Monday, December 19, 2005

vamos falar um pouco sobre esse conceito de anti-vida.


eu, incondicionalmente, amo a vida. isso me é bom e ruim. bom no sentido mais amplo. ruim em um específico sentido que não quero mencionar aqui. sendo um amante da vida, aproveito ela ao máximo que posso. amo grama molhada, andar de pés descalços (embora não faça isso nunca), dormir, o som dos pásssaros e todas esses detalhes bonitos da vida e blá blá blá.


mas e as coisas ruins? que fazem mal? corrupção, morte, desespero, suicídio, violência? cigarro, doenças? a anti-vida? isso sim. é o lado inexplorado da vida. é o verdadeiro 'quem entra, não sai nunca' (bom, talvez saia sim, evangélico ou qualquer merda do tipo).


todo mundo já viu filmes com finais felizes, cenários alegres, personagens bonitos e únicos. e quem não está cheio deles? i know i am.

pq nunca exploram a anti-vida?


pq é perigoso. para explorar isso, tem que ser consciente ao extremo e ter muito auto-controle. provavelmente, a anti-vida sugaria a pessoa. se a pessoa começa a pensar coisas 'feias', e gostar delas, é muito provável que ela faça as coisas. agora, alguém consciente, usa sua posição em cima do muro, para fazer algo produtivo. informar, inventar.

por exemplo, fazer um livro. mas aí é que tá, a pessoa tem que criar, aquela idéia de anti-vida perfeita e exata, e não praticá-la. isso sim é muito difícil.



bom, já fugi do assunto. mas acho que deu pra entender.