogo e banda e animê que me afeta profundamente e eu nem menciono. Filmes eu falo, mas e o resto? O que me leva ao próximo parágrafo.)

Talvez isso seja algo meio fútil, mas ultimamente, mais do que nunca, eu sinto que a cultura completa a minha vida. Eu sou o que eu gosto. Porém, como eu andava discutindo com um amigo a respeito, e parafraseando Freddie Mercury, "é muita coisa pra se fazer numa vida só." Se eu tivesse um hobby só, vejamos, digamos que eu fosse viciado em video-game. Existem tantos, mas tantos jogos bons que dá pra gastar um bom tempo da vida se dedicando a eles. Cinema então! Infinitas obras, inúmeros filmes para se descobrir. Sou absurdamente feliz por ser como sou e gostar de tudo que gosto, eu tenho amigos que são voltados somente a um hobby praticamente. Conheço gente que não para de ver animê, que vê uns três filmes por dia quase que diariamente, que sempre que encontra uma brecha, um intervalo de tempo, voltam ao seu pequeno hobby. Eu acho estranho, dedicar-se somente à esta uma coisa, feels like eles estão perdendo tanta coisa.

Tenho muita vontade de fazer um twitter secreto. É que às vezes me surgem umas frases na cabeça que são pequenas demais para um post aqui. E se eu postasse lá, ficaria weird. Eu possivelmente teria que me explicar and I fucking hate that.

Como mencionei no primeiro parágrafo desses aleatórios, minhas aulas voltaram. Eu vou me formar ano que vem e isso é uma falha enorme de minha parte. Acontece que eu já deveria ter me formado ano passado. Ou seja, falhei then, assim como também não me formei semestre passado e nem me formarei no final desse ano. Esse semestre de agora, porém, farei o meu TCC e não estou empolgado at all. A única coisa boa sobre isso é que, se tudo der certo, em alguns meses estarei livre dele. Se eu passar e tal. Inclusive, se eu passar em todas as cadeiras desse semestre, ano que vem eu farei uma só. Ou seja, ano que vem seria uma matação infernal. Eu sei que não deveria estar reclamando sobre isso, mas, pelo amor da raposa, eu não aguento mais essa minha fucking current situation. E, de acordo com minhas previsões, nada vai mudar até eu me formar (ou vai). Enough with the mimimi, eu quero me livrar disso de uma vez.

Setembro será, disparado, o melhor mês do segundo semestre de 2009. Provavelmente. E, sim, só por causa das novas temporadas de vários seriados que adoro. O do primeiro semestre foi Abril. Aliás, eu ando muito pregado à datas, meses and I'm kinda liking it. Eu quero comprar uma agenda e anotar quando acontece algo importante ou relevante. Gosto de dados e levantamentos, daria pra ter umas informações curiosas fazendo isso.

Todo santo dia eu durmo escutando post-rock nos fones de ouvido e isso me faz uma pessoa muito, muito melhor.

Tiro minha sanidade de eventuais encontros com amigos, risadas e um ocasional sentimento de paz e realização. Feels good, man.


That's pretty much it. Só farei outro post desses ano que vem, então até lá.

Tuesday, July 07, 2009

paraíso nerd.

OK. Uma das lembranças nerds mais antigas que tenho foi de quando eu ainda estava no colégio. Era na época que todos usavam conexão discada, claro. E foi no ano X. Back then, em casa, não tínhamos acesso à Internet, e então, o laboratório de informática da escola parecia um lugar mágico. Todos aqueles computadores levando a um novo mundo, todas aquelas pessoas sentadas acessando algo do seu interesse. A minha aula era de manhã e, em muitas das minhas tardes tediosas, o que eu fazia? Ia pra faculdade entrar na Internet, sozinho.


Acho que foi daí que sempre me senti muito, digamos, seguro, quando dentro dos lugares onde estudava. Na época, o sentimento de passear pelos corredores livremente, enquanto eu via muita gente em aula, era muito bom. E como com o passar do tempo eu conhecia cada vez melhor a escola toda (que ainda é enorme, muito mais para uma criança), eu de fato me sentia em casa. Mas esse é assunto pra outro post, estamos falando de serious business aqui.


Eram dois laboratórios de informática, um do lado do outro. Um tinha uma porta pro outro. Eis que um belo dia eles iam fechar mais cedo, por algum motivo. Um deles já tinha fechado (leia-se todos os computadores desligados) e as pessoas do outro estavam indo embora. Eu deveria ir também. Mas ao invés disso, adentrei o laboratório já fechado. Escuto todos irem do outro e, por um tempo, não ouço nada. Sinto-me só. E então vejo aqueles vários computadores parados na minha frente. Ligo uns 5, um do lado do outro. Uns minutos depois, escuto barulhos no outro laboratório. Era uma faxineira, ou algo que o valha. Tento ficar o mais quieto possível. Meus pensamentos na hora eram de puro êxtase. "5 computadores?! Vou poder fazer tanta coisa ao mesmo tempo!" Fui abrindo os navegadores, de todos eles.

Infelizmente, pouco tempo depois disso, a empregada entra no meu laboratório e me nota. E então me manda embora, pois eu não deveria ficar ali.

Tuesday, April 14, 2009

opeth.

"Pois bem.

No ano de 2005, eu vi vários amigos meus irem a show de metal de bandas legais, boas e famosas. E olha que não foram poucos os shows bons. Eu, contudo, apesar de conhecer as bandas, não conhecia tanto. Poderia, claro, semanas antes dos shows, baixar tudo e me viciar, mas eu seria um fã que conhece bem a banda há pouquissimo tempo e, bom, isso não tem graça. Legal mesmo deve ser quando se é fã há bem mais tempo.

Então um dia eu estava falando com um amigo sobre o show do The Gathering. Ele perguntou se eu ia ir, e eu, fiz como nos outros shows, disse que conhecia pouco; um, dois discos, no máximo dos máximos. "Que se foda", eu disse (confesso que estava um pouco de mau humor), "show de metal no brasil EU SÓ VOU SE FOR: Slayer, Opeth ou My Dying Bride. ou Metallica (e Katatonia, acresentado mais tarde). SÓ." Obviamente eu não tinha menor esperança que qualquer dessas bandas viessem para o Brasil. Metallica, de novo, talvez. Slayer? Com cd novo, talvez. agora MDB e Opeth (e Katatonia) nunca. Mesmo.


A primeira música que eu ouvi do Opeth, na verdade, não é deles, é aquele cover do Iron Maiden, "remember tomorrow". Escutei pouquissimas vezes, nem lembro como é. Isso foi em 2000. gostei. Baixei umas coisas avulsas, tudo do começo, Orchid e Morningrise, principalmente. Muito bom, muito bom. Pode-se dizer que nessa época eu já gostava muito de Opeth, das poucas coisas que conhecia. Até decorei todos os riffs de Black Rose Immortal, música de 20 minutos (não sei se lembro agora, faz tempo que não escuto esse cd). Em 2000, também, era tudo diferente; eu só ouvia metal. Até que um dia me enjoei. "É tudo igual". Pegue um estilo musical, as músicas são diferentes, mas a fórmula é a mesma. Opeth, não. Eu não via fórmulas neles, não tinha outras bandas parecidas. então conheci mais zilhões de bandas dos mais diferentes estilos e fui fazendo novas bandas favoritas. Mas Opeth eu continuava escutando (além de Slayer, claro, MDB, bandas indispensáveis assim).

Então Opeth chegou ao topo do meu conceito. Não me lembro exatamente quando foi, mas Opeth virou a minha banda favorita de metal. Ainda é, digo com orgulho. Ainda é.

Pois então.

Pois então que hoje eu descubro que esses malditos finalmente vem para o Brasil. Pela primeira vez. Shows no Rio, Sampa e Curitiba. Em Ctba, o mais perto daqui, é dia 1º de outubro de 2006. ainda falta zilênios, eu sei. Mas não importa. Por fim, eu, que nunca tinha ido a um show de uma banda que realmente gostasse mesmo, que jamais acreditava que umas das bandas citadas acima viria pra cá, vou no show da minha banda favorita de metal.

Não; ainda não caiu a ficha."


Texto escrito em Fevereiro de 2006. Deu tudo errado e os shows só foram ocorrer agora pouco, em 2009. E eu fui.

Monday, February 09, 2009

a coisa mais bonita que eu já vi na vida.

Foi na minha viagem de ida para São Paulo, de Porto Alegre. O vôo era cedíssimo pois era o único horário com preço acessível que eu tinha achado, creio. Passei a noite no aeroporto da capital gaúcha. Lendo. Quase dormindo. Vendo outras pessoas como eu. Esperando. Olhando as lojas fechadas. Quando o vôo partiu, ainda era noite, pelo que me lembro. Então no céu, o sol começou a aparecer. Não sei muito bem dizer como era, mas as nuvens pareciam um chão, de algodão. E não era uma camada simples, era muito detalhado, com muitos sobes e desces. O céu e elas, tudo, com aquele tom azul meio rosa, e mais amarelo perto do sol.


E eu não levei a minha câmera na viagem. Não tirei fotos dessa cena. Que bom; teria sido um insulto à paisagem.

Monday, January 19, 2009

Pequena nova tag aqui: segredos irrelevantes. Coisas que aconteceram comigo, normalmente sozinho e, por algum motivo ou outro, nunca contei pra ninguém. Nada demais, porém. Comecemos.

Um dia eu estava em Porto Alegre, sozinho, em um evento de animê, dentro de um auditório. No palco, estavam dois dubladores famosos. Era a hora de fazer fila no meio do público, para que eles respondessem perguntas do povão. Então, uma hora, a meio de dúvidas amenas das pessoas, um cosplayer vai lá e faz uma pergunta bem técnica. Era algo sobre como a voz dos dubladores muda de episódio pra episódio, algo bem sutil assim. Enfim, era uma pergunta idiota e a resposta do dublador foi padrão: às vezes isso acontece, a nossa voz não está 100% o tempo inteiro. Tudo bem. O problema é que o cara insistiu na pergunta, falando que lembrava de tal episódio de tal desenho, comparando com aquele outro, não era a mesma coisa, etc. E assim seguiu por alguns minutos.

Ninguém mais aguentava as perguntas do cara. Eis que um cara sentado atrás, perto de mim, grita algo que me faz rir muito. Impaciente sobre como alguém pode se prestar pra analisar esse tipo de coisa, o cara berra "é só um desenho, ô animal!"


Foi muito engraçado. E não, eu nunca tinha contado isso pra ninguém, dunno why.