Saturday, December 20, 2008

the lost years.

outro post sobre música e last.fm que não vai interessar a ninguém.

tive uma idéia louca, idiota e estúpida. mas a botarei em prática. sabe quando eu disse que não sei como não chegava ao 1k no last.fm? esqueci de relevar que eu já resetei o top tudo duas vezes. então eu vou escutar tudo que estudei em 2005 e 2006 e vou botar no perfil de agora. felizmente eu tenho imagens salvas com o top 50 e é exatamente isso que farei. enquanto estiver vendo anime ou dormindo, o foobar estará ali, contanto músicas. certamente assim eu chego à milésima casa. e também passo dos 100, nas top tracks. veja bem, o meu top tracks atual só tem uma música com mais de 100 escutadas. em 2005 são 7, sendo que a primeira é 199. em 2006, uma só. que fracasso. enfim, isso vai me deixar muito feliz, pois vai disparar bandas que eu realmente gosto muito.

afinal, eu não me importo mais com o top total. como eu disse, coisas novas são o futuro.

top 10 bandas mais ouvidas em 2008.

bom, como eu disse aqui, vou fazer um top 10 bandas que mais escutei em 2008. sim, ainda não é dia 31, mas eu fiz uma burrice que não vem ao caso, e como estou relativamente satisfeito com o atual top 10, que seja agora então. serei breve. vamos começar pelo último.

DÉCIMA: World's End Girlfriend.
já é uma banda que eu conheci esse ano, e isso é ótimo. fico muito feliz em tê-los no top 10, pois prova que eu não fico sempre nas mesmas coisas. bom, vamos à banda: WEG é maravilhoso. é post-rock japonês e é um cara só, creio. diferente do post-rock normal, existe de fato uma banda, com guitarrinhas e melodias bonitas, WEG é mais eletrônico. lembra um pouco de IDM até. mas é lindo. qual o cd mais ouvi? hurtbreak wonderland.


NONA: A Silver Mt. Zion.
segunda banda de post-rock do topo. bom, dispensa comentários. não existem palavras que possam expressar o quão sensacional e bela é a música deles. se eu já conheço, por que estão no top? cd novo.


OITAVA: Helios.
outra banda nova! helios não é post-rock, e sim ambient. é lindo, lindo, lindo. como disse pra um amigo uns dias atrás, é uma das poucas bandas que eu ouvi uns 3 discos e logo de cara, fiquei "caralho, que troço bom." qual cd mais ouvi? eingya. mas os outros também são excelentes.


SÉTIMA: Sigur Rós.
post-rock 3 x 1 ambient. também dispensa comentários. sigur rós é tudo que há de certo acontecendo na música atualmente. se eu já conheço, por que estão no top? cd novo. álbum fantástico. contém a quarta música que mais escutei no ano, Illgresi. só violão & voz, linda demais.


SEXTA: Opeth.
finalmente, metal! não podia ser diferente; a minha banda favorita do estilo. cd novo também. que contém a segunda música que mais ouvi no ano, Burden. preciso dizer que ela é perfeita?


QUINTA: Hammock.
terceira banda nova e segunda de ambient do top. Hammock foi um caso à parte. eu me viciei num cd e . baixei e ouvi outros, mas não chegam aos pés do meu favorito. tanto que virou meu quarto disco mais tocado desde 2006. cd = maybe they will sing for us tomorrow.


QUARTA: King Crimson.
é uma banda que conheci faz pouco tempo na verdade (digo, menos do que já conhecia as outras do top) mas eles têm tantos cds (bons) que sempre existe coisa "nova" pra se viciar. qual cd? o primeiro, in the court of the crimson king. soberbo, genial ao extremo, impecável. como eu não era viciado nele antes?


TERCEIRA: Mogwai.
fuck yeah, mais post-rock. já conheço faz tempo, sem a menor dúvida uma de minhas bandas favoritas. cd novo. nem é tão bom, mas tem umas músicas fodas.


SEGUNDA: The Flashbulb.
quarta banda nova! assim como Hammock, escutei um cd e me viciei, baixei outros mas nada. e como o cd que adoro tem umas 30 músicas e elas são meio pequenas, já viu. 3 palavras: bom pra caralho. IDM/ambient/classical. cd: kirlian selections.


tcharararam, A BANDA QUE MAIS OUVI EM 2008: Elliott Smith.
não preciso falar nada.

um pouco de niilismo acadêmico.

então. hoje foi um dia diferente.

há uns anos atrás, eu trocava de direito para jornalismo. e com isso, ia para uma turma nova, com um pessoal que acabou de sair do colégio (em grande parte). comecei com eles e eventualmente a turma ia se quebrando, uns optavam por não fazer tais matérias em tais semestres, outros se atrasavam rodando, e por aí vai. se eu tivesse passado por todas as cadeiras normalmente, como eles, eu estaria me formando hoje. but I'm not.

a principal diferença do semestre que passou para o próximo é que não os verei mais pela faculdade. não estou dizendo que isso é ruim, mas será diferente. menos gente conhecida. e, claro, mais gente passando no vestibular, ou seja, mais gente nova no campus. fico pensando nas festas que fizeram, nas memórias que criaram dentre daquele prédio, com aqueles professores e aqueles funcionários. e, durante a colação, no teatro, senti o mesmo. uma era acabando. nunca mais.

tudo isso me levou à seguinte constatação: não é sempre a mesma coisa? a turma que se formou semestre passado era igual. um grupo unido, com alguns poucos atrasados junto (afinal, sempre existem excluídos). as suas estórias, tudo que aconteceu entre os colegas que agora saem da faculdade, tudo isso já aconteceu antes, mas com outras pessoas. e ao mesmo tempo, as pessoas são iguais. no colégio também é a mesma coisa. você acha que cria amigos legais estudando, mas são apenas relacionamentos por interesse. claro, um ou dois realmente prestam. só que a maioria você nunca mais vai ver, e quando encontrá-los, vai querer conversar um pouco e lembrar dos velhos tempos. mas isso é perda de tempo. as pessoas mudaram e pra que fingir se importar? que porra de nostalgia é essa?

Sunday, December 14, 2008

duas coisas.

uma, aproveitarei o final de ano e fazer uma lista top 10 bandas que mais escutei em 2008. a lista já existe no last.fm então até dia 31 de dezembro, ela será manipulada, de forma que me deixe satisfeito com as 10.

duas, 2008 foi o ano em que mais postei aqui no blog. w00t! que bom. e que 2009 eu escreva mais ainda.

Thursday, December 11, 2008

um pequeno desabafo musical.

um dia encontrei um amigo meu em algum lugar e ele tinha um mp3 player consigo. como o conheço, sei que ele é fã de banda X, Y e Z. como estavamos meio sem assunto, perguntei, já me arrependendo: o que tens ouvido no mp3 aí? imediatamente pensei "ele vai responder as tais bandas." e, fato, se eu pensei em 5, ele disse 4 delas. bandas boas, claro, mas... tudo tão conhecido e limitado. uma vontade enorme surgiu de perguntar tu só escuta isso? não gosta ou não conhece mais nada, não?

tudo bem, a pessoa pode ser muito legal e tudo mais (sei que sou um musicfag irremediável e estou exagerando) mas quando noto que gente que gosto não busca conhecer música nova, ou no mínimo ter alguma banda boa favorita e saber tudo deles de cor, isso me decepciona profundamente. atualmente tenho dois amigos que são parecidos comigo nesse aspecto (que nem lerão esse post, provavelmente) e eu converso bastante com eles. se você gosta de coisas boas, é um assunto que não termina nunca.


vou aproveitar o post e falar sobre outra coisa que me instiga musicalmente. desde 2005, eu nunca atingi o número 1000 com um único artista no last.fm. o meu top 1 atual é pink floyd, com 711. e eu diria que 90% dos meus 144 amigos no site já chegaram ao 1k. por que isso? por que eu não consigo ouvir tanto a mesma banda, mesmo ela tendo muitos cds perfeitos?

não sei explicar. uma coisa eu sei que influencia nisso, e é algo que eu faço bastante. se uma banda que eu acabo de descobrir tem dois cds, e eu acho um deles perfeito, eu escuto muito ele. dificilmente vou escutar o outro. afinal, não pode ser tão bom quanto esse. er, agora que percebo que isso não influencia muito não, afinal a contagem é quantas vezes escuta a banda, não importa o cd ou música.

continuando. então, no caso de um cd novo perfeito. eu escuto muito até decorá-lo praticamente. e então deu. quando tenho a certeza absoluta de que aquilo me agrada muito, eu paro de ouvir. com bandas antigas que eu gosto muito, é parecido; eu já sei tudo de cor, pra que ouvir de novo? bora buscar outras músicas que me agradem tanto assim. e resultado disso, são muitos artistas novos. acabo escutando "muito" coisas novas (não o suficiente para chegarem no top 20, por exemplo) e aí quando decoro, troco. e isso, por sinal, era o principal motivo que me fez resetar a contagem do last.fm duas vezes. quando o mínimo para chegar no top 50 era 100 escutadas, eu julgava ser demais. quando raios eu iria escutar uma banda nova mais de 100 vezes?

felizmente agora eu não me preocupo mais com isso. pois ainda bem existem os tops 6 meses, 12 meses, 3 meses no last. só vejo o top 30 total eventualmente e o mínimo para entrar nele são 170. e vejam só, as 3 últimas bandas do top 30 são coisas que eu não escuto há meses. uma boa parte do top 30 eu não escuto faz tempo, pra falar a verdade. isso prova que são tudo fases. pelo menos, o que resta é uma lista enorme com bandas fodas pra caralho.

Saturday, December 06, 2008

killwhitneydead & hnk

I Already Have Enough Friends
Why Smile When I Am Carrying This Gun?
I Didn't Know 'I Love You' Came With A Knife In The Back
The Fine & Subtle Art Of Deception
Like You Didn't Hear Me The First Time
Love Is Like A Mouth Full Of Broken Glass
You Will Get Exactly What You Deserve (And Not One Bullet Less)
Forgiveness Isn't As Much Fun As Holding A Grudge
Broken Hearts Don't Hurt As Much As Broken Bones
Bitterness Is A Beautiful Thing
She Didn't Look Like She Had A Disease
Who Said Alcohol & Handguns Didn't Go Great Together?
It Ain't Gonna Suck Itself
Nothing Says 'Party' Like Her Head On A Stick
Save Your Sermsons For Sunday So I Can Sleep This Night Off
If I Told You I Loved You Would I Get It Faster?
I'm Heavy, But I Get The Blues Just Like Everyone Else
Put Your Mouth Where The Money Is
No Sense Doing It If You Don't Look Good
I'm Just One Girl, I Can't Fuck The Whole World
Your Funeral Wasn't So Sad After All
It's Been Said That I Have No Soul
Drinking Makes Me Smarter, I Think
Words Don't Last Forever, Your Wounds Will
Just When You Thought I Was Listening
Time To Teach Her A Lesson Called "Replaceable"
(Here's An Idea) How About More Of Me And Less Of You
Maybe Death Is A Gift?
If Only My Eyes Were Loaded
adeus àqueles que amo... e rumo ao deserto

Wednesday, November 26, 2008

ontem tive um sonho interessante e hoje... bom, também.

no primeiro sonhei (dormindo) com algo que sonho bastante (acordado): morar sozinho. eu estava entrando pela primeira vez na minha casa já pronta. era uma daquelas casas que na frente é só uma porta praticamente, mas quando você entra ela segue indo tipo um corredor enorme, saca. logo do lado da entrada tinha uma cozinha na esquerda e a sala principal à direita. dei uma olhada na cozinha, era tudo meio vermelho, acho que o tapete (q) era e aí ficou tudo com um tom assim. fogão 4 bocas, tudo normal... uma cozinha pequena. o fato interessante foi que durante todo esse sonho eu pensava "ok, isso tá bom assim, não vou precisar de nada mais." então seguindo um pouco mais pela casa, cheguei numa sala tipo um escritório, com uma mesa grande e vários livros em cima. tudo empoeirado, com um abajur ligado, iluminando um pouco o lugar. achei estranho, a mesa estava virada para o lado oposto à entrada da casa, e como esse "aposento" fazia parte do corredor, mais ou menos, se alguém entrasse pela porta principal e seguisse pelo corredor, daria de cara comigo de costas, sentado.

o outro sonho... meio que lembra o episódio dessa semana de the big bang theory. no caso, uma pessoa atrapalha o relacionamento de outros, estando presente quando não deveria, essas coisas. era uma tv, duas camas na horizontal na frente dela e um sofá logo após. eu estava na cama mais perto da tv, a pessoa desagradável na cama do meu lado e a pessoa legal no sofá. então a idiota sai por algum motivo, e a outra toma o seu lugar. fico feliz e me aproximo.



não sei porque postei isso aqui, normalmente eu não faria isso. mas como eu provavelmente não contaria isso pra ninguém, resolvi registrar. acho improvável que eu continue fazendo isso.

Wednesday, November 19, 2008

I would set myself on fire for you
I don't imagine you and I anymore

Saturday, November 08, 2008

o MAL destruiu a minha vida.

antes de mais nada, não, não é o que você está pensando.

MAL é uma sigla, que significa My Anime List. é um site supimpa e recomendado pra quem gosta de ver anime. lá você faz listas de quais animes completos já viu, quais está vendo atualmente, em qual episódio parou, essas coisas. então, como eu tinha dito nesse post, o MAL influencia bastante na minha vida. ver anime não é mais um hobby normal. se eu passo tempo jogando alguma coisa, ou conversando com vocês no msn, eu fico pensando ao mesmo tempo "merda... poderia estar aumentando a minha lista." na verdade não é bem uma questão de aumentar a lista - se fosse só isso, eu veria tudo que é filme de anime, afinal daria bem menos tempo do que ver uma série inteira de 13, 26 ou mais episódios. o problema é que sempre existe algo pra ver. se nenhuma das séries novas que estou vendo tem um episódio que ainda não vi, existem as séries boas que eu ainda não vi e que já acabaram.

felizmente o MAL possui mangás, assim dá pra aumentar listas, enquanto se faz o meu hobby favorito: ouvir música.

Thursday, October 30, 2008

just as planned.

it has come to my attention that esteriótipos são interessantes. se uma pessoa é esteriotipada, ela tende a seguir aquele pré-conceito, mesmo sabendo que seria clichê. os humanos estão destinados a viverem de acordo com o que os outros pensam deles. se você é tímido e nerd, provavelmente você não convidaria uma garota para sair. as chances disso acontecer são quase nulas e toda vez que você continua não-mudando, você está perdendo, digamos.

ok, comecei esse post só pra dizer o seguinte: se você é o cara mais bonitão e fodão da escola, e se você é a colegial mais desejada do colégio, ainda que menor de idade... vocês vão namorar e fazer sexo. nunca foi diferente.

Wednesday, October 22, 2008

find what you love and let it kill you

Tuesday, October 21, 2008

slow riot for a new zero kanada.

em primeiro lugar, se você ainda não leu isto, você é um babaca.
em segundo lugar, neste post, escreverei sobre o meu cd favorito (é um EP, na verdade) da melhor banda do mundo.



perfeição. esse EP pode ser resumido nessa palavra.

os primeiros segundos começam naquele aquecimento arrepiante, criando a melodia principal, que começa aos 3:41. tudo pára. guitarra. baixo. e então, bateria e aqueles outros sons ambientes ininteligíveis lindos. alguns minutos depois de puro deleite musical, surge o novo padrão, para o próximo crescendo. 7:13 ele começa. mais aquecimentos. explosão musical aos 8:27. o auge da primeira música, sem a menor dúvida. desconstrução. por que isso é tão mais bonito do que as outras coisas que eu já ouvi? minha parte favorita da música inteira é o "desvio" que o violoncelo faz aos 10:27. e logo começa a segunda música.

vozes, entrevista. um cara falando mal sobre o governo americano. os restos da primeira música ainda tocando. um cara falando sobre uma multa de trânsito. algumas voltas depois, o ritmo aumenta de volume aos 2:45. o cara fica mais bravo, o ritmo aumenta de novo. então tudo pára. novas guitarras. crescendo, crescendo, crescendo. eis que começa a melhor parte. 8:00 aproximadamente. o cara volta, falando sobre armas. prestem atenção, caralho, essa é a melhor parte do disco. o piano marcando o tempo. tudo estável. a música segue, nessa expectativa. então começa um violino.

tudo explode aos 12:00. e desexplode aos 14. fim? ainda falta o outro. um dos meus favoritos. lindo, lindo.



acabou. quero ouvir de novo.

edit: ignorem tudo que escrevi acima, ficou tosco ao extremo. verdade seja dita, é impossível fazer jus com palavras ao quão magnífico e fantástico é esse cd, ou melhor, essa banda.

Thursday, October 16, 2008

a inevitável subestimação.

acho que está na natureza do homem moderno subestimar os seus iguais. sentir-se superior.

fim de semana fui à porto alegre e presenciei uma cena inusitada, onde aconteceu algo que me deixou pensando. a cena foi besta. uma discussão entre estranhos. um grupo de pessoas onde eu conhecia umas duas, de sete, discutindo com outro de sete, mais ou menos. o motivo do debate era idiota, não vem ao caso. bom. quando a discussão de fato aconteceu, o grupo que eu conhecia estava composto de só umas quatro pessoas, e o outro com as sete. enfim. a discussão acabou e o meu grupo foi para onde estavam os outros companheiros. contamos o que aconteceu. eu, sinceramente, tava mais achando graça do que ficando com raiva, pois o motivo era bobagem mesmo. ou talvez no começo era, e depois começou a falta de respeito. só que pelo visto eu era o único assim. eis que uma pessoa que eu não conheço do meu grupo, estávamos longe do outro grupo, aponta para eles e diz algo como "mas sério, olha o tipo de gente que tu te envolve! esses caras são retardados!" para a minha amiga, a causa da discussão basicamente.

na hora que ele disse isso, eu de fato olhei para o grupo e constatei que, realmente, era um bando de idiotas. nem precisava ter olhado de novo. se o cara que disse fosse alguém que eu conhecesse, eu teria pensado qualquer coisa e ir me distrair com outro assunto já. contudo, eu não conhecia o cara. o que me fez pensar "ei... e quem é tu pra dizer isso? nem te conheço, for all I care, você é um idiota também."


that's the point. julgar pela capa. sinceramente, todo mundo faz isso. é automático, assim que se olha para alguém. depois sim você decide se vale a pena tentar estabelecer contato com a pessoa ou não. na maioria das vezes, eu constato que não. porém, devo admitir, muitas vezes que já resolvi tentar ter conversas com pessoas completamente estranhas, em situações extraordinárias, fiquei surpreso. teria todo mundo algo a acrescentar? o mundo não seria melhor sem gente se achando melhorzinha só porque gosta de coisas diferentes?

pra falar a verdade, não sei. às vezes é difícil não se sentir... diferente de forma boa das outras pessoas. mas justamente, aí vem outro problema. a maioria das pessoas não quer ser surpreendidas com as outras. eu quero julgar pela capa e tentar estar certo, foda-se se você é uma pessoa mais legal e interessante do que parece. é que, se com algumas dá certo, teria que dar para outras.



bom... se as coisas funcionam assim de fato, dependendo da mera vontade da pessoa de te conhecer melhor ou não, o mundo é realmente um lugar injusto. e se você acha que não deveria ser assim, ou se você se sente incomodado com esse fato, vá chorar no canto. viver é tenso, e sempre será.

Tuesday, October 14, 2008

irrelevante.

há algum tempo atrás, eu percebi que uma coisa que rege a vida das pessoas, é a forma como elas escolhem as suas prioridades. é algo que está sempre presente, em qualquer escolha que você faça. entregar o filme agora ou depois do banho? fazer aquele trabalho assim que der tempo ou só quando precisar? são perguntas que lotam a mente das pessoas.

interessante também é que também temos prioridades, quando não precisamos ter. digo em termos de lazer. o que é mais importante, ver aquele filme clássico que ainda não vi ou terminar aquele jogo épico? e isso acaba levando à priorização dos hobbies. cinema ou jogos? anime ou seriados? HQs ou livros?

acontece que essas escolhas moldam a pessoa. você tende a ser mais assim, se prefere tais coisas. por exemplo, o meu hobbie principal é música. ouvir mp3 no computador. nem digo que é a coisa que eu mais faço, mas e sim a que mais me é importante. e esse é um hobbie extremamente introspectivo, na minha opinião, pois é muito pessoal. I mean, refiro-me no quesito de compartilhar gostos. é raro alguém gostar de x banda na mesma proporção que você.

e, como eu disse, isso molda as pessoas. por exemplo, se você gosta de música, eis um assunto que nunca vai faltar comigo. no meu orkut, creio que mais de 70% das minhas comunidades sejam sobre bandas. assim como o meu maior álbum lá também é sobre isso.


...


meh. mudei a direção do texto e não estou a fim de terminá-lo de forma decente.

Thursday, October 09, 2008

yet another...

...blog.

expressar-se é sempre bom, não? ainda mais sentado no pc não tentando olhar pra cara de ninguém. pois então, agora eu faço parte do blog musical exhale the sound, junto com outras pessoas legais com um gosto musical mais amplo que o seu. meu primeiro post já fala sobre a minha banda favorita (sério, eu até linko aqueles aqui no blog, nessa coluna da direita), que é o melhor tipo de música que existe.


leves mudanças, não? prevejo mais.

Sunday, October 05, 2008

"Crianças acordam de pesadelos. Adultos acordam para eles."

Friday, September 26, 2008

"então, eu acho que tenho _________."

here we go again, mudafucka.

eh. sabe aquelas coisas que você acha que acontece com todo mundo, aí quando você comenta a respeito no seu grupo de amigos, todo mundo diz "lol, não" e tu fica .____.? pois então. DDA é Distúrbio de Déficit de Atenção e eu aprendi isso vendo filmes/related. é característica de quem não consegue prestar atenção em algo que não lhe interessa por muito tempo, etc. TOC é Transtorno Obsessivo-Compulsivo. é mais ou menos related. enfim.

uma coisa que acontece bastante comigo é, por exemplo, ir pra cozinha com o objetivo de me servir meio copo de refri, ou de apenas um gole, mas por costume, acabo servindo o copo inteiro. ou então ir pra cozinha fazer x coisa na geladeira e pegar o refrigerante sem querer. manias. hábitos. um dia comentei isso para umas pessoas e falaram que era TOC. agora mesmo aconteceu algo parecido. foi bizarro. eu to com dor de cabeça, então deveria ir na sala, ligar a luz, abrir o armário, pegar o remédio e voltar para o meu quarto. o problema é que todos os dias de madrugada, como agora, eu vou pra cozinha pegar mais refrigerante. bom, claro, isso também depende de quantas coisas estão na sua mente, agora pouco por exemplo, eu tava multi-tasking às ganha, aí acabei indo pegar o remédio e... voltei. sério, foi só isso. eu lembro de andar na sala escura, não lembro o que aconteceu e voltei, sem remédio. tenho a leve impressão de que devo ter ido na cozinha, abrir a geladeira, olhar pra ela, fechar e voltar. não lembro mesmo.

tenso.

Wednesday, September 17, 2008

abra suas asas.

seres humanos possuem asas. poucos conseguem vê-las. elas são de todas as cores e tamanhos possíveis. novas, feias, rasgadas, impecáveis, grandiosas, defeituosas. a maioria das pessoas possuem asas normais, de qualquer cor, e elas vão até onde seu braço consegue esticar, para o lado. um pouco menos, na verdade.

o que define como é a asa, é a sua dona, claro. pessoas confiantes, felizes, orgulhosas costumam ter asas imponentes, sempre abertas, como se alertando quem passar por perto. às vezes consigo ver isso claramente. quem já sofreu tragédias dolorosas, ou experiências relacionadas, possui asas danificadas. são lindas, aparentemente frágeis, mas com o primeiro vento, já notamos que são firmes como um tronco de árvore.

quando alguém abre suas asas, seja pela primeira vez ou no meio de um monte de gente, algumas pessoas notam. e podem não gostar. seja por qualquer motivo, tentem a invejar, ou a prejudicar. por isso é raro achar alguém com as asas bem abertas. a maioria da humanidade está com suas asas fechadas, com medo, esperando. esperando...

Wednesday, September 10, 2008

"você estava no meu sonho. então não sei se estou sonhando ou acordado." (nana)

"I would rather spend my life close to the birds, than waste it wishing I had wings."

Monday, September 08, 2008

"conheci uma garota interessante há uns meses e temos nos dado muito bem. vamos chamá-la de N. matamos aula para conversar, sozinhos, sentados em um dos pátios da escola. ambos trabalhamos, então não temos muito tempo livre, para praticar hobbies & coisas do gênero. a medida que o tempo ia passando, íamos ficando mais amigos. nos amavamos e estipulamos que nossa relação seria sempre assim. não era um amor apaixonado e sim um amor de confiança. eu não tinha vontade de beijá-la; deixava isso para outras. contávamos tudo um para o outro. talvez eu pudesse dizer que é o melhor relacionamento que eu já tive.

contudo, eventualmente, existiam vontades que ela não podia suprir - seja por qual for o motivo. um dia eu conheci outra menina, S. não sei se ela já estava planejando em me seduzir, mas caso não, conseguiu com sucesso absoluto. ela gostava de mim também, então um dia transamos. começamos a namorar. contei isso para N, claro. ela riu. senti que haviam coisas, tanto da minha vida quanto na dela, que não precisavam ser compartilhadas. uma distância ia crescendo nessa amizade. até que um dia, sentindo muita falta dela, comecei a mentir para S. o que me doía, pois eu a amava muito, e ela era realmente especial.

foi estranho, pq pensando bem, essa era a minha primeira namorada desde que conheci N. já tive namoradas antes, mas era sempre algo mais casual e descomprometido. em certo aspecto, S é diferente delas. e então um dia, analisando que eu aparentemente estava me distanciando da nossa relação, ela me perguntou sobre N e dizia que eu andava muito com ela. S estava desesperada, nunca tinha visto ela tão triste. comecei a ficar preocupado também, pensando que estava abusando dela e fui abraçá-la. mas ela me afastou, dizendo 'vai embora, afinal tu não tem planos com a tua amiga? qual de nós é a mais importante?'

essa pergunta teve um impacto profundo em mim. eu nunca tinha deparado com uma dúvida tão difícil de ser resolvida. parecia-me impossível responder. digo, na verdade, na época, era de fato impossível para mim encontrar alguma resposta. encapacitado de responder, baixei a cabeça, triste e quieto. S me olha com um olhar desprezativo e, com lágrimas nos olhos, vai embora. passamos meses sem nos ver.

N ficou sabendo de tudo e tivemos uma discussão séria. também passei um tempo sem vê-la. nesse período, percebi que S tinha sido imatura. era algo que eu simplesmente não tinha como escolher. era parte da minha vida ser daquele jeito, e ela deveria aceitar isso. ou pelo menos é isso o que eu acho. afinal das contas, eu nunca a traí e nem pretendia, muito menos com N. que, por sinal, felizmente entrou em contato comigo um dia, e eventualmente voltamos a conversar."




baseado nisto.

Sunday, September 07, 2008

(acho que esse blog deveria ser separado por semestres. e entre os períodos inbetween, tipo verão e inverno.)

a melhor parte da minha semana, nos últimos meses, é o sábado de noite. como o code geass passa aqui às 5h de domingo, eu me forço a ficar acordado pra ver, o que me faz ficar acordado até às 6h e pouco, após debater (not) o episódio & whatnot. sendo assim, eu tenho muitas horas livres até o horário marcado, e durante isso, fico fazendo coisas que gosto. é muito bom. e é melhor ainda pois o dia seguinte é domingo, então não precisa acordar cedo at all. digo, se fosse só isso, eu poderia ficar acordado até às 6h todos os dias, fazendo coisas legais de madrugada. mas como não tem nada marcado, eu não gosto de dormir muito tarde (pós-5h) em dias de semana, pois isso normalmente implica em acordar pós-15h.

enfim.

Monday, September 01, 2008

vou fazer um post que já era pra ter feito há semanas. é sobre falsidade. mais ou menos.

a cada dia que passa, mais se percebe que as pessoas fingem. usam máscaras, dependendo de onde estão ou com quem estão interagindo. até o lelouch disse isso ontem. é normal, não se sinta culpado. por um lado, fazer esse tipo de coisa pode ser bem interessante. você cria uma imagem de si mesmo perante os outros, uma imagem forte & firme, e os outros pensam que você é assim sempre. mas é só espectadores saírem, que o show acaba, não há mais platéia, não faz sentido continuar com isso. e claro, também depende da audiência. não é com qualquer um que vou me comportar de tal forma.

bom, o lado triste da coisa é óbvio; enquanto todo mundo acha que você está bem e tudo certo, na verdade não está. eu diria que grande parte da humanidade sofre isso. e então, para evitarmos ter problemas na frente dos outros, inventamos alteregos & merdas relacionadas, onde muitos frequentemente acabam sucumbindo for good. e esse é o grande problema. muita gente cria personagens ridículos e absurdamente egocêntricos, sem o menor propósito, e começam a se comportar de forma diferente, fria e supostamente mais casual. isso é tosco.


sério, isso não é engraçado, nem diferente (todo mundo faz) e por isso, não aumenta o meu interesse. ficadica.


ps. unrelated: na boa, todo mundo ganharia mais se ficasse quieto no seu canto ouvindo música. interação forçada de cu é rola.

Wednesday, August 27, 2008


ok, eu não queria fazer um post unicamente musical sobre isso e mesmo sabendo que quase ninguém vai baixar, é melhor do que falar muito bem sobre alguma banda e não dar link pra download. enfim, vamos começar.


uma das coisas interessantes que eu tenho escutado é algo bem diferente e único. william basinski é um cara que gosta de fazer música eletrônica ambiente e um belo dia, olhando nas suas pilhas de coisas velhas (todo mundo sempre tem uma dessas em casa), ele achou umas fitas com músicas que ele tinha gravado há tempos. loops, pra ser mais exato. ou samplers. tipo um riff de guitarra. uma melodia-base. algo que fica repetindo durante uma canção. e era exatamente com isso que ele costumava trabalhar: pequenos trechos que tocam e tocam e tocam e tocam em sequência. contudo, essas fitas estavam velhas demais. ele ouviu e o som tava meio estranho, meio que se desestruturando, danificando a fita inclusive, imagino. ao contrário de como muita gente faria (jogar fora a fita, ou tentar escutar e gravar uma versão nova) ele resolveu usar aquilo mesmo. o resultado é muito interessante.

a primeira vez que ouvi falar desse(s) disco(s) - sim, pq na verdade são uns 4 ou 5 The Disintegration Loops - o comentário foi o seguinte: "isso é genial. é música morrendo." e após ouvir posso concordar. vamos dar um outro exemplo. ok, você que está lendo o texto agora mesmo. pense assim: faz de conta que todas as letras desse parágrafo fossem parte de um loop, de uns 10 segundos no total. a cada 10 segundos, ele começa de novo e é aparentemente o mesmo. mas em Disintegration Loops, é como que a cada 10 segundos, umas duas ou três letras sumissem da música. naturalmente não é tão rápido, otherwise a música teria poucos minutos de duração e nem daria pra aproveitar por completo. por ser ambiente, é lento e demorado. a música dá alguns loops normais e então dá uns sem algumas poucas letras do post, por exemplo. e assim vai, até sobrar pouquíssimos rastros do loop original (que em muitas vezes só tinham 4 notas, no máximo). é lindo. em certos pontos, de fato, você consegue notar a melodia original se esforçando ao máximo a não sumir, sobrevivendo e lutando. mas então alguns segundos se passam e você não percebe mais ela.



infelizmente, como tudo é lento, as músicas são gigantes. no DL1, duas músicas, a menor tem meia hora e a outra um pouco mais de 60 minutos. é uma pena mesmo, pois ela é muito boa. ainda tenho que baixar e ouvir os outros - na verdade acho que essa de uma hora é a maior de todas mesmo. sinceramente, acho improvável que você baixe. é meia hora de sons baixos e tudo demora pra acontecer. não é música normal. na verdade, é algo que nem vale a pena ficar escutando muito (o cara que tiver isso no top 10 do last.fm deve ter sérios problemas), mas sim uns cds que deve se escutar a cada mês, ou whatever; que deve ser apreciado com moderação. é interessante, bonito e sem dúvida diferente do que você escuta.


ps.: caralho, o blog ficou lindíssimo cinza. amey.

Monday, August 18, 2008

era um casal que se conheceu pelos 20 e poucos anos. namoraram por meses, anos na verdade, até que um dia finalmente conseguiram morar juntos. não era um casal comum, desses normais que se vê todos os dias. era um bonito e sincero; verdadeiro. ambos trabalhavam e estudavam. poucos anos depois, já estavam formados, ainda morando juntos, ganhando mais. com móveis legais, coisas que sempre queriam ter; claro, nada muito chique, apesar o suficiente para mantê-los satisfeitos com suas compras de lazer. o trabalho, infelizmente, ia ocupando cada vez mais tempo em suas vidas. ele acordava mais cedo do que ela. ela mora num mundo mais moderno, dizia. acordava, tomava banho, o que despertava a adormecida. ele, já pronto pra ir, ia pra cozinha tomar um café da manhã, lendo o jornal. então ela aparecia.

só se viam de manhã, quando um estava indo e outro acordando, e de noite, quando chegavam em casa, pois cada um almoçava perto do escritório. eventualmente ocorria algum jantar de negócios, dava tempo de passar em casa pra trocar a roupa e contar um pouco do dia para o outro, e ir embora novamente. então na hora que deveria-se ficar aliviado de finalmente estar indo pra casa, para o companheiro, já se ficava cansado de novo, pois era tarde e não se tinha tempo pra perder. um dia então fizeram um trato. com falta um do outro, mesmo dormindo juntos, combinaram que sempre que um chegar tarde demais (quando um já estivesse na cama, às vezes já dormindo), deveria-se acordar o outro. assim, sutilmente. não importa a reunião de amanhã cedo. não importa se só falta uma hora pro despertador tocar. também não importa se ele dormiu no meio do que ela estava falando. adormeceu escutando a sua voz favorita.

o importante é o contato.

Tuesday, August 12, 2008

tanta coisa pra compartilhar e tão pouco espaço para isso.

Saturday, August 09, 2008

10/09/07
hoje sonhei que não estava sozinho.

Wednesday, August 06, 2008

Tuesday, July 22, 2008

"se eu tivesse te conhecido antes, talvez minha vida tivesse sido diferente." (kaiba)

Saturday, July 19, 2008

Jesu - Silver EP (2006)



ok, minha história com Jesu começou faz meses. eu baixei o Conqueror e gostei. ouvi algumas vezes, na época. mas depois nunca mais, e acabei esquecendo da banda. então uns dias atrás me mandaram a wolves e a silver e, puta que pariu, que troço bom. acabei baixando o ep todo e que coisa maravilhosa. a primeira música é perfeita.

silver's just another gold...

ps.: cliquem na imagem para baixar o disco.
em unrelated news, o post passado foi o número 200 do meu blog. 200, uh? não é pouco? isso aqui funciona desde 2005.

a verdade é que estou levemente decepcionado com ele. e por um único motivo: ele é feio. eu precisava achar um template widescreen, mas acho que isso é impossível. eu precisava tirar uma screenshot melhor praquela foto dos insetos, mas tenho preguiça. e tenho que botar mais coisas na coluna da direita, acho que isso vou fazer em breve.


edit: nossa, já dei uma mudada interessante no blog. 2008 já é o segundo ano com mais posts. e viva, consegui aquilo dos marcadores que queria. logicamente nem 20% do blog está marcado, mas foda-se.

edit 2: estou pensando a fazer posts musicais... falar bem sobre x banda, e postar links para download. tudo com o meu selo de qualidade.

Friday, July 18, 2008

indo além do épico.

ok, eu tenho algo para relatar. algo nerd e maravilhoso. again, post enorme ahead.


todo mundo sabe que a internet e globalização estão no top 10 coisas mais lindas do mundo. o capitalismo, com seus zilhões de defeitos, nos proporciona, felizmente, fatos interessantes, como, peguemos um exemplo qualquer: um produto x da empresa y é o mesmo aqui como na china. e a internet, bom, se eu fosse falar (bem) da internet aqui, eu precisaria fazer outro texto, tamanhas coisas que tenho para falar da mesma. o assunto desse post é sobre estar a frente.

lost, heroes, the big bang theory, dexter e um monte de seriados estão fazendo sucesso gigante nos últimos tempos principalmente por causa da internet (nota mental: eu não vejo nenhum dos que citei, e o que mais me desperta interesse é o TBBT). se pegarmos os fãs e perguntarmos por onde eles assistem, eles responderam: eu baixo da internet. a internet nos possibilita isso; poucas minutos depois que uma mídia (filme, música, seriado, anime) é lançada no seu lugar de origem, já surgem suas versões na internet. o conteúdo já é jogado para o mundo infinito e invisível da tecnologia e o que estava tocando na praça de berlim, pode ser ouvido aqui no meu computador, questão de pouco tempo depois. mas isso não serve pra todo mundo. por exemplo, quem não sabe inglês, não adianta nada baixar o episódio. então naturalmente existem grupos de pessoas que se reúnem online logo que tal coisa é exibida, baixam a versão pura do arquivo (só vídeo & áudio, sem legenda, também chamado de raw, às vezes) e começam a traduzir e legendar. e é uma questão de fazer o mais rápido possível, para agradar todo mundo que anseia pela legend; ver o que acontece, acabar com os cliffhangers. logicamente eles fazem isso pq querem, pq gostam e, o principal, de graça. chega a ser ridículo, o mero usuário da internet já possui um conhecimento extremamente superior ao profissional. é só pegar qualquer dvd de seriado ou anime e notar que, as legendas de graça na internet, possuem uma qualidade muito superior. os erros oficiais são toscos, é algo patético, e não é só questão de legenda; qualidade de vídeo e áudio também.

outra coisa muito interessante que a internet nos proporciona são os sistemas de vídeo por live streaming, digamos. fulano gravando acontecimento x em lugar y e o vídeo indo diretamente pra internet. é só conseguir o link e pronto, veja ao vivo e espere que a sua conexão preste. acho que a primeira vez que fiz isso, de fato, foi no show do interpol, que estava acontecendo em são paulo, creio. foi legal, mas nowhere near as epic as o que estou prestes a relatar.


ok, só mais uma vantagem da internet antes de começar. o mundo mudou quando surgiu a ADSL. estar conectado na internet (mesmo que fora do computador) 24 horas por dia era algo impensável, usando conexão discada. usando internet 24/7, você pode deixar qualquer site de notícias aberto a qualquer momento e ficar atualizando o site a cada 10 minutos pra ver se não acontece nada novo (atualmente, o GReader nos ajuda nisso). assim sendo, você sabe a notícia o mais rápido possível.

no meu semestre passado na faculdade, na cadeira de comunicação e multimídia, creio que esse assunto surgiu na aula; não lembro direito. mas lembro que cheguei ao seguinte pensamento: porra. daqui a pouco, com as tecnologias avançando sem parar, vai dar pra ver seriados & anime ao vivo direto da internet, por esses streams, tamanha a qualidade dos aparelhos utilizados. e é justamente isso que aconteceu.



ok, vamos tentar parar de enrolar e ir direto pro assunto principal. assim como existem grupos que legendam seriados e filmes, existem grupos que legendam animes, chamados fansubbers. esses caras (assim como os de seriado, para o meu espanto) costumam se encontrar no mIRC e lá também se reúnem os fãs (do trabalho dos caras e das coisas que eles legendam). e isso me inclui. só vou explicar antes 3 coisas que vocês precisam saber para entender o resto do texto. #gg, /a/ e MAL. gg é um fansubber americano que eu gosto bastante. /a/ é um board do 4chan, um imageboard anônimo (espécie de fórum) sobre diversos assuntos; no caso /a/ = anime, /mu/ = música e por aí vai. e o MAL (My Anime List) é um site com o propósito de organizar os seus animes, o que você já viu, o que quer ver, essas coisas; e naturalmente uma das coisas que o site possui é um fórum, para serem discutidos qualquer coisa sobre anime & relacionados.

um dos animes que eu acompanho atualmente é chamado code geass R2 (aka a segunda temporada). eu assito esse anime pelo gg. os episódios passam no japão domingo. pra ser mais específico, no nosso fuso horário, domingo às 5h da manhã. então, uma bela madrugada, eu estava pelo #gg e pelo /a/ quando comecei a ver mensagens de pessoas aleatórias falando "code geass em 45 minutos, pessoal." naturalmente fiquei curioso, até que consegui um link, que começava por mms:// e não http://. entrei, abriu o MPC e começou a passar umas propagandas japonesas, sem lag. então tá, deixei rolando, enquanto continuava passeando pela internet. até que reconheço a voz da narradora de code geass e imediamente abro o vídeo. e sim, ali estava, o episódio novíssimo, sendo exibido no meu computador, a mil anos-luz do japão. ao vivo! enquanto eu estava vendo, lá, do outro lado do planeta, eles também estavam, assistindo a exatamente o mesmo programa! sim, eu não entendo japonês, mas também não sou um completo ignorante sobre a língua. dava pra entender alguma coisa (e isso graças a ver anime). acabei vendo o episódio inteiro. mas isso não é épico o suficiente!


quando chegou na metade do episódio, veio o comercial. eu estava muito empolgado e, porra, precisava compartilhar isso com alguém. então abri a janela do canal do #gg e, para a minha surpresa, tinha um monte de gente comentando o episódio! as coisas que eu tinha acabado de ver! e as pessoas não paravam de falar! imediatamente tirei o fullscreen do mIRC e deixei de um tamanho onde dava pra ver o vídeo também, então assim que voltou o episódio, fiquei comentando também, junto com um monte de gente. muitos entendiam também um pouco de japonês e iam pseudo-traduzindo o que iam falando no episódio. foi lindo demais. mas espere, isso AINDA não é épico o suficiente!


então o episódio acabou (e foi um muito empolgante e com acontecimentos inesperados) e, novamente, todo mundo não parava de falar. naturalmente eu fiquei meio cansado de entender tudo e de tentar conversar alguma coisa, pq tava caótico. eis que um cara lá diz "to /a/!" e eu penso "nossa, é mesmo, o /a/ deve estar fervendo." agora, antes de continuar falando o que aconteceu, deixem-me relatar como era antes a minha rotina de geass R2. o episódio ia ao ar de madrugada. eu ia dormir entre 4~6 da manhã, acordava pelas 15h da tarde. via que o gg já tinha lançado o episódio e botava pra baixar. um pouco mais de uma hora depois, eu via o episódio, para então ir comentar no /a/ e no MAL. e então, quando eu enfim chegava no /a/, tinha alguns tópicos sobre CG, para a minha felicidade.

em seguida que o cara disse 'to /a/!' eu fui pra lá. e caralho. muitos e muitos tópicos sobre CG, com muitas respostas e muitos tópicos sendo criados a cada segundo, literalmente. devo ter passado uma meia hora ali, no mínimo, só lendo e rindo do que iam postando e, também, naturalmente, comentando de vez em quando. sinceramente, uma overdose de tópicos. dava até pena das pessoas que estavam lá naquele momento e que não gostam de code geass. os caras simplesmente não tem o que fazer, qualquer post que eles fizessem, sobre qualquer coisa, não teria atenção suficiente, pois CG tinha acabado de passar e, caralho, foi foda. justamente por isso que eu postei sobre a minha rotina antigamente. no horário que eu ia pro /a/, ainda tinham tópicos do episódio (sim, pois se um não é respondido e muitos outros são criados depois, o tópico morre, assim como todo o seu conteúdo). não necessariamente os mesmos tópicos, claro, mas ainda tinha gente comentando. e foi nesse instante que eu percebi o quão atrasado eu era. imagina, eu só ia comentar pelas 17h, quando umas 12h depois que milhares já tinham comentado, quando o episódio tinha sido exibido.



bom, é basicamente isso que eu tinha pra relatar. na verdade ainda falta mais um pedaço, não consegui encaixar muito bem esse pedaço no texto, então vai agora. como eu disse, o MAL também possui fóruns. e a cada episódio, fazem um tópico. mas como é um site muito mais organizado e sério do que o 4chan, também é muito mais moderado. é um tópico por episódio e deu. e também o tópico só pode ser feito depois que o episódio já tenha passado. os tópicos de code geass sempre gerão várias páginas, pois muita gente vê. então eu pensei, logo que acabar o episódio, vou criar o tópico pra ele, vou ser muito foda, muahauhauhauha. o episódio ia acabando e eu já ia abrindo o MAL. quando acabou, eu dei F5 na página dos tópicos de geass, só pra ter certeza que ninguém não tinha feito ainda. mas tinha um. inacreditável! entrei no tópico e ali onde diz que horas o cara postou, dizia "42 seconds ago". 42 segundos! o cara me venceu por 42 segundos! bom, acabei comentando no tópico, onde pra minha surpresa, mais pessoas também iam surgindo e postando. que legal, as pessoas aqui do MAL também assistem geass ao vivo, pensei.


tá, era isso. foi um acontecimento diferente e legal que me deixou muito empolgado. aconteceu há duas semanas. sábado passado, eu fui dormir na minha vó e falhei miseravelmente ao tentar ver geass ao vivo lá. e o sábado seguinte é amanhã. e tem show e eu vou sair. mas com toda certeza, 5 da manhã, eu vou estar aqui em casa.

Friday, July 04, 2008

amor x dor.

prevejo post grande e desconexo.


sabe quando você passa meses pensando em uma coisa, inconscientemente, que não tem solução ou que você não sabe explicar direito e então, meio que do nada, um novo caminho de explicação surge? comigo acontece mais ou menos a cada 6 meses, é algo raro, mas é bastante interessante. enfim, esse post é sobre amor, relacionamentos e dor.

peguemos dois casais qualquer. a mesma situação acontece nos ambos; alguma das partes traiu a outra, com um(a) amante. uma vez. a parte traída fica sabendo. ambos os casais se separam. um casal, após um natural tempo separado e sofrendo e pensando, volta. o outro não. é algo que acontece diariamente, não? mas então... o que faz o casal voltar? ou melhor, o que faz eles não voltarem?

é tão óbvio, não acredito que só fui perceber isso hoje, mesmo já tendo sentido isso tantas vezes. tudo pode ser simplesmente resumido numa batalha entre o amor que você sente pela pessoa, e todos os momentos bons que já passaram juntos, contra a dor que ela te causou, no quanto você sofreu e em como vai ser difícil esquecer isso.

sempre achei isso tão estranho. por exemplo, acontece uma situação parecida, e então a parte traidora vai atrás do relacionamento. frases como "não posso ver a tua cara agora" e coisas do gênero são ditas; a presença da pessoa já se torna a coisa mais horrível do mundo. um abraço dela (que, veja bem, também sofre) pode levar a muitas lágrimas. então, nesse momento de merda, você sabe que ama muito quem te traiu e nota que ela está arrependida... não dá pra simplesmente perdoar? você é um filho da puta, mas te quero de volta? pois é. não, não dá. por mais que pareça insensato (vale a pena acabar com um ótimo relacionamento por causa de x coisa? é realmente triste quando acontece isso), não dá pra continuar com a pessoa, pois no momento, você só pensa na dor. e isso faz a dor ganhar.

mas se você volta, você se sente fraco. parece que o traidor não sofreu. voltar e tentar esquecer nesses casos é carência, uns dizem. ou falta de coragem. mas não. talvez não seja isso. talvez seja apenas o amor lutando. os dias vão passar, vocês vão continuar se amando, mas a cicatriz sempre vai ficar ali, quieta e talvez até aumentando aos poucos. fez-me sofrer muito, mas não posso/consigo/quero terminar. com sorte e esforço, a cicatriz fica pequena. o amor prevalece.



acho que consegui me expressar direito com sucesso. essas batalhas de amor x dor são coisas... que adjetivo usar? importantes. definitivas. marcantes. é um assunto que não se gosta de mencionar. é algo que, se não surgir a oportunidade, fica mantido somente entre os dois envolvidos.

Sunday, June 29, 2008

poucas coisas são mais confortáveis e prazerosas do que ver filme deitado com cobertores na frente de uma lareira. é perfeito. queria poder fazer isso todos os dias.

Friday, June 27, 2008

"They are all dead."

a fear that give men wings

Friday, June 20, 2008

ruínas de sonhos.

uma palavra em que tenho pensado bastante ultimamente é ruína. ruínas são interessantes. são restos de algo que já existiu. é a prova de que o passado foi passado. podemos também, por exemplo, dizer que uma pessoa é uma ruína. mas não quero fazer metáforas agora. ok, mas ainda não vou entrar no assunto principal. um dos motivos pelo qual talvez eu esteja pensando nisso (bobagem, na verdade só estou usando essas palavras como uma oportunidade babaca para mostrar o seguinte) é que eu achei uma foto maravilhosa sobre isso.


continuando. ok. então, acabei sonhando com ruínas hoje. e tenho quase certeza que não é a primeira vez nesses últimos dias. aliás... lembrei de outro sonho envolvendo isso, de anos atrás. enfim, vou contar o de hoje. foi bonito.

era um prédio enorme, velho, podre e abandonado. estávamos eu e um monte de gente desconhecida dentro de um aposento grande, tipo grande mesmo. as paredes estavam com buracos, incluindo o teto. era tudo concreto, madeira, andaimes e cheio de pó. e todos estavam brincando de destruir o lugar mais ainda. era perigoso. você atirava uma pedra na parede e ela se desmoronava um pouco, caindo, e se tivesse alguém perto, alguém seria soterrado. contudo, estava todo mundo feliz. era como se fosse uma brincadeira muito inocente. como uma criança segurando uma faca de açougueiro pois ela é brilhante. eu estava assim também. uma hora, atiro uma pedra do tamanho da minha palma aberta lá em um pedaço de teto, fazendo-o cair, em cima de umas 5 pessoas. lembro de rir; não pq prejudiquei as pessoas, mas pq era divertido. então, do mesmo lugar, olho para cima e vejo o teto caindo. e começa aquele slow-motion. "olha, jogaram uma bola de neve em mim também, que legal!" foi provavelmente o tipo de pensamento que eu tive na hora. mas como eu tinha percebido, fui andando, na verdade saltitando, como uma criança boba e contente, para frente, afim de desviar do perigo. faço isso com sucesso. não sentia medo.

parte 2. ok, talvez fosse na mesma construção. mas uma vez que você andasse um pouco para x direção, você dava de cara com um campo de futebol. e estava rolando um jogo de seleções, e pessoas estavam assistindo. onde eu tava tinha bastante gente também. então passam por mim um grupo de cachorros. andando de quatro, claro, meus sonhos não são retardados. então, ew, eles começam a fazer o que todo grupo de cachorro faz; tentar comer a pobre fêmea no cio do grupo. como não acho isso muito agradável de se ver, fico olhando pro jogo, sem interesse. então percebo que algumas pessoas começam a olhar para os cachorros como se fosse algo bonito de se ver. ficam fazendo cara de "oh que bonitinho." aí então vem a segunda parte interessante dessa segunda parte. eu me dou conta que estou em um outro país, possivelmente em algum lugar perto da ucrânia. ali, depois da alemanha e antes da rússia. e junto com isso, é, percebo que nesse país, as pessoas acham bonito os cachorros fazerem isso, pois consideram um gesto de amor dos animais. eu, naturalmente, achei isso uma bobagem.

poucos minutos depois, eu olho pra trás e a cadela está morta, deitada no chão. um ou dois cachorros perto dela, os outros já foram embora. escuto rumores de pessoas dizendo que foi um cara lá quem fez isso. sinto medo e não lembro de mais nada. curiosidade: todos os cachorros eram pretos.

Wednesday, June 18, 2008

have a nice life.

essa provavelmente é a minha nova canção favorita do ano.

baixem. you'll like it.

Monday, June 16, 2008

screw you guys, I'm going home.

prevejo um post grande.


ok, vamos lá então. uma das coisas que mais acontece na vida de uma pessoa como eu é se sentir incompreendido. isso é um saco. exemplo de casos práticos, você mostra um filme para tal pessoa e ela não acha tão engraçado/genial. vamos ao caso de humor. o meu senso de humor é estranho. but then again, não é; só é um pouco diferente.

esse post vai explicar a grandeza do desenho family guy. eu amo family guy, é o desenho americano mais engraçado que eu já vi na vida (sim, porra, é melhor do que simpsons e south park e whatever; só talvez não seja tão bom quanto frango robô). o senso de humor de family guy é completamente retardado e instável. às vezes é completamente ácido, preconceituoso e ofensivo (o que é hilário) e às vezes é simplesmente sem sentido e estúpido (o que, ei, também é hilário! quem diria?). o que vou fazer agora é comparar family guy com qualquer outro desenho de comédia. mas antes vamos falar um pouco da minha história com esse desenho maravilhoso.

bom, não lembro como conheci. mas logo fui baixando as primeiras temporadas e felizmente eu não via sozinho; compartilhava as genialidades do desenho com um grande amigo meu, que também compreendia o quão o desenho era bom e engraçado. não preciso dizer o quão raro é isso, certo? então, enfim. acabei vendo todos os episódios existentes. mas muito tempo depois, passei meses sem ver, e as temporadas novas iam surgindo. até que enfim, hoje, resolvi baixar o que me resta (12 episódios, heh). confesso que o primeiro episódio que eu deveria ver agora não estava me empolgando muito, pois na verdade é um especial de uma hora satirizando unicamente star wars (o primeiro filme ainda, para ser mais exato). mas enfim, resolvi baixar e ver. e logo já vi o quanto eu sentia falta desse desenho e do seu humor único.


a cena que vou chamar atenção é a seguinte: pessoas caíram numa armadilha cheia de lixo e gosma feia. então no lixo encontram pizzas pela metade entre outros disperdícios. vamos à cena.



então, vejamos. qualquer outro desenho não gastaria tanto tempo assim numa cena retardada dessas. e veja bem, mesmo que por exemplo, o peter (o cara) quisesse levar o sofá, o brian (cão) não deixasse e o peter ficasse enchendo o tempo todo depois disso sobre como queria, já seria engraçado. poderiam fazer um milhão de piadas engraçadas a respeito. mas não, porra. jogaram um sofá semi-novo no lixo. é só dar uma arrumadinha nele e pronto. e é um sofá bonito, po, ficaria legal no meu apartamento. sabe de uma coisa? não to nem aí que estou numa missão importante, correndo risco de vida. essa porra de sofá agora é meu. e eu vou levar ele pra casa. tanto que o melhor da cena não é eles passando horas tentando tirar o sofá de lá, algo aparentemente meio desnecessário (foda-se esse sofá, caralho, vamos embora daqui) e sim quando o peter decide que vai levar saporra de sofá, e foda-se o resto.

e that's pretty much it.

Thursday, June 12, 2008

hammock.

maybe they will sing for us tomorrow
city in the dust of my window
this kind of life keeps breaking your heart
we will say goodbye to everyone
raising your voice... trying to stop an echo
I can almost see you
losing you to you
floating away in every direction
disappear like the morning...
...like starlight into day
will you ever love yourself?
the air between us
stars in the rearview mirror

Wednesday, June 11, 2008

the destroyer of time (dgm).

estranho, eu sei. a frase fods da vez é o título do post. o destruidor do tempo... é o nome de um capítulo de um mangá que estou lendo chamado d-gray.man. agora, o quão interessante é essa expressão? sim, pois supostamente, é o tempo o destruidor de tudo. pelo menos fisicamente, sim, não? ou não só fisicamente? creio que sim. afinal, quando você morre, todos os sentimentos que você sentia somem. então, sim, o tempo de fato destrói tudo.

mas agora, algo que destrua o tempo? claro, é lógico que teria que ser algo surreal. uma idéia para livro, filme, quem sabe? e não propriamente destruir o tempo, mas 'somente' algo como, digamos, controlá-lo por um pouco. afinal, isso seria quebrar o ritmo das coisas e então pode-se considerar destruir o tempo.

destruir o tempo.. the destroyer of time.. que expressão interessante.

Saturday, June 07, 2008



This was a triumph
I'm making a note here
HUGE SUCCESS
It's hard to overstate my satisfaction
Aperture Science

we do what we must because we can
for the good of all of us except for the ones who are dead
but there's no sense crying over every mistake
you just keep on trying until you run out of cake
and the science gets done and you make a neat gun
for the people who are still alive

I'm not even angry
I'm being so sincere right now
even though you broke my heart and killed me
and torn into pieces
and threw every piece into a fire
as they burned it hurt because I was so happy for you!
Now these points of data make a wonderful line
and we're out of beta, we're releasing on time
so I'm glad I got burned
Think of all the things we learned for the people that are still alive

go ahead and leave me
I think I prefer to stay inside
maybe you'll find someone else to help you
maybe black mesa
that was a joke, haha, fat chance
anyway this cake is great, it's so delicious and moist
look at me still talking, when there's science to do
when I look out there it makes me glad I'm not you
I've experiments to run, there is research to be done
on the people who are still alive

and believe me I am still alive
I'm doing science and I'm still alive
I feel FANTASTIC and I'm still alive
While you are dying I'll be still alive
and when you're dead I'll be still alive
STILL ALIVE, still alive

Wednesday, June 04, 2008

lies, lies!

...


se tem algo que aprendi vivendo, é que fingir é algo indispensável para sobreviver. desde que me conheço por gente, eu faço isso. todo mundo faz. hipócrita é quem não admite. bom, mas o problema é que estou com um pequeno dilema. eu tenho fingido normalmente, como sempre fiz, mas surgiu uma oportunidade onde eu posso fazer isso de forma diferente. eu ando pensando muito seriamente em fazer essa mudança, supostamente faria bem pra mim, mas eu não quero. precisaria me transformar em algo que eu não quero. sei que não é algo que funcionaria do dia pra noite, exige pequenas mudanças diárias, ser um pouco mais não-eu. esses pequenos gestos não custam nada, certo? fazê-los não dói, certo? mas não quero. não posso.

desde quando isso incomoda tanto?



leitor, faça um favor para si mesmo. aliás, pergunto-me quantas pessoas lêem essa porcaria de blog. e me refiro àquelas que lêem sem eu precisar dizer "postei algo interessante no blog, quero saber a sua opinião, vá e leia." mesmo que o número de leitores fosse zero, eu continuaria postando. muito já fingi aqui, usando essas palavras cinzas nesse fundo preto, mas aposto minha vida, fingi muito menos aqui do que lá fora. enfim, o meu conselho:

não importa quais são as suas convicções, se você for pessimista ou alguém que não consegue esquecer o passado, não importa se você for alguma pessoa mais normalzinha e feliz, que é satisfeita com a sua vida normal; a música nunca irá lhe abandonar. o que é mundo comparado às músicas bonitas que você gosta? você não precisa de mais nada.

Tuesday, June 03, 2008

na última vez que eu viajei de ônibus, presenciei uma cena interessante. sabem aqueles momentos clichês e supostamente emocionantes de despedidas, onde pessoas choram, etc? pois é, foi um deles.

eu estava sentado esperando o ônibus, ainda faltava quase uma hora e tinha um no exato box onde o meu chegaria. este estava indo, pessoas em fila entrando no mesmo. então um casal de mulheres se despede, uma mais velha, pareciam mãe e filha, e ambas muito tristes. eis que a filha começa a chorar e logo a mãe também. nenhum berreiro nem nada, um choro normal, mas bastante evidente. pensei "que cena triste. I mean, supostamente todas as despedidas são assim, mas normalmente não se vê a coisa de forma tão crua e real assim." e também pensei que agora a pessoa que ficou iria ficar mais triste por um bom tempo, talvez até sentar perto de mim (eu estava perto) para chorar mais um pouco e pensar na vida. perdendo não é nada, o problema é o perdido; nos primeiros momentos em onde se perde. quando a gente percebe que acabou é a pior coisa. experiência própria.

mas então, acontece algo relativamente inesperado. o cara atrás da mulher que ficou a abraça. não, não foi um momento bonito e estranho, eles eram conhecidos. marido & mulher, talvez, até. agora, porra, qual é a graça, se tiver alguém ali pra te confortar? onde está a solidão de verdade e o desespero de se sentir incompreendido, só e sem esperanças? vá sofrer de verdade.

Monday, June 02, 2008

"The days and nights pass by. Time doesn't stop. This place we call home is no longer looking sharp. Everything is a blur. Nothing is right. What has happened?"

"Sometimes I hear light and see the sound of dust."

"The rain outside makes me want to stay outdoors and just listen to the drops falling on the leaves and on the sidewalk. The sound is so calm and peacful...I just close my eyes and breathe in the smell that only the rain brings. The ground is saturated, the grass so green. There is nothing like it in the whole world."

Tuesday, May 27, 2008

a room so still even time dies in there (pw)
the entire world in couting on me and they don't even know it (nj)
creating something out of nothing only to destroy it (nj)
pretty soon, I don't know what, but something is going to happen (nj)
sometimes it's our mistakes that make for the greatest ideas (nj)
and still, wanting
shut up, I am dreaming
"Why can't it all just be like a game, structured and easy. Or.. why can't you have someone to lean on when you leave someone. Why is it solely yours to handle. What if you can't handle it? What if it's just too hard to make the choice even though you are pretty sure it's the right choice to make? How do you have the courage to take all the mini leaps that lead to that one big leap?"

"I'm listening to the symphony of white noise, created by the rain gently falling on the trees outside my bedroom window. It is a soothing, relaxing sound. The air, clean and cool, works in concert with the steady music of the rain, gently lulling me into a deep, restful sleep. I wonder what dreams I will have tonight?"

"Its been so long since I saw you last, or maybe it was only yesterday. But you never looked me in the eye and I felt saddened by your indifference. This game we are playing is such a challenge. I long for your touch, your smile and just hearing your voice sings a song in my heart."
nos últimos meses, percebi algo muito ruim.

egocentrismo não é a mesma coisa que auto-confiança.

Monday, May 26, 2008

words that could've moved mountains.

LEIA ESSE POST SE VOCÊ QUISER ENTENDER ESSA TAG

eu tenho uma relação amor/ódio com palavras. ao mesmo tempo que elas são kinda desnecessárias e só servem para limitar tudo, quando se sabe usá-las, elas podem atingir níveis épicos de beleza. escrever é bom. definir é bom. falar é bom. e só podemos fazer isso, nos expressando, usando palavras.

com o passar dos tempos, várias frases me tocaram ou me chamaram a atenção. algumas foram ditas unicamente para mim, mas a grande maioria das que gosto, são, por exemplo, letras de músicas, títulos, diálogos de filmes, essas coisas. eu já tinha feito uma sessão assim no meu caderno, então farei aqui também; frases que eu gosto. eu poderia botar um link junto com a frase, lidando para o nome do cd, de que banda é, de qual filme, mas ia ser muito cansativo. então apenas vou botar alguma pequena observação em sigla, na maioria dos casos. se vc não identificar a sigla e quiser saber desesperadamente de onde é a frase, entre em contato. as que tem travessão fazem parte de um pequeno diálogo. comecemos então.


he has left us alone but shafts of light sometimes grace the corners of our rooms (asmz)
13 angels standing guard round the side of your bed (asmz)
the world is not a cold dead place (eits)
have you passed through this night? (eits)
what do you come home to? (eits)
how soon is now? (smiths)
please, please, please let me get what I want (smiths)
built then burnt (asmz)
tho you are gone I still often walk with you (asmz)
the triumph of your tired eyes (asmz)
1,000,000 died to make this song (asmz)
- are you ready for what's coming? (gybe)
- ready as I'll ever be
first breath after coma (eits)
the only moment we are alone (eits)
six days at the bottom of the ocean (eits)
your hand in mine (eits)
all of a sudden, I miss everyone (eits)
welcome, ghosts (eits)
it's natural to be afraid (eits)
so long, lonesome (eits)
greet death (eits)
with tired eyes, tired minds, tired souls, we slept (eits)
remember me as a time of day (eits)
- can you come today? (rfad)
there is a light that never goes out (smiths)
everything reminds me of her (es)
nightmares become me (es)
- you were perfect (closer)
- I still am
a word could kill her
...accidents happens so fast
você morreu hoje
sad, uncertain, beautiful...
nice tries are worthless
if I had to save someone from suicide, I'd play them this song
I didn't mean to scare you, I just think you're interesting
I'm not obsessing. I'm just curious.
lembram da minha 'uma das únicas' matérias interessantes que estou fazendo na faculdade? pois então, surgiu outro assunto relevant to my interests. a professora disse que uma das palavras-chaves para.. sei lá que coisa, é a segmentação. eu concordo em absoluto.

muito tempo atrás, eu já tinha discutido esse assunto com algumas pessoas. por exemplo... existem muitas coisas, com sistemas complexos e que vivem no nosso mundo sem termos a menor noção. por exemplo, pegue qualquer mmorpg. são classes, magias, monstros, missões. pessoas passam meses, anos, jogando e decorando tudo, vivendo tudo aquilo. passam a saber tudo sobre. então o contraste entre ela saber tanto sobre uma coisa, e você, que não faz a menor idéia do que seja aquilo, torna-se gritante. muita gente pensa "aff, se não sabe o que significa isso, nem tente ser meu amigo". realmente, às vezes até eu penso isso. não de verdade, mas que dá vontade, dá. não temos culpa, se as pessoas se limitam às suas informações plastificadas e estúpidas.

mas a segmentação não está clara, nesse caso. se pegarmos o mesmo exemplo, ela está em alguma classe, digamos. jogo muito bem com assassino, mas de bárbaro não sei nada. é isso! uma coisa não é só uma coisa; ela se ramifica para vários outros caminhos que não se faz idéia. deixando tudo mais complexo, segmentado, específico, especializado. eu gosto de metal, mas não suporto black ou power metal. eu gosto de anime, mas prefiro seinen a shoujo. eu estou b&, mas o milhouse não é um meme.

Tuesday, May 20, 2008



Sunday, May 18, 2008

dormir. este é um post para aquelas pessoas que dizem que adoram dormir. first of all, that's a lie. dormir = ficar inconsciente, e assim, você não sabe que está vivo, então você não pode gostar ou não. a menos que você seja suicida e detesta com todas as suas forças estar consciente. o bom de dormir, realmente, está nos momentos antes e depois de estar inconsciente. mais particularmente quando você acorda. mas como a maioria das pessoas acordam e não tem muito tempo para ficar enrolando na cama, você não aproveita direito. então você resolve dormir nos fins de semana ou quando não tem nada pra fazer. mas isso é perda de tempo. gastar horas só pra ficar enrolando na cama quando acorda.

eu particularmente adoro o período entre deitar na cama e ficar inconsciente. na maioria das vezes, fico pensando em coisas que quero (e não em coisas que deveriam me preocupar, como as provas de amanhã {salvo raras exceções, que me tiram o sono [nada que envolva a faculdade, lógico]}) até que começo a pensar sobre outras coisas para então enfim dormir. mas é óbvio que o melhor é acordar mesmo. menos quando interrompe um sonho bom. melhor ainda é acordar e voltar a dormir. enrolar resultando em outro sono. às vezes você até sonha de novo.


mas, para pessoas como eu, o melhor de dormir na verdade é sonhar. sonhos bons. coisas que não aconteceriam na realidade, por isso sonhos.

sonhos...

Wednesday, May 07, 2008

- nice try.
- nice tries are worthless.

"haha, muito boa essa, agora pode descer do carro."

existe uma coisa que todo mundo tem, o que a deixa extremamente relativa, chamada senso de humor. eu prezo bastante isso. quem não gosta de coisas engraçadas? e o problema é justamente esse, o que é engraçado para uns, não é muito para outros. eu detesto pessoas com senso de humor idiota. grande parte dos meus amigos tem um senso parecido com o meu, eis um motivo do pq eles são meus amigos. enfim..



senso de humor é vital na vida de uma pessoa. dá pra saber muito sobre alguém, baseando-se pelo seu senso de humor. por exemplo, se vc mostra "todo mundo em pânico 2" pra uma pessoa e ela acaba achando o filme mais engraçado da história, naturalmente o senso de humor dela tem sérios problemas. ou melhor dizendo... é totalmente comum e estúpido. now, se vc mostra "a vida de brian" e ela tem crises de riso, ela está sendo uma pessoa decente e com cérebro!

mas não é só isso! se vc ligar agora, digo... não é só saber "tal filme é hilário." mais interessante ainda é saber mais especificamente, quais cenas, falas e reações. qual cena, o que exatamente nessa parte que vc acha tão genial? isso é lógico, pois afinal, se vc escuta uma piada genial mil vezes, vc não vai rir nas mil vezes; vai rir nas primeiras e depois vai somente analisar o quão perfeita ela é e querer matar quem não concorda com vc.




ps.: o título do post é uma piada interna, minha com uns amigos. você não sabe do que se trata.

Sunday, May 04, 2008

Tuesday, April 29, 2008

e as pessoas seguem decepcionando.

juro, meu maior sonho é ficar trancado em casa, vendo filme ou whatever, ou lendo qualquer coisa, sem entrar em contato com nenhuma pessoa.



e, sim, também estou cansando de posts pequenos.

Saturday, April 26, 2008

nada ganha de estar em casa sozinho, ouvindo música boa e alta.

Monday, April 21, 2008

investir cansa.

Monday, April 14, 2008

o som de suas asas.

sinceramente, eu tenho pena de quem não é apaixonado por música. grande parte das pessoas com quem me dou bem tem um gosto musical decente (alguns chegando ao nível supremo de gosto musical), mas sempre existem aquelas onde simplesmente... a música não é algo muito presente na vida delas. como isso é possível? o que essas pessoas podem fazer para realmente gostar de música?


se você está triste, existe algo para te deixar mais triste ou mais feliz, você decide. ouvindo música, é possível expressar todo tipo de sentimento. música faz parte da vida. pessoas que não percebem isso, ou que não dão muita importância, são tão... comuns. é só pegar qualquer pessoa do país. músicas favoritas? 'ah eu gosto daquela que dava no rádio uns meses atrás.' e a pessoa canta a música e lembra dos tempos passados. mas isso não é gostar de música. isso é associar momentos da vida com músicas patéticas e modistas.




é extremamente improvável que uma pessoa assim esteja lendo o meu blog, mas caso sim, não custa dizer: escute as músicas que "você gosta." analise se realmente gosta daquilo. procure mais a respeito. peça recomendações para quem adora música. aprecie, não simplesmente escute. aprenda a gostar.
the more miles I see through the window, the more my heart aches.

Friday, April 11, 2008

hoje aconteceu algo interessante na faculdade.

a aula acabou mas, infelizmente, eu tinha que ficar lá, por causa de uma reunião acerca de um projeto experimental que preciso fazer esse semestre. o lugar de encontro era a sala do D.A. (diretório acadêmico, ou qualquer coisa que o valha), às 20h30. minha aula acabou antes, fui pra lá antes; oito e pouco. 3 pessoas estavam na sala. perguntei se alguém tinha visto alguma das pessoas que estariam na reunião, eles responderam não. e continuaram conversando.

pensei. acabei sentando. vou esperar aqui mesmo, foda-se. não satisfeito com a minha posição na cadeira, fui para o sofá mais confortável. do lado da única fêmea do aposento. permaneci o tempo inteiro olhando para a porta, aguardando as pessoas da reunião. eles falavam o tempo todo. sobre o quê? essencialmente, merda. eu não falei uma vez sequer. e não se direcionaram a mim uma vez sequer.

então chegou a minha colega que marcou a reunião. ela sentou do meu lado, pois somos bastante amigos. chegou outro cara do DA. continuam conversando, minha amiga inclusa. o assunto, agora, era cortar o cabelo. quando, como, onde, quanto pagar. um assunto desinteressante, ainda mais quando se lida com pessoas desinteressantes. todos, creio, responderam. eis que, enquanto os outros conversam entre si, a minha amiga se virou para mim e perguntou: "e tu?"


minha resposta foi um sorriso breve e um balanço de cabeça indicando não. minha amiga riu. e continuaram a conversa.

Thursday, April 10, 2008

everybody lies

- you want us to fail?
- no. but you will.

-

- I've always wondered what's on the other side.
- nothing.

Wednesday, April 09, 2008

GTFO my bl0gz!

fodam-se todos vocês!

preciso de mais amigos que concordem que IRL < internet. o mundo real é patético e me dá nojo, recuso-me a viver como uma pessoa normal nele.

Tuesday, April 08, 2008

pela minha experiência de vida, amor e obsessão têm o mesmo significado.

Monday, April 07, 2008

eu não consigo acreditar que qualquer coisa que possa sair da minha boca, possa mudar o rumo das coisas. mesmo sabendo que provavelmente é verdade (faz sentido, afinal), não consigo acreditar nisso. o pior é que não tenho desculpa. não acredito em destino e é sinal de fraqueza dizer que é culpa dele.

a minha desculpa é o medo.

Thursday, April 03, 2008

eu, caneta e papéis.

como você deve ter lido (ou não) no meu fotolog, um amiga minha me mandou um caderno pequeno em 28/12/05. 96 folhas. com que objetivo ela me mandou um caderno vazio? para que eu o use. de qualquer forma, na verdade, acho. usei muito pouco com o passar do tempo. I mean, mais de 2 anos para usar 96 folhas?

thing is, o caderno é secreto. ninguém nunca leu o caderno. consequentemente, o que escrevo nele não são coisas que eu diria pra todo mundo. contudo, há textos que eu gosto muito, e eu começarei a passá-los para cá. afinal, um dia o caderno vai acabar, e eu terei que mandar o caderno de volta para a tal amiga (que não falo há, provavelmente, mais de um ano, ou mais; distância, that is). como o caderno veio pra mim no início de 2006, eu vou botar as datas dos textos originais. e também vou botar tudo que postarei no fotolog aqui, assim você, pessoa que não acessa o meu fotolog, não precisa ir lá. também, algumas vezes, comentarei o texto.

vou começar com o de lá, e um outro, então.


27/10/07
como sabemos quando é tarde demais?

-

03/10/07
pessoas sempre dizem "seja feliz com o que você tem." pergunto-me até onde vai o conformismo.

o que é ser conformista? o que é querer demais?

Wednesday, April 02, 2008

vou explicar aqui como funciona o processo de ficar viciado em uma música.


1. você a escuta algumas vezes, até ela ficar na sua cabeça.


então duas coisas podem acontecer.

2.1 nada acontece. você continua escutando a música. ou não (se você for fraco; e por consequência não sabe nada sobre ficar viciado em uma música).

2.2 algo surge e você precisa parar de escutá-la. você precisa ficar longe da fonte onde a música se encontra. você sai, com a música na cabeça, e então volta.

quando você volta, eis então o grande dilema, tem duas opções.

3.1 botar a música de novo. é esse o caminho que eu faço. afinal, ela está na sua cabeça. ah, no repeat, óbvio. caso você siga esse passo, vá para o passo 4.

3.2 não botar a música de novo. ela continua na cabeça, você continua cantando. mas então coisas pra fazer vão surgindo. e ao invés de dar atenção para a tal música boa (sim, boa, se você está com problemas e quer saber como tirar uma música ruim da cabeça, faça o seguinte; mate-se), você ignora sua vontade de ouví-la e esquece. é uma forma relativamente confirmada de esquecer da música, por tempo indeterminado.

4. a música toca. e de novo, e de novo. quando você se cansar dela, vá para o passo 5. caso não, fique no passo 4.

5. você quer trocar de música. mas ela é boa. você pensa nos detalhes dela, no vocal, no instrumental, emociona-se ou não. caso você realmente ache que ela é boa demais, volte para o passo 4. caso realmente queira trocar de música, passo 6.

6. ouvindo a música, veja o que mais você está com vontade de ouvir, no seu hd. provavelmente nada. tem aquele cd potencialmente bom daquela banda potencialmente boa, but you're not in the mood. então você não se decide, ou realmente não tá a fim de outra coisa, fique no passo 4 pra sempre. se você realmente não aguenta mais a música, passo 7.

7. dê stop. vá fazer outra coisa. e digo realmente fazer coisas, não tomar banho, nem ir dormir, pois ela vai continuar na sua cabeça. vá ler, ou ver seriados, esse tipo de atividade. fique longe da fonte da música. se você voltar para perto da fonte, ainda com a música na cabeça, decida qual passo 3 fará.

8. por fim, durma. acorde no outro dia. se ela ainda está na sua cabeça (é muito provável que não, pelo menos comigo, uma noite de sono apaga qualquer sentimento e vontade que eu estava sentindo), passo 3. caso ela tenha sumido da sua cabeça, ache outra música que você goste tanto, para se viciar de novo.





NÃO RECOMENDO: viciar-se em alguma música (mesmo que boa) que lembre de coisas não muito agradáveis. e pior ainda, ir dormir com a música na cabeça. not gonna happen. ou pelo menos não nas primeiras duas ou três horas de cama.

e qual é a melhor parte desse post? eu me enquadro no parágrafo acima.

Tuesday, March 18, 2008

então que, por algum milagre, ou não, estou tendo uma cadeira nesse semestre na faculdade que me é realmente interessante. sabe quando eu ia falar contigo, logo após ver um filme no cinema, "esse filme ruim me deu uma idéia de post de blog, vou escrever e já falo contigo"? normalmente era pq eu pegava uma cena qualquer do filme e pensava bastante sobre ela. ou seja... o filme só me serviu pra isso. e se não fosse meu blog, não teria servido pra nada.

nessa aula, contudo, essas idéias surgem com frequência. essas "preciso escrever sobre isso no blog". hoje aconteceu duas vezes. tudo bem que são interligados, mas enfim, tive que anotar no caderno os assuntos para falar sobre eles aqui depois. tempo recorde de um para o outro. sem mais delongas, let's get down to business.


no final da aula de hoje, tivemos que escrever um texto. estavamos falando sobre comunicação virtual, intrawebz, vantagens internet > IRL, essas coisas. outros exemplos, aquelas imagens 360°, basicamente, acessar o mundo real pela internet. e a pergunta do texto era: isso tudo complementa ou substituio contato face-a-face? a professora disse que a resposta deveria ser pessoal, baseada em personal experiences. eis minha reposta (o que estiver em parênteses são comentários meus, de agora):

se formos levar em conta a minha experiência, a comunicação virtual de fato substitui o contato face-a-face. conheci muitas pessoas pela internet que prezo mais do que muitos amigos "na vida real" (vontade extrema de usar IRL). alguns, inclusive, mesmo com anos de amizade, ainda não conheci pessoalmente. como isso pode ser explicado? sentir-se mais à vontade digitando para alguém que você não está vendo, do que para alguém que pode te olhar e tocar. alguns detalhes são óbvios; não é preciso estar bem-vestido ou de banho tomado para conversar pelo computador. não é o seu corpo físico que quer se comunicar, e sim suas idéias, pensamentos e sentimentos. por outro lado, creio que nem preciso dizer as vantagens de uma conversa face-a-face em relação a uma online; contato físico, voz, nuances, sutilezas.


peguemos um caso. conheci algumas pessoas pela internet, que não são daqui, mas que digamos conheçam e/ou gostam de algumas coisas em comum comigo. até aí, a internet substituiu o face-a-face - é mais fácil saber o tipo de pessoa que queres ou irás conhecer, online, saber gostos e esse tipo de coisa. mês que vem, eu irei conhecê-las pessoalmente. então, no caso, a 'realidade', complementará a nossa relação. depois do encontro, voltaremos a conversar pelo computador; a complementação da realidade. para então seguirmos o rotineiro bate-papo, até outro encontro, meses depois, ou não.

considero esse tipo de pergunta (complementa ou substitui?) impossível de ser respondida diretamente. é o mesmo que perguntar se os scraps do orkut são multilineares ou não-lineares. não dá pra escolher um, então falo os fatos. e, na minha concepção, enrolo.

Monday, March 17, 2008

quer ser meu amigo?

Certamente você, leitor, alguma vez na vida já se sentiu excluído. Mas não me refiro aquele tipo, como "Porra, olha pra essas pessoas, não tenho nada a ver com elas" e sim a quando você de fato gosta das pessoas, mas infelizmente você não é, aparentemente, muito bem-vindo.

Conheço gente assim, que é excluída de grupos que faço parte, mas me sinto assim também, às vezes, com outros grupos. Isso prova que, para uns sou uma coisa, para outros sou outra. Ou seja, eu não sou diferente da pessoa que recuso; patética, dispensável, forçada, implorando por atenção e simplória. Para alguns.

Que porra de busca ridícula é essa para ser aceito por outros? Isso é tão... nojento e antiquado. A necessidade do ser humano de viver em sociedade atrasa e muito o mesmo. Outra prova de que seres humanos são patéticos.


Sentir-me assim não me agrada nem um pouco.

Saturday, March 08, 2008

bom, à primeira instância...

um assunto que eu acho interessante são as chamadas primeiras aparências. sabe aquilo de 'a primeira impressão é a que fica?' ok, é uma bobagem completa, mas não é totalmente sem sentido.

eu tenho uma espécie de paranóia com isso. não sempre, claro. heh, vejam só, por exemplo, pessoalmente eu não me importo muito. posso conhecer a mulher da minha vida amanhã na rua e certamente nesse momento eu não estarei nas minhas melhores aparências, digamos. contudo, quando se vai encontrar alguém da internet pela primeira vez, umas pequenas vaidades não machucam. mas, via de regra, à primeira instância, eu não me importo com isso. no fim do post falo mais sobre isso.

agora é que vem a parte interessante. pra mim, desde sempre, a internet é um lugar muito mais interessante para conhecer gente legal do que na vida real. até mesmo, de fato, já tive e ainda tenho relacionamentos virtuais muito mais interessantes, sinceros e bons do que muitos outros IRL. consequentemente, podemos dizer que eu 'me cuido' mais em como eu aparento ser virtualmente, do que na rua, na faculdade, nos círculos de amigos. ao mesmo tempo que acho isso interessante (modificar relativamente - ok, no caso que me fez criar o post não foi modificar, e sim apenas checar pra ver se tava tudo certo - suas coisas para mudar o adjetivo do 'ele parece ser adjetivo'), também acho isso patético.


é óbvio que é patético. vaidade é desprezível. não só isso, como mudar o jeito que você é ou aparenta para tentar agradar novas pessoas é algo ridículo e digno de pena. isso tudo faz parte daquele grande - como posso nominar? vai assunto mesmo, depois falo sobre isso - assunto da humanidade: tentar ser aceito. todo mundo, em alguma parte da sua vida, já fez algo idiota e não-normal para tentar ser aceito por alguém que admirava. eu já fiz. acho que mais de uma vez. não sei se ainda faço, é algo meio inconsciente, aquilo de 'tal pessoa está presente, gosto dela e quero conhecê-la melhor, não posso ser eu mesmo... ainda.' é algo triste. mas não seria assim que qualquer pessoa faz amizade com qualquer pessoa? à primeira instância, não. x conhece y, ambos acham fascinantes um ao outro e viram amigos, namorados, um casal. pelo menos é assim que dizem que funciona. nem preciso dizer que, atualmente, não é bem assim, certo?

sim, existem exceções.

Tuesday, March 04, 2008

nunca entendi tão bem como se sentem os maniáco-depressivos - e outros - que só conseguem viver "normalmente" com o uso de remédios.

Sunday, February 24, 2008

grupos de amizade não gostam de novos membros. se tem um grupo de pessoas que você acha legal, e gostaria de se dar bem com eles: não o faça.

Friday, February 15, 2008


jogos são divertidos. jogos para computador são mais divertidos. jogos online para computador são mais divertidos ainda.


meu ponto são os casos extremos de vício em MMORPGs. li na internet faz pouco que, sei lá quanto tempo atrás, uma menina morreu de exaustão por ficar 3 dias jogando WoW sem parar, para tentar fazer tal coisa no jogo. também já vi imagens do tipo acima, dessa vez SC, na internet. interessante que ambos jogos são da blizzard, hehe, e ainda falta D:LoD. mais interessante ainda é como eles fazem para não perderem público. se fosse só o jogo online, sem nada demais, seria divertido, mas cansaria rápido; a questão é que eles fazem muitas coisas diferentes online, "se você conseguir tal, ganha aquilo e tudo mais ." isso é muito comum. mas, o mais famoso, sem dúvida, WoW, na verdade, é um dos jogos que mais acontece isso, pessoas que não tem nada pra fazer, passam muitas e muitas horas jogando. não tenho nada contra isso. meu post, aliás, é para justamente o oposto.

meu caso, cof cof, seria com outro estilo de jogo. os famosos FPSs. CS, UT, e por aí vai. no meu caso, o escolhido é BF2. estou há alguns minutos sem jogar e está difícil não pensar em como seria estar jogando. e pior é que o meu jogo trava. imagina se não travasse.

outro ponto relevante, notei isso quando fui passar uns dias na casa de uns amigos em poa, é que esse tipo de coisa serve não só como atividade durante tédio, mas também como alívio e fuga. o primeiro caso, é o tipo de pessoa que não faz nada da vida. então passa o dia todo, literalmente, jogando - ou todo tempo de férias, no meu caso. o segundo caso, alívio e fuga, são pessoas que trabalham/estudam. após gastar o tempo fazer as tais atividades necessárias, vão imediatamente para o jogo, pra desestressar e relativos.




é prejudicial e eu recomendo. não vejo nada de errado em passar 14 horas seguidas jogando no computador. ou em comer jogando. ou em não olhar para a pessoa, quando nos atrapalham, e simplesmente responder por cima, ou, se a pessoa insite, olhar pra ela irritado e dizer "que foi, porra?!" todos os humanos já preenchem suas vidas com coisas fúteis, nada como fazer isso de formas óbvias.

Friday, February 01, 2008

então.

existe algo neste mundo, para pessoas como eu, que é no mínimo interessante; conhecer pessoas novas. no nosso caso, conhecemos-as por dois motivos. 1, interesse pessoal, sexual e/ou materialista. 2, para que a pessoa nos conheça. um motivo mais egoísta, claro.

então, você acaba conhecendo a pessoa, sabe, ela percebe certas coisas sobre você, sendo que já nem estás lá querendo conhecê-la melhor, meio que "já fiz a minha parte, agora é só falar comentários épicos e geniais, esse tipo de coisa". e outra, você já está achando tudo isso meio enfadonho, né, fazer social cansa, além de ser relativamente desnecessário.

eis que enfim, acontece o motivo por qual eu criei este tópico; opiniões. tudo bem você dar opiniões sobre filmes e livros; foda-se se a tal pessoa nova irá concordar ou não. agora, o contrário não rola. a vontade de conhecer melhor a pessoa dispenca drasticamente em proporção ao tamanho da merda que ela falou.


não irei pedir para que vocês se controlem nessas horas, pois sei que quem lê isto aqui, são pessoas legais com gostos - relativamente - épicos. mas façam comigo: sempre que esse tipo de coisa acontecer, pensem em reticências ou façam facepalm mentalmente. e parem de falar com a pessoa estúpida.